É mais seguro não confiar nesse velho
ditado. “Só o dono consegue interpretar o latido
do cachorro”, afirma Hannelore Fuchs, veterinária,
psicóloga e especialista em comportamento animal,
de São Paulo. “É claro que o cão que late pode
morder, especialmente se for desafiado”. E saber
as reais intenções do bicho é muito difícil.
Quando
os cachorros estão bravos, o pelo das costas fica
eriçado e as orelhas em pé. Mas, se o totó for de
uma raça com as orelhas caídas e de pelo longo,
infelizmente, não dá para perceber isso. Portanto,
o melhor mesmo é passar longe. E nem sempre o
rabinho balançando é sinal de amizade. “Ele pode
mexer a cauda numa reação a uma situação de
conflito, decidindo se vai atacar ou não”, explica
Fuchs.
1. De acordo com as informações do texto, assinale
a alternativa correta.
a) Todo cachorro que late demais morde apenas
estranhos.
b) É preciso observar a orelha do cão para saber
suas atitudes, independente da raça.
c) O ideal é não confiar nos cachorros.
d) Sempre que um cão balança o rabo, ele está feliz.
2. A afirmação: “É claro que o cão que late pode
morder, especialmente se for desafiado”, significa
corretamente que:
a) Um cachorro que morde, late antes para avisar.
b) Sempre que um cão for provocado ele irá morder.
c) Melhor não desafiar um cachorro, ele pode
morder.
d) Ao se sentir desafiado, o cachorro pode latir.
3. As aspas inseridas em: “Só o dono consegue
interpretar o latido do cachorro”, tem a função de:
a) Chamar a atenção do leitor.
b) Isolar uma expressão desconhecida.
c) Marcar uma citação de um livro.
d) Sinalizar a fala da veterinária.
4. Assinale a alternativa em que a flexão para o
plural está INCORRETA.
a) Animal – animais.
b) Difícil – difíceis.
c) Reação – reação.
d) Melhor – melhores.
5. Assinale a alternativa em que as palavras estão
escritas corretamente.
Um cabo e um soldado de serviço dobravam a esquina, quando perceberam que a multidão fechada em círculo observava algo. O cabo foi logo verificar do que se tratava.
Não conseguindo ver nada, disse, pedindo passagem:
─ Eu sou irmão da vítima.
Todos olharam e logo o deixaram passar.
Quando chegou ao centro da multidão, notou que ali estava um burro que tinha acabado de ser atropelado e, sem graça, gaguejou dizendo ao soldado:
─ Ora essa, o parente é seu.
(Revista Seleções. Rir é o melhor remédio).
1. O humor da história está no fato de
a) o cabo e o soldado terem dobrado a esquina.
b) o soldado não se interessar pelo que estava acontecendo.
c) a multidão deixar o cabo passar para ver o que ocorria.
d) o burro ter sido atropelado e não ter sido socorrido por ninguém.
e) o cabo dizer que era parente da vítima, ou seja, um burro.
2. Assinale a alternativa INCORRETA.
a) O soldado e o cabo estavam de serviço.
b) A multidão estava curiosa ao redor do burro.
c) O cabo mentiu à multidão para passar.
d) O cabo e o soldado eram parentes da vítima.
e) A multidão deu passagem para o cabo passar.
3. O cabo gaguejou porque estava
a) com medo.
b) sem graça.
c) com vergonha.
d) com curiosidade.
e) de serviço.
4. No texto,
a) apenas o cabo fala.
b) apenas o soldado fala.
c) o cabo e o soldado falam.
d) o cabo e a multidão falam.
e) o soldado e a multidão falam.
5. O cabo afirmou que era parente da vítima para
a) socorrer seu irmão burro que tinha sido atropelado.
b) ajudar o burro atropelado, que era irmão do soldado.
c) passar à frente das pessoas e ver o que havia ocorrido.
d) mostrar que se encontrava em horário de serviço.
e) disputar espaço com o soldado que estava com ele.
6. Assinale a alternativa que NÃO apresenta um verbo destacado.
Pesquisadores do Pantanal estão tentando salvar da extinção o tucura, uma das raças de gado mais antigas da região e mais
adaptadas a ela.
