terça-feira, 7 de setembro de 2021

Atividade Ensino Médio. Fragmento. João Cabral de Melo Neto - Morte e Vida Severina




Morte e Vida Severina 

 — O meu nome é Severino   

não tenho outro de pia. 

Como há muitos Severinos, 

que é santo de romaria, 

deram então de me chamar

Severino de Maria;

como há muitos Severinos 

com mães chamadas Maria,

fiquei sendo o da Maria

do finado Zacarias.

Mas isso ainda diz pouco: 

há muitos na freguesia, 

por causa de um coronel 

que se chamou Zacarias 

e que foi o mais antigo 

senhor desta sesmaria. 

Como então dizer quem fala 

ora a Vossas Senhorias?

Vejamos: é o Severino

da Maria do Zacarias, 

lá da serra da Costela, 

limites da Paraíba. 

Mas isso ainda diz pouco: 

se ao menos mais cinco havia

com nome de Severino 

filhos de tantas Marias 

mulheres de outros tantos, 

já finados, Zacarias, 

vivendo na mesma serra 

magra e ossuda em que eu vivia. 

Somos muitos Severinos 

iguais em tudo na vida: 

na mesma cabeça grande

 


que a custo é que se equilibra, 

no mesmo ventre crescido 

sobre as mesmas pernas finas, 

e iguais também porque o sangue 

que usamos tem pouca tinta.

E se somos Severinos 

iguais em tudo na vida, 

morremos de morte igual, 

mesma morte severina: 

que é a morte de que se morre 

de velhice antes dos trinta, 

de emboscada antes dos vinte, 

de fome um pouco por dia 

(de fraqueza e de doença

é que a morte severina 

ataca em qualquer idade,

e até gente não nascida). 

Somos muitos Severinos 

iguais em tudo e na sina: 

a de abrandar estas pedras 

suando-se muito em cima, 

a de tentar despertar

terra sempre mais extinta, 

a de querer arrancar 

algum roçado da cinza. 

Mas, para que me conheçam melhor 

Vossas Senhorias 

e melhor possam seguir 

a história de minha vida, 

passo a ser o Severino 

que em vossa presença emigra. 


(João Cabral de Melo Neto)


1. O texto inicia com a apresentação do nome do personagem-narrador, a escolha do nome “Severino” tem a seguinte intenção: 

a) Representar todos os homens sofredores do Nordeste. 

b) É um nome comum, que o autor escolheu de forma aleatória. 

c) Severino é um nome que indica pessoa de posses. 

d) Individualizar o personagem principal do texto. 

e) Identificar o personagem principal do texto e sua família. 


2. No texto, com o objetivo de se apresentar às pessoas, o narrador usa referências, EXCETO: 

a) pessoais 

b) de sobrenomes 

c) de nomes 

d) geográficas 

e) sentimentais 


3. “Mas isso ainda diz pouco: se ao menos mais cinco havia com nome de Severino...”. 

O trecho acima mostra, em uma leitura crítica, que: 

a) Há cinco homens com o mesmo nome que o de Severino. 

b) O relato anterior é incompleto, pois o narrador afirma: “mais isso ainda diz pouco”. 

c) É inútil o narrador tentar individualizar-se, ele é apenas um igual a tantos outros “Severinos”. 

d) O narrador é apenas igual a uma parte de tantos outros “Severinos”. 

e) N.R.A. 


4. “Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida...”. A igualdade a que se refere o narrador é a respeito de, EXCETO: 

a) sofrimento 

b) dor 

c) busca 

d) personalidade 

e) miséria 


5. “Mas, para que me conheçam/ melhor Vossas Senhorias/ e melhor possam seguir/ a história de minha vida,/ passo a ser o Severino que em vossa presença emigra”. 

A respeito do trecho destacado é CORRETO afirmar que: 

a) O leitor acompanhará o narrador em sua jornada. 

b) O narrador assume o fato de ser Severino, o que antes era por ele negado. 

c) O narrador volta para sua terra natal. 

d) Existem duas alternativas corretas. 

e) N.R.A. 


6. “...como muitos Severinos/ com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria/ do finado Zacarias”. O verbo grifado no trecho destacado tem o mesmo sentido em: 

a) Havia ali ordem e paz. 

b) Há mais de uma hora estou te esperando. 

c) Há um ano não chove nesta região. 

d) Eu já havia falado sobre este assunto. 

e) Eu hei de conseguir esta conquista. 


