terça-feira, 30 de novembro de 2021

Atividade Ensino Médio. O papel e a tinta - Adaptado de Leonardo da Vinci

 O papel e a tinta 



Certo dia, uma folha de papel que estava em cima de uma    mesa, junto com outras folhas exatamente iguais a ela, viu-se  coberta de sinais. Uma pena, molhada de tinta preta, havia  escrito uma porção de palavras em toda folha.

− Por que você não me poupou essa humilhação? – disse, furiosa, a folha de papel para a tinta. 

− Espere! Respondeu a tinta. – Eu não estraguei você. Eu cobri você de palavras. Agora você não é mais apenas uma folha de papel, mas sim uma mensagem. Você é a guardiã do pensamento humano. Você se transformou num documento precioso! 

 E, realmente, pouco depois, alguém foi arrumar a mesa e apanhou as folhas de papel para jogá-las na lareira. Mas subitamente reparou na folha escrita com tinta, e então jogou fora todas as outras, guardando apenas a que continha uma mensagem escrita.

 (Adaptado de Leonardo da Vinci. Fábulas e lendas)


1. De acordo com o texto, julgue as assertivas a seguir: 

a) A folha de papel e a tinta têm a mesma opinião em relação à escrita. 

b) A palavra escrita, para a tinta, expressa o pensamento do homem. 

c) A pena molhada de tinta valoriza a folha de papel. 

d) A escrita é a única forma de transmitir o pensamento. 

e) A escrita transforma a folha de papel em mensagem. 


2. Considerando o diálogo entre a folha de papel e a tinta, julgue as assertivas a seguir: 

a) A folha de papel reclamou do comportamento da tinta. 

b) A folha de papel compreendeu a atitude da tinta. 

c) A tinta aceitou a reclamação da folha de papel. 

d) A tinta ficou indiferente às reclamações da folha de papel. 

e) A tinta apelou para a compreensão da folha de papel. 


3. Considerando o sentimento da folha de papel na frase “ – Por que você não me poupou essa humilhação? [...].” (linha 4), julgue as assertivas a seguir: 

a) Sentimento de intolerância.

b). Sentimento de indignação.

c) Sentimento de aceitação. 

d) Sentimento de indiferença. 

e) Sentimento de resignação. 


4. Considerando o uso do pronome você na frase “Agora você não é mais apenas uma folha de papel, mas sim uma mensagem.” (linhas 5-6), julgue as assertivas a seguir:

a) Refere-se à expressão “folha de papel ”. 

b) Refere-se à palavra “mensagem”. 

c) Refere-se ao termo “palavra”. 

d) Refere-se à palavra “pena”. 

e). Refere-se à expressão “tinta preta”.  


5. Leia a frase: “Você é a guardiã do pensamento humano.” (linha 6). Considerando a substituição da palavra “guardiã” por um sinônimo, julgue as assertivas a seguir: 

a)  Você é a ameaçadora do pensamento humano. 

b) Você é a protetora do pensamento humano. 

c) Você é a definidora do pensamento humano. 

d) Você é a zeladora do pensamento humano. 

e) Você é a inibidora do pensamento humano. 


6. Considerando o uso do travessão no segundo e no terceiro parágrafos do texto, julgue as assertivas a seguir: 

a) Introduz uma ordem. 

b) Introduz uma pergunta. 

c) Introduz uma declaração. 

d) Introduz a fala dos personagens. 

V. Introduz a fala do autor. 


7. Na frase “Mas subitamente reparou na folha escrita com tinta, [...]” (linha 9), considerando o sentido da palavra destacada, julgue as assertivas a seguir: 

a) com atenção. 

b). sem jeito. 

c) de repente. 

d) sem interesse. 

e) de imediato. 


 8. Na frase “– Espere! Respondeu a tinta” (linha 5) , a forma verbal destacada refere-se à fala de um personagem do texto. Considerando o sentido dessa forma, julgue as assertivas a seguir: 

a) Expressa um pedido. 

b) Expressa uma indefinição. 

c) Expressa uma certeza. 

d) Expressa uma dúvida. 

e) Expressa um apelo. 