Atualmente, restam apenas cerca de 500 exemplares entre os quase três milhões de cabeças de gado da área.
Também conhecido como bovino pantaneiro, o tucura já foi dominante entre os rebanhos locais, mas foi deixado de lado quando
começou a importação maciça de raças muito maiores, como o nelore e outros zebus, a partir da década de 1950.
O tucura chegou à região há mais de 300 anos, junto com os colonizadores ibéricos. Durante esse tempo, a raça foi se
adaptando ao complexo ambiente pantaneiro − que tem longos períodos de seca e de cheia. Um de seus principais diferenciais é
justamente este: quando outras raças já não conseguem mais pastar na vegetação inundada, ele ainda consegue resistir na região
por mais tempo. Isso acontece porque suas patas e cascos são mais resistentes à água. Uma ajuda e tanto no Pantanal, onde
fazendas podem ficar submersas por até seis meses.
Apesar dessas características, o tucura parecia se encaminhar inevitavelmente para a extinção. Afinal o porte compacto que
lhe garante maior sobrevivência ante as intempéries pantaneiras é também seu maior defeito para os produtores: menos carne para
vender.
(Giuliana Miranda. Folha de S. Paulo, Ciência).
1. É correto concluir do texto que:
a) o gado tucura estaria livre da extinção se esse animal sobrevivesse melhor no Pantanal, assim como as demais raças
criadas na região.
b) a região do Pantanal é considerada imprópria para a criação de gado, pois boa parte dela permanece alagada durante o
ano.
c) a razão principal da extinção do tucura no Pantanal está na menor produção de carne diante da produtividade de outras
raças introduzidas na região.
d) a preferência pela carne do gado tucura comercializada na região do Pantanal está ameaçando essa espécie, já bastante
reduzida.
2. O texto deixa claro que:
a) a espécie de gado tucura desenvolveu, ao longo do tempo, características apropriadas para a sobrevivência nas condições
climáticas peculiares do Pantanal.
b) as demais espécies bovinas que se adaptaram às condições climáticas do Pantanal sobrevivem melhor do que o tucura,
que por isso mesmo está em extinção.
c) a região do Pantanal favorece enormemente a pecuária, embora o gado permaneça exposto à falta de alimentos por algum
tempo durante o ano.
d) os criadores de gado tucura no Pantanal tentam descobrir em que condições essa espécie passará a produzir mais carne
para ser comercializada.
3. Isso acontece porque suas patas e cascos são mais resistentes à água.
O pronome grifado acima evita a repetição, no texto, de que:
a) o tucura já foi dominante entre os rebanhos locais.
b) a raça foi se adaptando ao complexo ambiente pantaneiro.
c) outras raças já não conseguem mais pastar na vegetação inundada.
d) ele ainda consegue resistir na região por mais tempo.
4. Uma ajuda e tanto no Pantanal, onde fazendas podem ficar submersas por até seis meses. (final do 2o
parágrafo).
A afirmativa grifada acima constitui, no texto,
a) hipótese de difícil comprovação.
b) dúvida acerca das condições climáticas do Pantanal.
c) comentário que exprime opinião do autor.
d) observação sobre as dificuldades existentes na região.
Num dia soalheiro de verão, a Cigarra cantava feliz. Enquanto isso, uma Formiga passou por perto. Vinha afadigada, carregando penosamente um grão de milho que arrastava para o formigueiro.
- Por que não ficas aqui a conversar um pouco comigo, em vez de te afadigares tanto? – Perguntou-lhe a Cigarra.
- Preciso arrecadar comida para o inverno – respondeu-lhe a Formiga. – Aconselho-te a fazeres o mesmo.
- Por que me hei-de preocupar com o inverno? Comida não nos falta - respondeu a Cigarra, olhando em redor.
A Formiga não respondeu, continuou o seu trabalho e foi-se embora.
Quando o inverno chegou, a Cigarra não tinha nada para comer, no entanto, viu que as Formigas tinham muita comida porque a tinham guardado no verão. Distribuíam-na diariamente entre si e não tinham fome como ela.
