quarta-feira, 9 de julho de 2025

Texto para Interpretação: As Abelhas

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 As Abelhas 


1 As abelhas nos dão um grande exemplo de desapego. 

Após construírem a colmeia, elas a abandonam. E não a deixam morta, em ruínas, mas viva e repleta de alimento. Todo mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado. Batem asas para a próxima morada sem olhar para trás. 

5 Num ato incomum, abandonam tudo o que levaram a vida para construir. Simplesmente soltam-no sem preocupação, se vai para outro. 

Deixam o melhor que têm, seja para quem for – o que é muito diferente de doar o que não tem valor ou dirigir a doação para alguém de nossa preferência. 

Se quisermos ser livres, parar de sofrer pelo que temos e pelo que não temos, devemos 10abrigar um único desejo: o de nos transformar. Assim, quando alguém ou algo tem de sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda. 

O sofrimento vem da fixação a algo ou a alguém. 

O apego embaça o que deveria estar claro: por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa entrar. 

15 Se não abrirmos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?


1. Segundo o texto, qual é o grande exemplo dado pelas abelhas? 

a) O abandono das coisas úteis. 

b) O uso apenas do que nos é suficiente. 

c) O desprendimento pelas coisas. 

d) A fixação por algo ou alguém. 


2. Assinale a aprendizagem INCORRETA em relação aos atos praticados pelas abelhas. 

a) Falta de preocupação com aquilo a que renunciam. 

b) Deixam algo, mas ainda repleto de coisas necessárias. 

c) Doam o melhor que têm, sem pensar em quem usufruirá. 

d) O apego à próxima morada. 


3. Para sermos livres e para não sofremos pelo que temos ou deixamos de ter, infere-se que devemos. 

a) mudar a nossa forma de encarar os fatos. 

b) aumentar a ilusão de que tudo pode dar certo. 

c) dar novo sentido à nossa vida. 

d) abandonar tudo que nos faz mal.


 4. Em relação à expressão “Se não abrirmos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?” (Linha 15), todas as afirmativas estão corretas, EXCETO: 

a) Se insistirmos em permanecer nas coisas mais do que o tempo necessário, iremos perder o sentido das etapas seguintes. 

b) É a resistência que nos dá a oportunidade única de alongar as expectativas e de expandir a vida. 

c) É importante saber deixar vir as coisas, as oportunidades, as pessoas, os momentos e, após usufruir de tudo isso, devemos saber deixá-los ir. 

d) Desapegar é um ato importante se quisermos principiar um novo recomeço na vida.


5. Considere o trecho: “Após construírem a colmeia, elas a abandonam.” (Linha 2). Sobre a construção desse trecho, é correto afirmar, EXCETO: 

a) O pronome pessoal ‘elas’ retoma o termo ‘abelhas’. 

b) O pronome oblíquo átono ‘a’ retoma o termo ‘abelhas’. 

c) Os verbos do trecho concordam com o termo ‘abelhas’. 

d) O pronome oblíquo ‘a’ refere-se ao termo colmeia. 


6. No trecho “Deixam o melhor que têm, seja para quem for [...]” (linha 7), a que termo se refere o verbo em destaque? 

a) Mel. 

b) Colmeia. 

c) Desapego. 

d) Abelhas.


8. Observe o trecho: “O apego embaça o que deveria estar claro [...]” (linha 13). A palavra em destaque, nesse contexto, tem o mesmo sentido de 

a) apaga. 

b) retira. 

c) dificulta. 

d) reduz. 

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Interpretação de Tirinhas - Armandinho. Fundamental II

 Leia o texto que segue e responda às questões 01 e 02.




1. Levando em conta a leitura da tirinha acima, é possível afirmar que ela: 

a) trata da dificuldade, cada vez maior, de compra da cesta básica pela população. 

b) trata, claramente, de uma crítica à redução do poder de compra da população. 

c) trata de uma crítica às diferenças entre o que é anunciado e o que é, de fato, entregue. 

d) trata de itens alimentares básicos de consumo da família brasileira de classe média. 

e) trata da relação entre um pai solteiro e seu filho, no que toca às atividades domésticas.


2. A partir da análise da parte textual da tirinha acima, julgue os itens abaixo: 

I. No trecho Filho, é só pra guardar as compras..., a vírgula após a palavra Filho pode ser retirada sem que se altere o sentido do trecho; 

II. Se no trecho A “dúzia de ovos” agora tem só dez houvesse a mudança de A “dúzia” para As “dúzias”, não haveria necessidade de qualquer outra mudança no restante da frase; 

III. Se no trecho O “quilo” da granola tem só 800 gramas o numeral fosse escrito por extenso, deveria ficar assim: oitocentas gramas. 