7. “... por causa de um coronel/ que se chamou Zacarias...”. o termo sublinhado tem a mesma função na frase: 

a) Gostaria que você me dissesse a verdade. 

b) Os homens que trabalham honestamente têm a consciência tranquila. 

c) Eles que sabem como foi difícil. 

d) Estou afirmando que não voltarei mais. 

e) Quê! Não posso acreditar nisso! 




Atividade Ensino Médio. O amor é valente - Bráulio Bessa


 O amor é valente  















1 Mesmo que mil tipos 
2 De ódio o mal invente, 
3 O amor, mesmo sozinho, 
4 Será sempre mais valente. 

5 Valente, forte, profundo 
   6 Capaz de mudar o mundo 
   7 Acalmar qualquer dor 
   8 Vivemos nesse conflito. 
   9 Mas confio e acredito 
   10 Na valentia do amor. 

(Bráulio Bessa)


1. Qual sentimento é tratado no texto? 

a) Traição 

b) Inveja 

c) Raiva 

d) Amor 

e) Ciúme


2. No Texto, percebemos claramente a grande capacidade que tem o amor. Que trecho comprova essa afirmação? 

a) “Mesmo que mil tipos” (. 1) 

b) “De ódio o mal invente” (. 2) 

c) “Capaz de mudar o mundo” (. 6) 

d) “Vivemos nesse conflito” (. 8) 

e) “Mas confio e acredito” (. 9)


3. No trecho “Mesmo que mil tipos / De ódio o mal invente” (. 1-2), a expressão destacada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:

a) Ainda que 

b) Desde que 

c) Logo que 

d) Por isso que 

e) Visto que


4. No trecho “O amor, mesmo sozinho, / Será sempre mais valente” (. 3-4), o verbo destacado está no tempo futuro. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, se ele estivesse no tempo presente, como ficaria o trecho? 

a) “O amor, mesmo sozinho, / Seria sempre mais valente” 

b) “O amor, mesmo sozinho, / É sempre mais valente” 

c) “O amor, mesmo sozinho, / Foi sempre mais valente” 

d) “O amor, mesmo sozinho, / Fosse sempre mais valente” 

e) “O amor, mesmo sozinho, / Era sempre mais valente”


5. A palavra que transmite a ideia de tempo no trecho “O amor, mesmo sozinho, / Será sempre mais valente” (. 3-4) é: 

a) amor 

b) mesmo 

c) sempre 

d) sozinho 

e) valente


6. No trecho “Mas confio e acredito / Na valentia do amor ” (. 9-10), os verbos destacados encontram-se no tempo presente. De acordo com a norma-padrão, se esses verbos destacados estivessem no tempo futuro, como ficaria o trecho? 

a) “Mas confiarei e acreditarei / Na valentia do amor” 

b) “Mas confiei e acreditei / Na valentia do amor” 

c) “Mas tenho confiado e acreditado / Na valentia do amor” 

d) “Mas confiara e acreditara / Na valentia do amor” 

e) “Mas confiando e acreditando / Na valentia do amor”

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Atividade Ensino Fundamental II. Estação Café - Sérgio Capparelli

 


Estação Café

Pastéis Santa Clara 

Bem-casados com ambrosia, 

Caramelados com nozes 

E bombas de baunilha 


Senhora dona doceira, 

Me tira dessa agonia! 


Mil-folhas e broinhas, 

Com geleias e pavê, 

Fios de ovos, apfelstrudel

Maçãs flambadas, não vê? 

Qual é o doce mais doce? 

O doce mais doce? Você!


Pães de queijo, ovos moles, 

Olho de sogra, doce de abóbora 

Pingos de chuva, algodão doce, 

Doce, oh doce senhora! 


Senhora dona doceira, 

Doce aqui e agora, 

E agora, bem no fim, 

Eu recuso maria-mole, 

Mas nós dois, bem juntim, 


Agarradim, rocambole. 

(Sérgio Capparelli)


1. O poeta está em uma loja de: 

a) pães. 

b) frutas. 

c) guloseimas. 

d) alimentos naturais. 


2. No verso “Me tira dessa agonia”, o poeta se refere ao fato de: 

a) preferir os salgados. 

b) não poder comer doces. 

c) ser uma pessoa decidida. 

d) não saber o que escolher. 