A Cigarra compreendeu que tinha feito mal.
Moral da história: Não penses só em diversão. Trabalha e pensa no futuro.
(Jean de La Fontaine)
1. A frase “Vinha afadigada, carregando penosamente um grão de milho (...)”, tem seu sentido alterado na opção:
a) Vinha afadigada, carregando arduamente um grão de milho (...).
b) Vinha afadigada, carregando duramente um grão de milho(...)
c) Vinha afadigada, carregando dolorosamente um grão de milho (...)
d) Vinha afadigada, carregando plausivelmente um grão de milho (...)
2. Como vemos o texto tem uma MORAL. Portanto esse texto é:
a) Uma narração
b) Uma fábula
c) Um poema
d) Uma descrição
3. Por que não ficas aqui a “conversar” um pouco comigo, em vez de te afadigares tanto?
O verbo destacado está no:
a) Presente
b) Passado
c) Presente mais que perfeito
d) Futuro
4. “No entanto, viu que as Formigas tinham muita comida porque “a” tinham guardado no verão”. O termo em destaque, é um:
a) Pronome reto
b) Pronome oblíquo
c) Pronome tratamento
d) Pronome possessivo
5. Na frase: “Quando o inverno chegou, a Cigarra não tinha nada para comer, no entanto, viu que as Formigas tinham muita comida (...)”. A palavra destacada no contexto fornecem ideia de:
É chamado metrô ou metropolitano o sistema de transporte subterrâneo de passageiros em área urbana com alta capacidade
e frequência.
A história do metrô começa em 1863, com a abertura do Metropolitan Railway, hoje o ponto seminal do metrô de Londres. As
vias da cidade inglesa sofriam com uma terrível superlotação e as ferrovias só atingiam as áreas periféricas, graças a uma
Comissão Real de 1846, que proibia linhas ferroviárias na área central.
Charles Pearson foi o primeiro a propor a noção de “trens em tubos” em 1845, época em que a ferrovia ainda era uma
novidade (o primeiro serviço de trens com passageiros foi inaugurado em 1830).
O projeto foi muito criticado à época, sendo chamado mesmo de “ideia estúpida” pelo jornal Times. Mas, uma vez inaugurado,
o metrô de Londres acabou por se tornar um dos grandes feitos da engenharia dos tempos modernos, um fenômeno socialmente
igualitário e libertador.
Atualmente, há linhas de metrô espalhadas por todos os continentes, sendo que alguns dos principais centros brasileiros
contam com o serviço. A primeira cidade no Brasil a dispor de uma linha de metrô foi São Paulo, em 1974.
(Emerson Santiago).
1. De acordo com o texto, o metrô de Londres surgiu como uma forma de resolver um problema de transporte urbano, que incluía
a) a falta de alternativas para o transporte ferroviário nas periferias.
b) o acesso muito reduzido ao transporte motorizado individual.
c) a superlotação das vias ferroviárias que chegavam ao centro.
d) a falta de estações ferroviárias na zona central da cidade.
e) o excesso de veículos que transitavam nas zonas periféricas.
2. Conforme o texto, quando Charles Pearson propôs a noção de “trens em tubos”, em 1845, o serviço de trens com passageiros
era considerado
a) impossível.
b) poluidor.
c) inovador.
d) lento.
e) tradicional.
3. A ideia de criar “trens em tubos”, de Charles Pearson,
a) foi aplaudida de maneira unânime pela sociedade, que a apoiou desde o início.
b) foi considerada estúpida por se propor a atender uma população reduzida.
c) não agradou à população, pois esta estava insatisfeita com o trem tradicional.
d) mostrou-se estúpida aos jornais que testemunharam sua implantação em 1863.
e) obteve grande êxito, contrariando as críticas negativas do jornal Times.