Marque a opção CORRETA: 

a) Somente o item I está correto. 

b) Somente o item II está correto. 

c) Somente o item III está correto. 

d) Todos os itens estão corretos. 

e) Todos os itens estão incorretos.




3. A partir da leitura da tirinha acima, é possível afirmar que o verbo espremer, no contexto em que ocorre, significa: 

a) comprimir. 

b) apertar. 

c) interrogar. 

d) estreitar. 

e) sufocar. 


4. A forma verbal ´´está´´, na tirinha acima, é acentuada pela mesma regra encontrada em uma única palavra abaixo: 

a) máximo. 

b) lápis. 

c) área.

d) babá. 

e) árduo.




5. A partir da leitura da tirinha acima, é possível afirmar que: 

a) ela trata do trânsito caótico e desordenado das grandes cidades brasileiras. 

b) ela trata da poluição causada pelos veículos automotores nas ruas das cidades. 

c) ela trata da dificuldade para brincar encontrada pelas crianças em espaços públicos. 

d) ela não traz uma crítica social, pois se trata de uma mera observação cotidiana. 

e) ela critica a dificuldade de acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.


Interpretação de Quadrinho. Ensino médio.

 



1. O texto compara o trabalho docente ao processo de criação de cerâmica e cultivo de flores. Qual é a principal mensagem transmitida por esta comparação? 

a) Ensinar é uma atividade simples, sem grandes desafios. 

b) O trabalho do professor é mecânico e pouco criativo, como o de um artesão. 

c) O trabalho de um professor é rápido, semelhante ao plantio e colheita. 

d) O trabalho docente exige paciência e dedicação, mas resulta em conquistas significativas.

e) A docência é um trabalho que sempre resulta em recompensas financeiras. 


2. No último quadro do texto, o que simboliza o vaso de flores ao lado da aluna formada? 

a) O esforço do aluno em se formar sem a influência dos professores. 

b) A recompensa financeira que os alunos proporcionam aos professores. 

c) O florescimento do aprendizado e o sucesso alcançado pelo trabalho do professor. 

d) Um presente físico dado aos professores por seus alunos. 

e) O reconhecimento público do professor como o único responsável pelo sucesso dos alunos. 


3. Sobre os elementos da textualidade, qual recurso textual mais contribuiu para a coerência no texto? 

a) A falta de relação entre os quadros e o texto. 

b) A utilização de frases desconexas que não se relacionam entre si. 

c) A repetição constante das mesmas ideias, sem variação temática. 

d) A progressão temática que conecta o trabalho do professor às etapas de formação dos alunos. 

e) A ausência de conexão entre o trabalho do professor e o resultado final.


4. Qual elemento da textualidade é preponderante a partir do uso das metáforas no texto? 

a) Coesão, ao repetir termos de forma literal. 

b) Intencionalidade, ao relacionar a docência ao trabalho artesanal e agrícola. 

c) Informatividade, ao trazer informações concretas sobre agricultura. 

d) Aceitabilidade, ao omitir elementos do processo de ensino. 

e) Situacionalidade, ao desconsiderar o contexto escolar. 


5. No trecho “Agora, é ensinar o processo de germinação...”, a palavra “germinação” é formada por: 

a) Formação por hibridismo, combinando elementos de línguas diferentes. 

b) Composição por aglutinação, com a fusão de duas palavras. 

c) Derivação prefixal, com o acréscimo do prefixo “germ-”. 

d) Formação por justaposição, com a junção de termos sem alteração. 

e) Derivação sufixal, com o acréscimo do sufixo “-ção” ao radical “germin-”.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Charges para Interpretação - Ensino Médio

 Leia o Texto para responder às questões 01 e 02.



1.  Da leitura da linguagem verbal e não verbal, infere-se que o objetivo da charge é:

a) divulgar informações sobre as espécies de animais habitantes do Pantanal. 

b) informar o leitor sobre a existência de onças-pardas em um bioma brasileiro. 

c) retratar de forma irônica consequências de queimadas para a fauna regional. 

d) narrar uma fábula com temática nas características físicas da fauna pantaneira.


2.  Na charge, a expressão “onça preta” é usada pela ave para se referir a uma: 

a) espécie de felino incomum no Pantanal. 

b) característica física permanente em felinos. 

c) qualidade temporária em onças pantaneiras. 

d) ocorrência atípica vivida por onças no Pantanal.