3. Na terceira estrofe, o leitor descobre que o poeta: 

a) não gosta de doces. 

b) está apaixonado pela doceira. 

c) tem conhecimentos de culinária. 

d) se preocupa com o excesso de açúcar. 


4. A palavra “doce” não significa “alimento que contém açúcar” em: 

a) “Doce, oh doce senhora!” 

b) “Qual é o doce mais doce?” 

c) “Pingos de chuva, algodão doce”. 

d) “Olho de sogra, doce de abóbora”. 



sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Atividade Ensino Médio. Fragmento. Graciliano Ramos - Vidas Secas

 Vidas Secas 



Pisou com firmeza no chão gretado, puxou a faca de ponta, esgaravatou as unhas sujas. Tirou do aió um pedaço de fumo, picou-o, fez um cigarro com palha de milho, acendeu-o ao binga, pôs-se a fumar regalado.

- Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta.  

Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só. E, pensando bem, ele não era um homem: era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava dos animais alheios, descobria-se, encolhia-se na presença dos brancos e julgava-se cabra. 

Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a, murmurando:

- Você é um bicho, Fabiano. 

Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades. 

Chegara naquela situação medonha – e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha.

 - Um bicho, Fabiano. 

Era. Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passar uns dias mastigando raiz de imbu e sementes de mucunã. Viera a trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, coçando os cotovelos, sorrindo aflito. O jeito que tinha era ficar. E o patrão aceitara-o, entregara-lhe as marcas de ferro. 

Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como bicho, entocara-se como bicho, mas criara raízes, estava plantado. Olhou as quipás, os mandacarus e os xique-xiques. Era mais forte que tudo isso, era como as catingueiras e as baraúnas. Ele, sinhá Vitória, os dois filhos e a cachorra Baleia estavam agarrados à terra. 

Chape-chape. As alpercatas batiam no chão rachado. O corpo do vaqueiro derreava-se, as pernas faziam dois arcos, os braços moviam-se desengonçados. Parecia um macaco. 

Entristeceu. Considerar-se plantado em terra alheia! Engano. A sina dele era correr mundo, andar para cima e para baixo, à toa, como judeu errante. Um vagabundo empurrado pela seca. Achava-se ali de passagem, era hóspede. Sim senhor, hóspede que demorava demais, tomava amizade à casa, ao curral, ao chiqueiro das cabras, ao juazeiro que os tinha abrigado uma noite. 

Deu estalo com os dedos. A cachorra Baleia, aos saltos, veio lamber-lhes as mãos grossas e cabeludas. Fabiano recebeu a carícia, enterneceu-se: 

- Você é um bicho, Baleia. 

Vivia longe dos homens, só se dava bem com os animais. Os seus pés duros quebravam espinhos e não sentiam a quentura da terra. Montado, confundia-se com o cavalo, grudava-se a ele. E falava uma linguagem cantada, monossilábica e gutural, que o companheiro entendia. A pé, não se agüentava bem. Pendia para um lado, para o outro lado, cambaio, torto e feio. Às vezes utilizava nas relações com as pessoas a mesma língua com que se dirigia aos brutos – exclamações, onomatopéias. Na verdade falava pouco. Admirava as palavras compridas e difíceis da gente da cidade, tentava reproduzir algumas, em vão, mas sabia que elas eram inúteis e talvez perigosas.

 (Graciliano Ramos)


1.  Através de elementos descritivos, o narrador estabelece a seguinte oposição:

a) Fabiano – unhas sujas. 

b) homem – cabra. 

c) homem – meninos. 

d) bicho – cabra. 

e) Fabiano – vaqueiro. 

 

2. Fabiano identifica-se com “um bicho, capaz de vencer dificuldades”. A expressão grifada tem o seu sentido contextual demonstrado na opção: 

a) Viver em condições miseráveis. 

b) Ser vitorioso diante de qualquer adversidade. 

c) Sobreviver à seca, resistir às adversidades. 

d) Enaltecer a fragilidade humana. 

e) Vencer seus conflitos psicológicos. 


3. O narrador insiste na comparação: Fabiano x bicho; com a finalidade de... 

a) demonstrar a condição humana da personagem, a pobreza e miséria. 

b) comparar o mundo racional com o irracional. 

c) realizar debates e discussões a respeito da relação do homem com o meio-ambiente. 

d) reforçar a tendência em defesa dos animais. 

e) Existem duas opções corretas. 