9. Na frase “Certo dia, uma folha de papel que estava em cima de uma mesa [..] viu-se coberta de sinais.” (linhas 1-2), a locução destacada expressa circunstância de lugar. Considerando essa circunstância, julgue as expressões destacadas nas assertivas a seguir: 

a) “[...] havia escrito uma porção de palavras em toda folha” (linhas 2-3) 

b) “Eu cobri você de palavras.” (linha 5) 

c) “ E, realmente, pouco depois alguém foi arrumar a mesa, [...]” (linha 8) 

d) “[...] e apanhou as folhas para jogá-las na lareira. (linhas 8 - 9 ) 

e) “Mas subitamente reparou a folha escrita com tinta,” (linha 9) 


10. Leia a frase: “E, realmente, pouco depois, alguém foi arrumar a mesa [...]” (linha 8). Considerando a substituição do termo alguém pelo pronome nós, mantendo o mesmo tempo verbal, julgue as assertivas a seguir: 

a) “E, pouco depois, nós iremos arrumar a mesa [...]” 

b) “E, pouco depois, nós fomos arrumar a mesa [...]” 

c) “E, pouco depois, nós iríamos arrumar a mesa [...]” 

d) “E, pouco depois, nós fôramos arrumar a mesa [...]” 

e) “E, pouco depois, nós fôssemos arrumar a mesa [...]”

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Atividade Ensino Fundamental II. O Conto da Mentira - Rogério Augusto

 O Conto da Mentira



Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo. 

O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”. 

O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e ninguém acreditará!”. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte...

Então aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A apresentadora ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era uma bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da bicicleta. É verdade!” 

A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe deixou de ganhar o prêmio. Então ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora sem culpa e sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia... 

(Rogério Augusto)


1. De acordo com o texto Felipe era um menino: 

a) Estudioso 

b) Educado 

c) Mentiroso 

d) Tímido 

e) Sonhador 


2. O que a mãe de Felipe dizia para tentar assustá-lo? 

a) Que ficaria de castigo. 

b) Que seu nariz iria crescer e ficar igual ao do Pinóquio. 

c) Que seu cachorro tinha morrido. 

d) Que não participaria do sorteio da TV. 

e) Que não participaria do campeonato de futebol.


3. Qual foi o prêmio que Felipe deixou de ganhar? 

a) Uma televisão. 

b) Um vídeo game. 

c) Uma bola de futebol. 

d) Um cachorro. 

e) Uma bicicleta. 


4. Qual foi a reação da mãe de Felipe quando a apresentadora de TV ligou para a casa dele? 

a) Ficou feliz, pois o filho acabara de ser sorteado. 

b) Disse que não deveria ter dado o número de telefone de casa para apresentadora. 

c) Ligou para o pai de Felipe para contar a novidade. 

d) Fingiu não ouvir e continuou preparando o jantar. 

e) Foi logo perguntado quando seria a entrega do prêmio. 


5. No final do texto o que aconteceu com Felipe? 

a) Tornou-se um escritor e voltou a criar histórias. 

b) Tornou-se um professor de futebol. 

c) Tornou-se apresentador de TV. 

d) Abriu uma livraria. 

e) Abriu loja de bicicleta.

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Atividade Ensino Médio. Meninos e meninas - Clarice Reichstul

Meninos e Meninas

1 Meninos, vamos brincar de casinha? Vamos brincar de lavar e

2 passar roupa, de comidinha, de dono de casa e de papai e  filhinhos? É que 

3 vocês não sabem, mas, no futuro, quando  forem grandes, esse 

4 conhecimento em forma de brincadeira vai ser útil. 

5 Sabe, hoje em dia, homens e mulheres do nosso país sofrem de um 

6 mal horroroso, de uma doença de alma triste: acham que ser mulher é 

7 menos do que ser homem. Eles nem percebem, mas, quando dizem que 

8 brincar de casinha é coisa de menina, acabam esquecendo que meninos 

9 também cuidarão de uma casa no futuro. 

10 Os meninos vão brincar de carrinho, como se fossem os únicos a se 

11 tornar motoristas no futuro. Meninos serão astronautas, engenheiros, 

12 médicos. E as meninas? Elas serão muitas coisas também. Mas o que se 

13 espera é que elas sejam boas donas de casa. O treino começa nas 

14 brincadeiras. 