3. Inspirada na conhecida fábula do ´´Beija-Flor´´ e adaptada para o contexto brasileiro, a charge:

a) debocha de pequenas ações que, como a do beija-flor, contribuem significativamente para preservar florestas. 

b) critica, em tom de sátira e ironia, a quem zomba a eficácia de ações individuais para gerar mudanças. 

c) sugere que apenas ações realizadas por profissionais podem evitar ou acabar com incêndios florestais. 

d) exalta o pensamento cético da anta de que ações individuais como a do beija-flor não surtem resultados positivos. 


4. No uso da palavra “anta” pelo beija-flor, verifica-se o seguinte mecanismo de produção de sentido: 

a) inferência. 

b) citação. 

c) polissemia. 

d) pressuposto. 


5. Considerando-se a charge abaixo, a sua principal ideia se encontra na alternativa:

a) Quando há investimentos na área de educação, há melhora no aprendizado dos alunos. 

b) Uma classe docente desmotivada reflete-se em uma classe discente com déficit de aprendizado. 

c) Quanto mais os alunos participam das aulas, mais eles aprendem. 

d) Investimentos na educação geram resultados negativos no aprendizado.


Interpretação de Quadrinhos. Ensino Fundamental II

 Leia atentamente a história de Maurício de Souza com os personagens rurais Chico Bento e Rosinha.



1. Sobre a história, analise as afirmativas. 

I. O enfoque da história está na não compreensão da mãe do gesto gentil de Chico Bento. 

II. Mesmo os personagens sendo infantis, a história trata de cortesia e delicadeza. 

III. No terceiro e no quinto quadrinhos, as falas de Rosinha e da mãe mostram uma variedade linguística geográfica da língua. 

IV. A linguagem utilizada pelos personagens revela que eles não têm qualquer nível de escolaridade e que moram na zona rural. 

Estão corretas as afirmativas 

a) II e III, apenas. 

b) I, II e III, apenas. 

c) I, III e IV, apenas. 

d) II e IV, apenas.


Leia a tirinha a seguir.



2. Diante do contexto da conversa entre os batráquios, a fala da rã Zinza no último quadrinho dessa tirinha permite inferir que ela: 

a) não tem dinheiro para comprar um sofá.

b) não se sente confortável de morar numa vitória-régia. 

c) não gosta de receber visitas. 

d) não gosta de responder perguntas. 










Tirinhas para Interpretação. Ensino Fundamental II

 1. O humor da tira se constrói a partir do uso da polissemia das palavras. Considerando a parte verbal e visual da tira infere-se que:

a) As placas de trânsito do 1º e 2º quadrinhos não possuem uma coerência com a mensagem do quadrinho final. 

b) A atitude do motorista demonstra que ele possui o conhecimento do significado assumido, no último quadrinho, pela palavra “reduza” desde o 1º quadrinho. 

c) A palavra “reduza” assume um novo sentido no último quadrinho que muda a perspectiva do motorista. 

d) Apenas a placa do 1º quadrinho possui uma coerência com a placa do quadrinho final. 

e) O motorista demonstra ser imprudente não seguindo corretamente o indicado pela sinalização.



2. Qual figura de linguagem está sendo utilizada no último quadro da tirinha abaixo?

 a) Metonímia. 

b) Onomatopeia. 

c) Hipérbole. 

d) Eufemismo.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Música para Interpretação - Amei Tanto. Clara Nunes

 Amei tanto

Nunca fui covarde 

Mas agora é tarde 

Amei tanto 

Que agora nem sei mais chorar 

Vivi te buscando 

Vivi te encontrando 

Vivi te perdendo 

Ah, coração, infeliz até quando? 

Para ser feliz 

Tu vais morrer de dor 

(Clara Nunes)


1. “Nunca fui covarde, mas agora é tarde” 

Nos versos acima há uma palavra que confere um aspecto durativo à ação verbal. 