4. A história do metrô começa em 1863, com a abertura do Metropolitan Railway... (2o
parágrafo)
Uma nova redação para esse trecho, com as expressões verbais sublinhadas indicando eventos que aconteceram ao mesmo
tempo no passado, está em:
a) A história do metrô começaria em 1863, quando era aberto o Metropolitan Railway...
b) A história do metrô começou em 1863, quando foi aberto o Metropolitan Railway...
c) A história do metrô começava em 1863, quando seria aberto o Metropolitan Railway..
d) A história do metrô começasse em 1863, quando for aberto o Metropolitan Railway...
e) A história do metrô começara em 1863, quando seja aberto o Metropolitan Railway...
Amanhã faz um mês que a Senhora
está longe de casa.
Primeiros dias, para dizer a
verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina.
Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por
engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite
primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de
jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um
corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah,
Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem
o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia.
Sentia falta da pequena briga
pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas
violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na
camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe,
sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para
casa, Senhora, por favor.
(Dalton Trevisan).
1.O gênero descrito acima é um romance, e sua tipologia é a narração. Uma das interpretações possíveis
para o título, “Apelo” seria de que o narrador:
a) Faz um apelo para que alguém
limpe sua casa, já que está sozinho.
b) Se dá conta da falta que a
mulher faz e apela para que ela volte.
c) Faz um apelo para que a mulher
o visite, às vezes, para manter a casa em ordem.
d) Se dá conta da bagunça da casa
e apela para que a mulher volte.
2. Assinale a alternativa, onde temos apenas representantes da prosa romântica.
a) Joaquim Manoel de Macedo, Manoel Antônio de Almeida, José de Alencar.
b) José de Alencar, Cruz e Sousa, Visconde de Taunay.
c) Joaquim Manoel de Macedo, Tomás Antônio Gonzaga, José de Alencar.
d) Bernardo Guimarães, Visconde de Taunay, Machado de Assis.
3. Pela leitura do texto é possível perceber:
a) A satisfação de um homem em se ver livre da esposa.
b) A alegria de uma família com a separação entre o pai e a mãe.
c) A falta que a mulher sente do marido, desde sua saída.
d) A mulher nunca esteve presente nas coisas da casa.
e) O apelo de um homem à mulher que o abandonou.
4. O autor do texto apresenta uma linguagem que omite termos facilmente percebidos pelo contexto ou situação. Essa figura de linguagem é
denominada:
a) Metáfora.
b) Anáfora.
c) Elipse.
d) Sínquise.
e) Anacoluto.
5. Em: “Às suas violetas na janela, não lhes poupei água e elas murcham”.
O verbo da primeira oração está no pretérito, enquanto o da segunda
apresenta-se no presente. Isso se justifica porque o primeiro verbo:
a) indica que a ação está acabada, enquanto o segundo indica um processo em andamento no momento em que o narrador escreve: as flores
ainda estão murchas.
b) indica uma ação contínua e o segundo uma ação que já se findou.
c) indica um processo de volta no tempo e o segundo uma ação iniciada no momento em que o narrador escreve.
d) indica uma ação finda e o segundo uma ação a se iniciar.
e) indica um aspecto especial da situação, negada pelo segundo verbo.
6. Passando a oração “...calço a meia furada.” para a voz passiva, temos,
sem prejuízo do sentido:
a) Tenho calçado a meia furada.
b) A meia furada foi calçada.
c) A meia furada é calçada por mim.
d) A meia furada calçou-se.
e) Não é possível a construção na voz passiva
7. As palavras “amanhã”, ‘primeiros”, “batom” e “raivosas” pertencem,
respectivamente, às classes gramaticais que seguem:
a) Conjunção, adjetivo, substantivo e interjeição.
2 É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
3 É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
4 É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós
5 É saber se sentir infinito
6 Num universo tão vasto e bonito, é saber sonhar
7 Então fazer valer a pena
8 Cada verso daquele poema sobre acreditar
9 Não é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu
10 É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
11 É sobre ser abrigo e também ter morada em outros corações
12 E assim ter amigos contigo em todas as situações
13 A gente não pode ter tudo
14 Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
15 Por isso, eu prefiro sorrisos
16 E os presentes que a vida trouxe pra perto de mim
17 Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar
18 E sim sobre cada momento, sorriso a se compartilhar
19 Também não é sobre correr contra o tempo pra ter sempre mais
20 Porque quando menos se espera a vida já ficou pra trás
21 Segura teu filho no colo
22 Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
23 Que a vida é trem-bala, parceiro
24 E a gente é só passageiro prestes a partir
25 Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
26 Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
27 Segura teu filho no colo
28 Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
29 Que a vida é trem-bala parceiro
30 E a gente é só passageiro prestes a partir
(Ana Vilela)
As letras de músicas têm em sua composição um trabalho
voltado para harmonizar melodia e ritmo. Contudo, a
escrita por vezes foge ao padrão da língua.