4. O primeiro parágrafo do texto transcrito traz uma sequência de:

a) Fatos isolados que serão entendidos pelo leitor no decorrer do texto. 

b) Palavras subjetivas que denotam a gravidade do quadro descrito. 

c) Ações encadeadas formando um quadro descritivo. 

d) Ações desencadeadas formando um quadro explicativo. 

e) Oposições e reações. 


5. Para Fabiano, ser bicho era motivo de orgulho. NÃO é causa desse orgulho, referente ao contexto: 

a) Vencer obstáculos. 

b) Resistir às dificuldades do meio ambiente.

c) Sobreviver mesmo em situações adversas.  

d) Viver em condições mínimas. 

e) Ter pés duros que quebram espinhos. 


6. O uso da vírgula na oração seguinte tem uma função específica: “- Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta.” A mesma função NÃO aparece em: 

a) “- Você é um bicho, Fabiano.” 

b) “e ali estava, forte, até gordo,...” 

c) “- Um bicho, Fabiano.” 

d) “- Você é um bicho, Baleia.” 

e) “Não fique triste, Fabiano.” 


7. “Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só.” Para haver um correto entendimento do período anterior, faz-se necessária a relação adequada dos pronomes utilizados. 

Assinale a alternativa correta: 

a) Quem se conteve foram os meninos. 

b) A admiração veio de Fabiano. 

c) Os meninos ouviriam Fabiano. 

d) Fabiano ouviria os meninos. 

e) Os meninos admiravam-se. 


8. Correlacione a 1ª coluna com a 2ª considerando as circunstâncias expressas pelas palavras em destaque: 

1.“Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali.” 

2.“Sim senhor, hóspede que demorava demais,...” 

3.“Vivia longe dos homens, só se dava bem com animais.” 

4.“A pé, não se aguentava bem.” 

(  ) tempo 

(  ) intensidade 

(  ) lugar 

(  ) modo 

A sequência correta é: 

a) 2, 3, 4, 1 

b) 4, 3, 2, 1 

c) 1, 3, 2, 4 

d) 1, 2, 3, 4 

e) 3, 2, 1, 4 


9. A linguagem permite que a mensagem seja construída de maneiras diversas e que detenham o mesmo sentido. A oração: “E o patrão aceitara-o,...” NÃO tem o seu significado comprometido em: 

a) Ele seria aceito pelo patrão. 

b) O patrão seria aceito. 

c) O patrão aceitara-se. 

d) Ele aceitara o patrão. 

e) Ele fora aceito pelo patrão. 


10. É importante conhecermos os radicais, porque eles nos auxiliam a descobrir o sentido de inúmeras palavras. O par de vocábulo e o significado do radical grego está correto em: 

a) Monossilábica – primeiro. 

b) Heterogâmico – outro, diferente. 

c) Ornitologia – nariz.

d) Panaceia – doença. 

e) Filosofia – estudo.


Atividade Ensino Médio. Quadrinhos para Interpretação - Mafalda

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1. De acordo com as classes gramaticais, a palavra encontrada no terceiro quadrinho é um(a): 

a) Pronome 

b) Adjetivo 

c) Advérbio 

d) Preposição 

e) Interjeição 


2. Analise a palavra destacada abaixo: 

“Um patrão faz assim como o indicador... e três mil operários vão para a rua!”. Assinale a alternativa que NÃO apresente um sinônimo da palavra “operário”: 

a) Trabalhador 

b) Proletariado 

c) Empregado 

d) Partícipe 

e) Funcionário



1. No primeiro quadrinho, a fala da mãe indica uma ação de: 

a) reconhecimento 

b) reclamação 

c) conselho 

d) censura 

e) pedido 


2. No segundo quadrinho, a palavra “mas” introduz:

a) uma advertência 

b) uma implicância 

c) uma repreensão 

d) um provérbio 

e) um elogio 


3. No terceiro e no quarto quadrinhos, a mãe repete a palavra “nem”, que é percebida por Mafalda como:: 

a) desobediência 

b) incapacidade 

c) comparação 

d) desrespeito 

e) indefinição 


4. No quarto quadrinho, a frase interrogativa pode ser entendida como:

a) ordem 

b) espanto 

c) convite 

d) oposição 

e) deboche 


5. Na palavra criada por Mafalda, a terminação tem o seguinte sentido: 

a) direção a 

b) estudo de 

c) origem de 

d) pertencente a 

e) quantidade de


1. A escolha do modo Imperativo do verbo “experimentar”, na oração “Experimenta sair sem vestido”,    presente no 3º quadrinho, indica:

 a) um conselho.

 b) uma hipótese. 

 c) um desafio . 

 d) uma ordem.