15 Meninas, que tal brincar de política? Vamos brincar de virar 

16 parlamentar, escrever leis, discursar, ser presidenta e prefeita? É que vocês 

17 não sabem, mas, no futuro, quando forem grandes, esse conhecimento em 

18 forma de brincadeira vai ser útil. 

19 Os adultos de hoje estão doentes, e infelizmente não sei se irão 

20 sarar nesta geração. Cabe a vocês virar a mesa, subverter as regras 

21 estabelecidas por nós, adultos infectados com o vírus da falta de coração.

(Clarice Reichstul)


1. A autora dirige-se, sobretudo, aos: 

a) adultos de alma triste. 

b) pais e seus filhos meninos. 

c) meninos e meninas brasileiros. 

d) homens e mulheres do nosso país. 


2. Para Clarice Reichstul, no Brasil, as pessoas “sofrem de um mal horroroso” (linhas 5 e 6). Ela se refere ao fato de: 

a) não existirem parlamentares mulheres. 

b) não haver vagas para engenheiras e médicas. 

c) se considerar a mulher como inferior ao homem. 

d) as mulheres serem superiores aos homens nos cuidados do lar. 


3. A autora acredita que os(as):

a) brincadeiras na infância são inúteis para a escolha da futura profissão. 

b) meninas que brincam com carrinhos não podem ser boas donas de casa. 

c) papéis que homens e mulheres vão desempenhar começam a ser definidos nas brincadeiras infantis.

d) meninos não devem brincar de casinha: no futuro, mulheres se ocuparão dos cuidados com o lar.


4. No enunciado “Os adultos de hoje estão doentes, e infelizmente não sei se irão sarar nesta geração” (linhas 19-20), Clarice Reichstul manifesta:

a) otimismo. 

b) confiança. 

c) descrença. 

d) segurança. 


5. Quanto às relações de sentido, não é correto afirmar que: 

a) “grandes” significa “altos” em “quando forem grandes” (linha 3). 

b) “subverter” significa “modificar” em “subverter as regras” (linha 20). 

c) “conhecimento” é sinônimo de “saber” em “esse conhecimento” (linha 17). 

d) “infectados” é sinônimo de “contaminados” em “adultos infectados” (linha 21). 


6. Há palavras usadas em sentido conotativo em: 

a) “escrever leis” (linha 16). 

b) “Cabe a vocês virar a mesa” (linha 20). 

c) “cuidarão de uma casa no futuro” (linha 9). 

d) “homens e mulheres do nosso país” (linha 5). 


7. Em “Meninas, que tal brincar de política?” (linha 15), o termo destacado é: 

a) sujeito. 

b) aposto. 

c) vocativo. 

d) objeto direto. 


8. Em “de uma doença de alma triste:” (linha 6), os dois-pontos servem para: 

a) anunciar uma citação. 

b) realçar uma expressão. 

c) introduzir uma explicação. 

d) anunciar uma enumeração. 


9. Leia: “Elas deveriam ser muitas coisas também. Mas o que se esperava é que elas...” O trecho que completaria corretamente o enunciado é:

a) seriam boas donas de casa. 

b) fossem boas donas de casa. 

c) tivessem sido boas donas de casa. 

d) venham a ser boas donas de casa.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Atividade Ensino Fundamental II. Anúncio Publicitário para Interpretação

 

1. O texto acima é uma publicidade porque: 

a) conta uma história. 

b) dá uma explicação. 

c) anuncia um produto. 

d) ensina a fazer um bombom. 


2. Uma pessoa de mau humor é uma pessoa que está: 

a) irritada. 

b) tranqüila. 

c) sossegada. 

d) despreocupada. 


3. O texto sugere que para ficar de bom humor é preciso: 

a) esquecer a raiva. 

b) comer chocolate. 

c) brigar com o namorado. 

d) resistir à vontade de comer chocolate. 


4. A única palavra no feminino é: 

a) raiva. 

b) humor. 

c) chocolate. 

d) namorado. 

Atividade Ensino Fundamental II. Texto - A incapacidade de ser verdadeiro

A incapacidade de ser verdadeiro 

Paulo tinha fama de mentiroso. 

Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. 

A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa, como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. 

Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça: 

– Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia. 