1. Assinale
a alternativa que apresenta a reescrita do verso 13 e o verso 30 dentro da norma padrão da Língua Portuguesa.
a) Nós não poderemos ter tudo;
E a gente é apenas passageiro prestes a partirmos.
b) A gente não podemos termos tudo;
E nós somos passageiro prestes à partir.
c) Nós não podemos ter tudo;
E nós somos apenas passageiros prestes a partir.
d) Nós não podemos ter tudo;
E nós somos só passageiros preste à partir.
2. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa
correta.
I. A música apresenta uma encadeação de pareceres de
como se ter um viver mais feliz.
II. Há a presença de uma indagação sobre os haveres
humanos e uma posição convergente ao processo de
busca por estes ideais.
III. Amparar os filhos e dar atenção e apreço aos pais é
algo muito valoroso.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e II apenas.
b) II e III apenas.
c) I apenas.
d) I e III apenas.
3. Em seu texto, intitulado Trem bala, a
cantora Ana Vilela aborda qual das
seguintes temáticas?
a) A brevidade da vida e a importância de
valorizarmos o tempo, os acontecimentos e
as pessoas.
b) A efemeridade da vida e a necessidade de a
vivermos intensamente.
c) A importância de lutarmos para sermos
felizes durante nossa vida.
d) A passagem do tempo e a importância da
família.
e) A necessidade de sabermos viver, para
obtermos nossas conquistas e sonhos.
4. Leia os excertos a seguir:
“É sobre dançar na chuva de vida / Que
cai sobre nós”
“Segura teu filho no colo / Sorria e abrace
teus pais / enquanto estão aqui”
“Que a vida é trem-bala, parceiro / E a
gente é só passageiro prestes a partir”
Tendo em vista tais excertos, é correto
afirmar que a autora:
a) realiza uma reflexão direcionada a um
ouvinte, não se incluindo na narração.
b) realiza uma reflexão sobre a vida,
mencionando apenas seu interlocutor.
c) realiza uma reflexão na qual inclui a si
mesma e a seu ouvinte na narração, ao
mesmo tempo em que se dirige a um
interlocutor, orientando-o.
d) realiza uma reflexão introspectiva, ou
seja, não se direciona a ninguém fora da
narração.
e) apresenta uma narração, a fim de colocar
seus pensamentos em ordem para se
orientar em relação às “coisas da vida”.
5. “É sobre escalar e sentir / Que o caminho
te fortaleceu”
“É sobre dançar na chuva de vida / Que
cai sobre nós”
“Sorria e abrace teus pais / Enquanto
estão aqui / Que a vida é trem-bala,
parceiro”
Considerando as diferentes funções
dos elementos “que” nos excertos
apresentados, é correto afirmar que eles
são, respectivamente:
a) conjunção integrante; conjunção integrante;
conjunção subordinativa de causa.
b) pronome relativo; conjunção integrante;
conjunção coordenativa explicativa.
c) conjunção subordinativa de causa; pronome
relativo, conjunção integrante.
d) pronome relativo, pronome relativo,
conjunção subordinativa de causa.
6. Acerca dos dígrafos e dos encontros
vocálicos e consonantais na Língua
Portuguesa, assinale a alternativa que
apresenta palavras com: dígrafo nasal
e encontro vocálico; encontro vocálico
e encontro consonantal; encontro
consonantal e encontro vocálico,
respectivamente:
a) Dançar; sobre; verso.
b) Chuva; escalar; poema.
c) Caminho; situações; fortaleceu.
d) Mundo; fosse; compartilhar.
e) Dinheiro; outros; venceu.