Assinale-a:

a) Nunca 

b) Covarde 

c) Fui 

d) Agora 

e) Mas

 

2. “Amei tanto 

 Que agora nem sei mais chorar” 

A conjunção ´´que`´.

a) Revela um intuito final do eu lírico. 

b) Reduz uma locução conjuntiva iniciada por `´tanto`´. 

c) Introduz um complemento regido de preposição. 

d) Exprime proporcionalidade e concomitância. 

e) Introduz uma oração que exprime um efeito da oração anterior.






quarta-feira, 11 de junho de 2025

Tirinha para Interpretação - Calvin. Ensino Médio



1. Na tira, Calvin entra animado em casa e conta à sua mãe que vai participar de uma peça de teatro na escola. Por que ele afirma que seu personagem vai levar todo mundo às lágrimas? 

a) Ele vai levar o público às lágrimas por causa do teor comovente de qualquer peça de teatro sobre nutrição. 

b) Calvin vai representar uma erva da família das aliáceas, e essas plantas sempre causam comoção nas pessoas. 

c) Calvin vai representar a cebola e ele conta à sua mãe na tira que esse personagem tem uma história de vida de sofrimento e dor. 

d) Calvin será a cebola na peça da escola, e, em geral, choramos ao cortar cebola, por isso o público irá às lágrimas. 

e) Calvin será Romeu na peça “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, e todos irão às lágrimas com a morte do personagem no final.


2. No primeiro quadrinho, Calvin diz: “Mãe, consegui um papel na peça da escola!”. 

As palavras destacadas podem ser corretamente substituídas, sem comprometer o sentido da frase, respectivamente por: 

a) personagem - encenação. 

b) ação - parte. 

c) dever - artefato. 

d) folha - enredo. 

e) atribuição - elemento. 


3. A mãe de Calvin pergunta ao menino, no último quadrinho, “Qual é a peça?”. 

A palavra “Qual” é um(a):

a) preposição acidental. 

b) artigo indefinido. 

c) pronome interrogativo. 

d) advérbio de dúvida. 

e) substantivo simples.


4. Nos trechos da tirinha “Mãe, consegui um papel na peça da escola!” e “Que beleza, Calvin.”, a vírgula é utilizada com base em qual regra gramatical? 

a) Para isolar elementos repetidos. 

b) Para isolar o vocativo, termo que serve para invocar, chamar ou nomear uma pessoa. 

c) Para separar, na datação de um escrito, o nome do lugar. 

d) Para separar, num período, as orações da mesma natureza que tenham certa extenso. 

e) Para indicar o término de uma oração declarativa.


5. Em relação à frase de Calvin, no terceiro quadrinho, “Meu personagem vai levar todo mundo às lágrimas no fim do segundo ato!”, analise as afirmativas a seguir e classifique-as em verdadeiro (V) ou falso (F).


Em seguida, marque a alternativa correta. 

( F ) O termo “levar” é classificado gramaticalmente como verbo e está no tempo passado (pretérito). 

( V ) A palavra “lágrimas” é um substantivo feminino e está no plural. 

( F ) “Meu” é uma preposição essencial. 

( V ) A palavra “segundo” é um numeral ordinal e equivale a um adjetivo na frase. 


a) V – V – V – V 

b) V – V – F – F 

c) F – V – V – V 

d) F – V – F – V 

e) F – F – F – F

domingo, 8 de junho de 2025

Música para Interpretação - Carta ao Tom 74. Toquinho.

Carta ao Tom 74 

1 Lembra que tempo feliz, ai, que saudade! 

2 Ipanema era só felicidade. 

3 Era como se o amor doesse em paz [...] 

4 Esse Rio de amor que se perdeu. 

5 Mesmo a tristeza da gente era mais bela. 

6 E além disso se via da janela um cantinho de céu e o 

7 Redentor. 

8 É, meu amigo, só resta uma certeza. 

9 É preciso acabar com essa tristeza. 

10 É preciso inventar de novo o amor.

(Toquinho)


1. Em relação à compreensão e interpretação do texto, é correto afirmar que:

a) o elemento “Rio” (linha 4) está em letra maiúscula pois se refere ao município do Rio de Janeiro, logo “Redentor” (linha 7) diz respeito ao famoso ponto turístico Cristo Redentor. 

b) depreende-se do trecho “Mesmo a tristeza da gente era mais bela” (linha 5) que antes, mesmo tristes, as pessoas eram mais bonitas. 

c) no trecho “um cantinho de céu e o redentor” (linha 7), o termo “redentor” refere-se a uma pessoa que redime os seus pecados. 

d) infere-se do texto que “Ipanema” (linha 2) é um bairro famoso de Salvador.


2. Manteria a correção gramatical e o sentido do texto a seguinte reescrita do trecho “É preciso inventar de novo o amor.” (linhas 9-10). 

a) É, amor, preciso de novo inventar. 

b) É preciso reinventar o amor. 

c) De novo, amor, é preciso inventar. 

d) É preciso, amor, de novo inventar.