(Carlos Drummond de Andrade)


1 Paulo contava histórias mirabolantes a todo momento porque: 

a) Estava com algum transtorno mental. 

b) Tinha uma notável capacidade criativa. 

c) Era, de fato, um mentiroso compulsivo. 

d) Queria irritar a mãe. 

e) Gostava de ver a reação das pessoas quando contava histórias absurdas. 


2. “Este menino é mesmo um caso de poesia.” O médico sugere que Paulo: 

a) Era brincalhão. 

b) Estava seriamente doente. 

c) Era mesmo um mentiroso. 

d) Tinha vocação para ser escritor. 

e) Era um caso perdido. 


3. “[...] ele veio contando que caíra no pátio da escola em um pedaço de lua.” O verbo grifado está no tempo: 

a) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo. 

b) Pretérito imperfeito do subjuntivo. 

c) Futuro do pretérito do indicativo. 

d) Pretérito perfeito do indicativo. 

e) Pretérito perfeito do subjuntivo. 


domingo, 17 de outubro de 2021

Atividade Ensino Fundamental II. Memórias da Marquesa de Rabicó - Monteiro Lobato

Memórias da Marquesa de Rabicó 


1º.  Estavam os dois (Emília e o Visconde) fechados no quarto dos badulaques. Servia de mesa um caixãozinho, e de cadeira, um tijolo. Emília passeava de um lado para outro, de mãos às costas. Ia ditar. 

2º.   – Vamos! Disse ela depois de ver tudo pronto. Escreva bem no alto do papel: Memórias da Marquesa de Rabicó. Em letras bem graúdas. 

3º.  O Visconde escreveu: MEMÓRIAS DA MARQUESAS DE RABICÓ. 

4º.  –  Agora escreva: Capítulo Primeiro. 

5º.   O Visconde escreveu e ficou à espera do resto. 

6º.   Emília, de testinha franzida, não sabia como começar. 

7º.   Isso de começar não é fácil. Muito mais simples é acabar. Pinga-se um ponto final e pronto; ou então escreve-se um latinzinho: FINIS. Mas começar é terrível. Emília pensou, pensou, e por fim disse: 

8º.   – Bote um ponto de interrogação: ou, antes, bote vários pontos de interrogação. Bote seis... 

9º.   O Visconde abriu a boca. 

10º.  – Vamos, Visconde. Bote aí seis pontos de interrogação – insistiu a boneca. Não vê que estou _________, interrogando-me a mim mesma? 

11º.   E foi assim que as “Memórias da Marquesa de Rabicó” principiaram dum modo absolutamente imprevisto. 

                                                                   Capítulo Primeiro 

??????? 

12º.   Emília contou os pontos e achou sete. 

13º.   – Corte um – ordenou. 

14º.   O Visconde deu um suspiro e riscou o último ponto, deixando só os seis encomendados. 

15º.   – Bem – disse Emília. Agora ponha um... um... um... 

16º.   O Visconde escreveu três uns, assim: 1, 1, 1. 

17º.   Emília danou 

18º.   – Pedacinho de asno! Não mandei escrever nada. Eu ainda estava pensando. Eu ia dizer que escrevesse um ponto final depois dos seis pontos de interrogação. 

19º.   O Visconde começou a __________ e a abanar-se. Por fim disse: 

20º.   – Sabe que mais, Emília? O melhor é você ficar sozinha aqui até resolver definitivamente o que quer que eu escreva. Quando tiver assentado, então me chame. Do contrário a coisa não vai. 

21º.   – É que o começo é difícil, Visconde. Há tantos caminhos que não sei qual escolher. Posso começar de mil modos. Sua ideia qual é? 

22º.   – Minha ideia – disse o Visconde, é que comece como _______ todos os livros de memórias começam – contando quem está escrevendo, quando nasceu, em que cidade, etc. As aventuras de Robinson Crusoé, por exemplo, começam assim: “Nasci no ano de 1632, na cidade de Iorque, filho de gente arranjada, etc.” 

23º.   – Ótimo! Exclamou Emília. Serve. Escreva: Nasci no de ano ... (três estrelinhas), na cidade de (três estrelinhas), filha de gente desarranjada... 

(Monteiro Lobato)


1. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto: 

a) indeciza – asoprar – quase. 

b) indecisa – assoprar – quase. 

c) indeciza – assoprar – quaze. 

d) indessisa – açoprar – quaze. 