7. Acerca da representação fonética,
é correto afirmar que, nas palavras:
“pessoas”, “alguém” e “gente”, tem-se, respectivamente, a seguinte
representação:
a) sete letras e seis fonemas, seis letras e seis
fonemas, cinco letras e cinco fonemas.
b) sete letras e sete fonemas, seis letras e
cinco fonemas, cinco letras e cinco fonemas.
c) sete letras e seis fonemas, seis letras e cinco
fonemas, cinco letras e cinco fonemas.
d) sete letras e sete fonemas, seis letras
e cinco fonemas, cinco letras e quatro
fonemas.
e) sete letras e seis fonemas, seis letras e cinco
fonemas, cinco letras e quatro fonemas.
8. Observe o seguinte excerto:
“Não é sobre chegar no topo do mundo
E saber que venceu
É sobre escalar e sentir
Que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo
Em todas as situações”
Com base na composição desse excerto,
é possível afirmar que a autora apresenta
uma discussão em que ela nega uma
ação e, em seguida, apresenta a ação
que considera como válida, encerrando
o parágrafo por meio da apresentação de
uma conclusão para essas ações. Pistas
disso são, sequencialmente:
a) a negação “não é sobre” seguida da
afirmação “é sobre” e da conclusão “ter
morada”.
b) a negação “não é sobre” precedida da
afirmação “é sobre” e a conclusão “ter
amigos em todas as situações”.
c) a afirmação “é sobre” precedida pela
negação “não é sobre” e a conclusão “ter
amigos em todas as situações”.
d) a afirmação “é sobre” seguida pela negação
“não é sobre” e a conclusão “ter moradas”.
e) a afirmação “é sobre” seguida pela negação
“não é sobre” e a conclusão “ter muitos
amigos.
9. Observe o seguinte excerto:
“É sobre ser abrigo / E também ter morada
em outros corações / E assim ter amigos
contigo / Em todas as situações”.
É correto afirmar que os elementos
sublinhados apresentam as seguintes
funções:
a) iniciam orações independentes sintática e
semanticamente.
b) ligam orações, estabelecendo,
respectivamente, o valor de consequência e
adição.
c) iniciam orações interdependentes. Por esse
motivo, é possível suprimir o “e” sem alterar
o sentido dessas construções.
d) ligam orações, estabelecendo,
respectivamente, o valor de adição e
resultado.
e) iniciam orações sintaticamente
dependentes. Por esse motivo, é possível
suprimir o “e” sem alterar o sentido dessas
construções.
10. “Qual seria a graça do mundo se fosse
assim”
“É saber se sentir infinito”
Considerando as funções do “se” e
os excertos apresentados, tem-se,
respectivamente, as seguinte funções
para esse termo:
a) conjunção integrante; pronome reflexivo.
b) conjunção subordinativa, pronome reflexivo.
c) conjunção subordinativa; partícula expletiva.
d) conjunção integrante; partícula expletiva.
e) partícula expletiva; pronome reflexivo.
11. No excerto: “a vida é trem-bala, parceiro
/ E a gente é só passageiro prestes a
partir”, a autora utiliza uma figura de
linguagem denominada:
a) sinonímia.
b) metáfora.
c) personificação.
d) metonímia.
e) sinestesia.
12. No excerto: “É sobre ser abrigo e
também ter morada em outros corações
/ e assim ter amigos [...]”, pensando na
significação das palavras e expressões,
é correto afirmar que os termos
sublinhados são:
a) uma metáfora sobre a força da amizade e
são termos sinônimos.
b) uma metáfora sobre moradia e não podem
ser classificados como sinônimos.
c) uma metáfora sobre o auxílio e o carinho
que os amigos oferecem uns aos outros e
podem ser compreendidos como termos
sinônimos.
d) uma metáfora sobre o auxílio e o carinho
que os amigos oferecem uns aos outros e
não podem ser compreendidos como termos
sinônimos.
e) uma metáfora sobre proteção e não podem
ser compreendidos como termos sinônimos.