3. A palavra “inventar” (linha 9) tem o mesmo sentido de: 

a) tramar. 

b) realizar. 

c) delirar. 

d) criar.


4. O emprego do acento agudo na palavra “céu” justifica-se pela mesma regra de acentuação gráfica da palavra: 

a) pública. 

b) próximo. 

c) véu. 

d) anergético.

 

5. No trecho "Lembra que tempo feliz, ai, que saudade!” (linha 1), 

a) o termo “lembra” sugere falta de memória. 

b) a palavra “saudade” expressa nostalgia. 

c) a interjeição "ai" expressa satisfação. 

d) o termo “tempo” expressa condições climáticas.


6. No trecho “Mesmo a tristeza da gente era mais bela” (linha 5), o sentido do texto seria mantido se o substantivo “tristeza” (linha 9) fosse substituído por: 

a) ansiedade. 

b) melancolia. 

c) esperança. 

d) animação. 


7. No trecho "É, meu amigo, só resta uma certeza " (linha 8), é correto afirmar que o uso das vírgulas: 

a) prorroga o discurso para acrescentar humor à situação. 

b) apresenta falta de conexão entre o narrador e o interlocutor. 

c) indica pausa na fala do narrador, enfatizando o vocativo "meu amigo". 

d) apresenta posse em “meu amigo” entre o narrador e o interlocutor.


8. No trecho "Lembra que tempo feliz, ai, que saudade!" (linha 1), o uso das vírgulas:

a) torna a leitura mais rápida e fluida. 

b) não é necessário para a estrutura da frase. 

c) é irrelevante para as emoções expressas na frase. 

d) dá ênfase às emoções “ai” e “que saudade!”.


9. Assinale a alternativa cuja palavra está empregada de acordo com a mesma regra ortográfica do substantivo “tristeza” (linha 5). 

a) framboeza. 

b) fortaleza. 

c) glorioza. 

d) doloroza.




sábado, 31 de maio de 2025

Interpretação de Quadrinho - Mafalda. Fundamental II

 Leia atentamente a tirinha a seguir da personagem Mafalda, de Quino.




1. Depreende-se do trecho “Mas por que eu tenho que fazer isso?” que Mafalda está com: 

a) indiferença. 

b) desobediência. 

c) curiosidade. 

d) dúvida.


2. Depreende-se do trecho “Porque eu estou mandando, e eu sou sua mãe” que a mãe de Mafalda está:

a) apresentando uma explicação. 

b) ignorando o questionamento. 

c) reforçando sua autoridade. 

d) mostrando preocupação.


3. O texto manterá o sentido original e a correção gramatical, caso se substitua: 

a) “nos” por nós. 

b) “tenho” por venho. 

c) ”mas” por mais. 

d) “diplomamos” por graduamos.


4. O principal ponto de vista expresso no diálogo é de:

a) hierarquia familiar. 

b) valor das conquistas compartilhadas. 

c) conflito entre autoridade e igualdade na relação mãe-filho. 

d) dificuldade de comunicação entre gerações diferentes. 


5. O termo “mandando” poderia ser substituído, sem a perda de sentido, por: 

a) ordenando. 

b) pedindo. 

c) questionando. 

d) declamando.


6. Os termos "MÃE!!", “FILHA!” e “NÃO FOI?” estão em caixa alta para:

a) expressar dúvida intensa. 

b) destacar a importância das palavras dentro do diálogo. 

c) indicar aumento na tensão entre as personagens. 

d) transição de temas diferentes no diálogo.


7. O antônimo do termo “mandando” é: 

a) obedecer. 

b) comandar. 

c) admirar. 

d) decretar.


8. O uso do termo “por que” no trecho "Por que eu tenho que fazer isso?” apresenta: 

a) motivo ou razão. 

b) condição ou hipótese. 

c) consequência ou resultado. 

d) comparação ou contraste.


9. O acento agudo na palavra “título” justifica-se por se tratar de uma: 

a) oxítona. 

b) paroxítona. 

c) proparoxítona. 

d) sílaba átona


10. Assinale a alternativa cuja palavra está de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica da palavra “título”. 

a) lírico. 

b) sábio. 

c) régua. 

d) juízo.



quinta-feira, 29 de maio de 2025

Música para Interpretação: A Dois Passos do Paraíso. Blitz.