2. Assinale a alternativa em que a palavra está acentuada corretamente: 

a) gráudas. 

b) otímo. 

c) côntrario. 

d) último. 


3. O significado que tem a palavra destacada no texto (definitivamente) é: 

a) de uma vez por todas. 

b) completamente. 

c) impreterivelmente. 

d) somente. 


4. Assinale a alternativa em que a frase é nominal: 

a) O Visconde abriu a boca. 

b) Emília danou. 

c) Pedacinho de asno! 

d) Por fim disse. 


Analise as frases e enumere: 

1- para a frase interrogativa, 

2 - para declarativa negativa, 

3 - para exclamativa e 

4 - para a imperativa: 


(4) Bote vários pontos de interrogação. 

(2) Isso de começar não é fácil. 

(3) Pedacinho de asno! 

(1) Sabe que mais, Emília? 


5. Qual é a sequência correta de cima para baixo: 

a) 4 – 2 – 3 – 1. 

b) 2 – 3 – 1 – 4. 

c) 3 – 4 – 2 – 1. 

d) 1 – 3 – 4 – 2.


6. Assinale a alternativa em que os verbos retirados do texto estão no pretérito imperfeito do indicativo:

a) escreveu – disse. 

b) vamos – vê. 

c) sabe – vai. 

d) servia – passeava. 


7. Assinale a alternativa em que o verbo retirado do texto está no infinitivo: 

a) deixando. 

b) dizer. 

c) ponha. 

d) assentado. 


8. Assinale a alternativa em que a divisão silábica está correta: 

a) de-sa-rran-ja-do. 

b) a-bso-lu-ta-men-te. 

c) me-mó-ri-as. 

d) cai-xão-zi-nho. 


9. Emília pergunta ao Visconde qual era sua ideia para começar o livro. “Posso começar de mil modos. Sua ideia qual é?” Por esta cena percebemos que: 

a) Emília estava realmente confusa por haver vários modos de iniciar um livro. 

b) Emília não era inteligente e não sabia como começar. 

c) Emília era muito esperta e queria aproveitar os conhecimentos do Visconde. 

d) Emília queria inventar um modo de irritar o Visconde


Analise as afirmativas referentes ao texto: 

I - O Visconde estava perdendo a paciência com Emília. 

II - Emília é esperta e sabe sair de suas dificuldades. 

III - Emília deixa evidente que é autoritária, que exige obediência. 


10. Quais afirmativas estão corretas? 

a) I e II apenas. 

b) II e III apenas. 

c) I e III apenas. 

d) I, II e III.

Atividade Ensino Fundamental II. O Bosque Perdido - Adaptado de Érico Veríssimo

O Bosque Perdido

O bosque é lindo! 

Ali o ar é verde. O Sol pinta no chão moedinhas de ouro. 

Ali as sombras falam. As sombras dizem: 

 – Ó amigo, venha descansar um pouco. 

No Bosque Perdido mora um rio tão estreitinho_____ e que não chega a ser um rio. O filhote de rio passa a vida cantando uma canção tão bonita, que os jacarés choram de alegria... 

No Bosque Perdido moram muitos ________: grandes e pequenos; bonitos e feios; bons e maus. Lá mora o esquilo Listrado, o coelho Malhado, o lagarto Preguiçoso, o marandová Veludo, o vaga-lume _________, O rouxinol Cantador... 

O esquilo Listrado brinca o dia todo com o coelho Malhado. 

O lagarto Preguiçoso passa o dia inteiro deitado, meio dormindo, meio acordado, no mesmo lugar. Bem que ele gostaria de encontrar um lugar onde só batesse sol. Como não existe tal lugar, de dia ele toma sol, de noite, ele toma lua, e quando chove ele toma chuva. Enfim, o lagarto Preguiçoso não sai do lugar, faça sol, faça lua, ou faça chuva. 

(O urso com música na barriga)


1. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto: 

a) razo – bixos – Facero. 

b) raso – bichos – Faceiro. 

c) razo – bichos – Faceiro. 

d) raso – bixos – Facero. 


2. Assinale a alternativa em que é acentuada pela mesma razão que marandová: 

a) pássaro. 

b) amável. 

c) água. 

d) gambá. 


