Estação Café
Pastéis Santa Clara
Bem-casados com ambrosia,
Caramelados com nozes
E bombas de baunilha
Senhora dona doceira,
Me tira dessa agonia!
Mil-folhas e broinhas,
Com geleias e pavê,
Fios de ovos, apfelstrudel,
Maçãs flambadas, não vê?
Qual é o doce mais doce?
O doce mais doce? Você!
Pães de queijo, ovos moles,
Olho de sogra, doce de abóbora
Pingos de chuva, algodão doce,
Doce, oh doce senhora!
Senhora dona doceira,
Doce aqui e agora,
E agora, bem no fim,
Eu recuso maria-mole,
Mas nós dois, bem juntim,
Agarradim, rocambole.
(Sérgio Capparelli)
1. O poeta está em uma loja de:
a) pães.
b) frutas.
c) guloseimas.
d) alimentos naturais.
2. No verso “Me tira dessa agonia”, o poeta se refere ao fato de:
a) preferir os salgados.
b) não poder comer doces.
c) ser uma pessoa decidida.
d) não saber o que escolher.
3. Na terceira estrofe, o leitor descobre que o poeta:
a) não gosta de doces.
b) está apaixonado pela doceira.
c) tem conhecimentos de culinária.
d) se preocupa com o excesso de açúcar.
4. A palavra “doce” não significa “alimento que contém açúcar” em:
a) “Doce, oh doce senhora!”
b) “Qual é o doce mais doce?”
c) “Pingos de chuva, algodão doce”.
d) “Olho de sogra, doce de abóbora”.
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