A Dois Passos do Paraíso 

Longe de casa 

Há mais de uma semana 

Milhas e milhas distante 

Do meu amor

 

Será que ela está me esperando 

Eu fico aqui sonhando 

Voando alto, perto do céu 


Eu saio de noite andando sozinho 

Eu vou entrando em qualquer bar 

Eu faço meu caminho 

O rádio toca uma canção 

Que me faz lembrar você, eu 

Eu fico louco de emoção 

E já não sei o que vou fazer

 

Estou a dois passos do paraíso 

Não sei se vou voltar 

Estou a dois passos do paraíso 

Talvez eu fique, eu fique por lá 

Estou há dois passos do paraíso 

Não sei porque que eu fui dizer bye bye 

Bye bye, baby, bye bye


A Rádio Atividade leva até vocês 

Mais um programa da séria série 

Dedique uma canção a quem você ama

Eu tenho aqui em minhas mãos uma carta 

Uma carta d'uma ouvinte que nos escreve 


E assina com o singelo pseudônimo de 

Mariposa Apaixonada de Guadalupe

Ela nos conta que no dia que seria 

O dia do dia mais feliz de sua vida 

Arlindo Orlando, seu noivo

 

Um caminhoneiro conhecido da pequena 

E pacata cidade de Miracema do Norte 

Fugiu, desapareceu, escafedeu-se 

Oh! Arlindo Orlando, volte 

Onde quer que você se encontre

 

Volte para o seio de sua amada 

Ela espera ver aquele caminhão voltando 

De faróis baixos e para-choque duro 

Agora uma canção canta pra mim 

Eu não quero ver você triste assim


Estou a dois passos do paraíso 

E meu amor, vou te buscar 

Estou a dois passos do paraíso 

E nunca mais vou te deixar 

Estou a dois passos do paraíso 

Não sei porque eu fui dizer bye bye


1. A letra da canção da banda Blitz apresenta algumas particularidades em relação à sua linguagem em virtude de: 

a) Utiliza discurso indireto quando a personagem fala ao ser amado. 

b) Pela presença de palavras grafadas em discordância com a norma padrão, aproximando-a de um registro oral. 

c) Em toda a letra há, por uma questão de estilo, expressões que remetem à linguagem de um programa de tv. 

d) Percebe-se uma relação de intertextualidade quando a linguagem típica de canção é misturada com elementos de um programa de rádio. 

e) O sentimento idealizado pelo ser amado expresso em vários pontos da canção.


2. Se no trecho abaixo fosse trocado o pronome pessoal “Eu” por “Nós” quantas outras alterações seriam necessárias para efeitos de concordância? 

Eu saio de noite andando sozinho 

Eu vou entrando em qualquer bar 

Eu faço meu caminho 


Marque a alternativa CORRETA: 

a) 5 

b) 8 

c) 6 

d) 3 

e) 9 


3. A partícula “se” é um dos coringas da língua portuguesa, sendo usada em diferentes contextos e tendo diferentes classificações morfossintáticas. 

Assinale a alternativa em que esta partícula tenha a mesma classificação da frase abaixo: 


Não sei se vou voltar.” 

Alternativas: 

a) Pedro e Maria deram-se as mãos 

b) Você fez o que lhe pedi? Se fiz! 

c) Fale-me se estou certo ou errado.

d) Vendem-se filhotes de cachorro de raça. 

e) Se você não chegar cedo, teremos que improvisar um apresentador.


4. Na penúltima estrofe da canção há a presença de linguagem típica de um programa de rádio antigo. Isso se deve a várias razões, EXCETO: 

a) Linguagem caricata, repleta de gírias. 

b) Discurso direto, por meio de verbos no modo imperativo. 

c) Presença de trechos em primeira pessoa, o que dá mais intimidade com o fictício ouvinte. 

d) Linguagem extremamente rebuscada, característica comum à época. 

e) Trechos em que nitidamente se é dirigido a um interlocutor por meio da forma de tratamento “vocês”.


5. Assinale a alternativa em que a expressão destacada recebe a classificação sintática CORRETA entre parênteses: 

a) Eu saio de noite (objeto indireto). 

b) "Dedique uma canção a quem você ama" (oração subordinada substantiva objetiva indireta). 

c) Estou a dois passos do paraíso (Adjunto adnominal). 

d) E nunca mais vou te deixar (objeto indireto). 

e) Longe de casa (Complemento nominal).

 





Letra de Música para Interpretação. E Agora José, Carlos Drummond de Andrade.

  JOSÉ E agora, José?  A festa acabou,  a luz apagou,  o povo sumiu,  a noite esfriou,  e agora, José?  e agora, você?  você que é sem nome,...