3. Assinale a alternativa em que o plural se faz da mesma forma que Jacarés: 

a) ar – ares. 

b) sol – sois. 

c) lagarto – lagartos. 

d) lugar – lugares. 


4. Para designar o sexo de certos animais usam-se as palavras macho ou fêmea. 

Assinale a alternativa em que o feminino não segue esta regra: 

a) jacaré fêmea. 

b) esquilo fêmea. 

c) rouxinol fêmea. 

d) coelho fêmea. 


5. Em “Lá mora o esquilo Listrado, o coelho Malhado, o lagarto Preguiçoso, o marandová Veludo, o vaga-lume Faceiro, o rouxinol Cantador...” as reticências usadas no texto indica: 

a) que há outros animais no bosque. 

b) um esclarecimento. 

c) que o personagem não sabe o nome de todos os animais do bosque. 

d) a continuação de um fato. 


6. Quanto ao número de sílabas as palavras rio, filhote e preguiçoso classificam-se em: 

a) monossílaba – dissílaba – polissílaba. 

b) dissílaba – trissílaba – polissílaba. 

c) monossílaba – dissílaba – trissílaba. 

d) dissílaba – dissílaba – polissílaba. 


7. “Existe” se escreve com “x”. Também se escreve com “x” a palavra: 

a) en___ente. 

b) co___ilo. 

c) ___ocante. 

d) en___erido. 


8. Assinale a alternativa em que a divisão silábica está incorreta: 

a) ma-ran-do-vá. 

b) ve-lu-do. 

c) ba-te-sse. 

d) pre-gui-ço-so.


9. Em relação ao texto assinale a alternativa incorreta: 

a) Os jacarés choram de alegria. 

b) Os bichos do Bosque Perdido são todos grandes, bonitos e bons. 

c) O esquilo Listrado brinca o dia todo com o coelho Malhado. 

d) O lagarto Preguiçoso toma sol, lua e chuva porque não sai do lugar. 


10. Após a leitura do texto sabe-se quem chama para descansar um pouco é:

a) As sombras. 

b) O sol. 

c) O rio. 

d) Os Bichos do bosque.

sábado, 16 de outubro de 2021

Atividade Ensino Fundamental II. Feliz e orgulhoso, envaidecido mesmo - Nani

 Feliz e orgulhoso, envaidecido mesmo 

 E aí começaram a chegar os passarinhos e o fazendeiro teve uma ideia: colocou um espantalho no meio do milharal. E isso foi o seu erro. 

 O milharal era à beira da estrada e todas as pessoas que por ali passavam se divertiam com aquele espantalho: 

 – Que espantalho engraçado! – diziam todos. 

 O fazendeiro, ouvindo tais comentários, ficava feliz e orgulhoso, envaidecido mesmo por ter feito um espantalho admirado por todos que por ali passavam.

 Então, para se sentir mais feliz e orgulhoso e mais envaidecido, o fazendeiro colocou no milharal um outro espantalho. 

Eram dois agora os espantalhos e as pessoas duplamente elogiavam. 

E o fazendeiro fez três, quatro, cinco... O fazendeiro colocou centenas de espantalhos em seu terreno. Os pés de milho eram arrancados e em seus lugares eram colocados espantalhos. E o fazendeiro deixou de ser feliz e orgulhoso e envaidecido, pois as pessoas que por ali passavam comentavam desoladas:

 – Que fazendeiro malvado! Ele não gosta dos passarinhos, por isso colocou um exército de espantalhos para espantá-los. 

E como o fazendeiro não era mau, plantou no seu espantalhoal um pé de milho para poder atrair os passarinhos. E as pessoas que por ali passavam, ao ver um único pé de milho no meio de tanto espantalho, comentavam: 

 – Olha, que belo pé de milho! 

 O fazendeiro voltou a se sentir feliz, orgulhoso e envaidecido por possuir um pé de milho que as pessoas admiravam, quando por ali passavam. E para sentir-se mais feliz, orgulhoso e envaidecido, o fazendeiro plantou dois, três, quatro, cinco... centenas de pés de milho. Os espantalhos eram arrancados e em seus lugares eram plantados pés de milho. Assim o espantalhoal voltou a ser um milharal. 

 E aí começaram a chegar os passarinhos e o fazendeiro teve a ideia de colocar um espantalho no meio do milharal. E isso foi o seu erro. 