2. Em “Se você sair na rua sem cultura, a polícia te prende?”, no 2º quadrinho, o termo em destaque pode ser classificado como:

a) palavra expletiva. 

b) conjunção subordinativa adverbial condicional. 

c) conjunção subordinativa substantiva integrante. 

d) pronome apassivador.


 3. Na oração “É triste ter que bater em alguém que tem razão”, o termo em destaque é denominado de:

 a) conjunção subordinativa substantiva integrante. 

 b) pronome interrogativo. 

 c) pronome relativo. 

 d) conjunção subordinativa adverbial consecutiva.






Atividade Ensino Fundamental II. Letra de Música. Chico Buarque e Tom Jobim - Eu te amo

 Eu te amo 



Ah, se já perdemos a noção da hora. 

Se juntos já jogamos tudo fora 

Me conta agora como hei de partir 


Se ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios. 

Rompi com o mundo, queimei meus navios. 

Me diz pra onde é que inda posso ir 


Se nós nas travessuras das noites eternas 

Já confundimos tanto as nossas pernas, 

Diz com que pernas eu devo seguir 


Se entornaste a nossa sorte pelo chão 

Se na bagunça do teu coração 

Meu sangue errou de veia e se perdeu 


Como, se na desordem do armário embutido. 

Meu paletó enlaça o teu vestido 

E o meu sapato inda pisa no teu 


Como, se nos amamos feito dois pagãos. 

Teus seios inda estão em minhas mãos 

Me explica com que cara eu vou sair 


Não, acho que estás te fazendo de tonta. 

Te dei meus olhos pra tomares conta 

Agora conta como hei de partir 

(Chico Buarque e Tom Jobim) 


1. Alternativa onde todas as palavras dão nomes a seres é:

a) Noção – mundo – navios – coração – veia 

b) Teus – bagunça – feito – desordem – noites 

c) Perdemos – desvarios – mundo – noção – se 

d) Armário – paletó – vestido – sorte – sair 

e) Sorte – jogamos - sonhar – queimei – tonta


2. Alternativa que contém cinco palavras do texto que exprimem ação é: 

a) Noção – hora – agora – navios 

b) Travessuras – pernas – sorte – coração – sangue 

c) Jogamos – partir – queimei – seguir – enlaça 

d) Conhecer – ir – não – olhos – mãos 

e) Sapato – cara – amamos – fazendo – teu


3. Alternativa que contem dois artigos do texto, bem como os substantivos que eles estão determinando é: 

a) Se (juntos) – Me (conta) 

b) Te (conhecer) – Me (diz) 

c) (confundimos) As (nossas) 

d) A (noção) – O (mundo) 

e) Uma (carreira) Meu (paletó)


4. Que palavra do texto exprime uma emoção espontânea? 

a) Ah! 

b) Se 

c) Me 

d) Meu 

e) Te


5. Que alternativa contém cinco palavras invariáveis? 

a) Se – nossa – meu - teu – te 

b) Se – onde –fora – agora – com 

c) Onde – como – inda – eternas – nossas 

d) Já – ah – de – embutido – teu 

e) Dei – inda – se – pagãos – meu


6. Releia os seguintes versos:

“Te dei meus olhos pra tomares conta. Agora conta como hei de partir.” Qual a classe gramatical das palavras em destaque? 

a) Artigo e verbo respectivamente 

b) Substantivo e adjetivo respectivamente 

c) Pronome e substantivo respectivamente 

d) Substantivo e verbo respectivamente 

e) Advérbio e verbo respectivamente








Letra de Música para Interpretação. E Agora José, Carlos Drummond de Andrade.

  JOSÉ E agora, José?  A festa acabou,  a luz apagou,  o povo sumiu,  a noite esfriou,  e agora, José?  e agora, você?  você que é sem nome,...