(Nani)


1. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto: 

a) desoladas - mau - malvado. 

b) dezoladas - mau - mauvado. 

c) desoladas - mal - malvado. 

d) dezoladas - mal - mauvado. 


2. A palavra “exército” é acentuada pela mesma razão que: 

a) comentários. 

b) três. 

c) espantá-los. 

d) único. 


3. A palavra que faz uma oxítona da mesma forma que milharal é: 

a) mal. 

b) álcool. 

c) funil. 

d) cônsul. 


4. Assinale a alternativa em que o substantivo retirado do texto é sobrecomum: 

a) fazendeiro. 

b) pessoas. 

c) passarinhos. 

d) milho. 


5. Em “o fazendeiro teve uma ideia: colocou um espantalho no milharal”. (1º parágrafo), os dois pontos indicam: 

a) uma explicação. 

b) a mudança de interlocutor. 

c) uma reflexão. 

d) a separação do período. 


6. Quanto ao número de sílabas às palavras ali, beira e ouvindo classificam-se em: 

a) dissílaba - trissílaba - polissílaba. 

b) monossílaba - trissílaba - polissílaba.

c) dissílaba - dissílaba - trissílaba. 

d) monossílaba - dissílaba - trissílaba. 


7. “Deixou” se escreve com “x”. Também se escreve com “x” a palavra: 

a) en___ente. 

b) co___ilo. 

c) ___ocante. 

d) en___erido. 


8. Assinale a alternativa em que a divisão silábica das palavras admirado e fazendeiro está correta: 

a) a-d-mi-ra-do /// fa-zen-dei-ro. 

b) ad-mi-ra-do /// fa-zen-de-i-ro. 

c) ad-mi-ra-do /// fa-zen-dei-ro. 

d) a-d-mi-ra-do /// fa-zen-de-i-ro. 


9. De acordo com o texto as pessoas ora elogiavam ora criticavam o fazendeiro. Por quê? 

a) O fazendeiro só fazia coisas erradas. 

b) As pessoas mudavam de opinião facilmente. 

c) Quando mudava a situação mudava a opinião. 

d) O fazendeiro não devia confiar na opinião dos outros. 


10. Do texto pode-se tirar um ensinamento. Qual alternativa expressa esse ensinamento? 

a) Quem vive atrás de elogios, nunca terá descanso. 

b) Quem tudo quer tudo perde. 

c) Não se pode agradar a todo mundo, todo o tempo. 

d) A vaidade e o orgulho são fontes de insatisfação.


domingo, 10 de outubro de 2021

Atividade 6º Ano. Fábula. A Cigarra e a Formiga Boa - Monteiro Lobato


 A Cigarra e a Formiga Boa 

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé dum formigueiro. Só parava quando cansava; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as trulhas.

 Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas. A pobre da cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.

 Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique...

Aparece uma formiga, friorenta, embrulhada num xalinho de paina.

- Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.

- Venho em busca de um agasalho. O mau tempo não cessa e eu...

 A formiga olhou-a de alto a baixo.

- E o que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?

 A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:

- Eu cantava, bem sabe...

- Ah! ...exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?

- Isso mesmo, era eu...

- Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou.

Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.

 A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.

 (Monteiro Lobato)

 

1. Assinale a alternativa que corresponde a real interpretação do texto.

a) A cigarra achou que por ser uma grande cantora, a formiga lhe devia dar abrigo.

b) A formiga ajudou a cigarra porque ninguém queria amparar sua vizinha.

c) Depois que passasse a enfermidade da formiga, ela teria de ir embora.

d) A cigarra só foi ajudada porque tossia muito.

e) A formiga deu abrigo à vizinha por reconhecimento aos cantos motivadores.

 

2. A partir do estudo da estrutura linguística, pode-se entender que letra é um sinal gráfico e fonema é o som representante da fala. Aponte a alternativa em que a palavra “galhinho” está corretamente classificada.

a) 8 letras e 8 fonemas

b) 6 letras e 8 fonemas

c) 3 fonemas e 3 letras

d) 8 letras e 6 fonemas

e) 3 fonemas e 8 letras

 

3. O encontro vocálico é a junção de vogais e semivogais, e não há consoantes intermediárias. O objetivo de reconhecer tal encontro é dividir, de forma correta, as sílabas de uma palavra. Na língua portuguesa, há três tipos de encontro vocálico: ditongo, tritongo e hiato.

De acordo com o enunciado, assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, às palavras: faina, distraía, formigueiro.

a) hiato – ditongo - tritongo

b) ditongo – tritongo - hiato

c) hiato – ditongo - hiato

d) ditongo – hiato - tritongo

e) ditongo – hiato – ditongo

 

4. É fato que em todas as palavras da língua ocorrem sílabas tônicas. As palavras podem então ser classificadas em oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, dependendo da posição que as sílabas tônicas ocupam.

A partir dessa informação, aponte a alternativa que corresponde, respectivamente, às seguintes palavras: árvore, bateu, alguém.

a) oxítona – paroxítona – proparoxítona

b) paroxítona – oxítona - oxítona

c) proparoxítona – oxítona - oxítona

d) paroxítona – proparoxítona - proparoxítona

e) oxítona- proparoxítona- paroxítona

 

5. Morfemas são elementos que formam uma palavra. Na formação das palavras ocorre uma mudança de estruturação na sua forma primitiva, com o intuito de se criar novos vocábulos. Depois dessa breve reflexão, analise a palavra “formigueiro” e assinale a alternativa que corresponde ao seu processo de formação.

a) Derivação prefixal

b) Derivação sufixal

c) Derivação parassintética

d) Derivação regressiva

e) Derivação prefixal e sufixal

 

6. “Só parava quando estava cansadinha”; [...]. Assinale a alternativa correspondente à palavra em destaque.

a) Artigo

b) Substantivo

c) Adjetivo

d) Pronome

e) Conjunção

 

7. Assinale a alternativa em que todos os verbos representam a sua forma regular.

a) houver – ter - chiar

b) ter – parar - ficar

c) chiar – parar - ficar

d) parar – houver - chiar

e) ficar – ter - houver

 

8. “Só parava quando cansava;” Aponte a alternativa que corresponde às características do verbos em destaque na frase.

a) Presente do indicativo

b) Futuro do indicativo

c) Pretérito imperfeito do indicativo

d) Pretérito perfeito do subjuntivo

e) Futuro do subjuntivo

 

9. [...] “Nunca podemos esquecer as boas horas que a sua cantoria nos proporcionou”. Assinale a alternativa que representa o elemento em destaque na frase.

a) Pronome possessivo

b) Pronome pessoal do caso oblíquo

c) Pronome pessoal do caso reto

d) Pronome possessivo do caso reto

e) Pronome demonstrativo

 

10. “A Cigarra e a Formiga Boa”.

Assinale a alternativa que representa os elementos em destaque na frase anterior.

a) Pronome + artigo

b) Artigo + pronome

c) Pronome + preposição

d) Preposição + pronome

e) Artigo + artigo

 

11. “Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro”. Assinale a alternativa que indica a correta definição da palavra em destaque na frase.

a) Numeral ordinal

b) Numeral cardinal

c) Numeral fracionário cardinal

d) Numeral ordinal cardinal

e) Número cardinal fracionário

 

12. A preposição é uma palavra que não varia e serve para ligar orações ou termos. Assinale a opção em que há preposição.

a) “A formiga olhou-a de alto a baixo”.

b) “A pobre cigarra toda tremendo respondeu” [...].

c) “Pois entre; amiguinha!”

d) “O mau tempo não cessa e eu...”

e) “Que quer?”

 

13. Assinale a alternativa em que há apenas uma oração.

a) “A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol”.

b) “A formiga olhou-a de alto a baixo”.

c) “Era você então quem cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as trulhas?”

d) “Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou”.

e) “Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho”.

 

14. “Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho”. Assinale a alternativa que corresponde ao termo em destaque na frase.

a) Aposto

b) Vocativo

c) Adjunto

d) Advérbio

e) Sujeito

 

15. Os períodos seguintes apresentam erros de pontuação. Assinale a alternativa que o período apresenta pontuação correta.

a) Mas o bom tempo afinal passou, e as chuvas vieram.

b) Não trabalhou durante o bom tempo, por quê!

c) Ah! exclamou a formiga:

d) A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.

e) Por que você não trabalhou nos dias bons!

 

Charges para Interpretação - Ensino Médio

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