1. No trecho “Você é ateu?” o ponto de interrogação ( ? ) tem como objetivo:
a) indicar surpresa.
b) indicar uma pergunta.
c) marcar uma pausa absoluta.
d) indicar estados emocionais diversos.
Leia a charge e responda a seguir.
1. No trecho “Você é ateu?” o ponto de interrogação ( ? ) tem como objetivo:
a) indicar surpresa.
b) indicar uma pergunta.
c) marcar uma pausa absoluta.
d) indicar estados emocionais diversos.
Leia a charge e responda a seguir.
A Lebre e a Tartaruga
— Tenho pena de você —, disse uma vez a lebre à tartaruga: — obrigada a andar com a tua casa às costas, não podes passear, correr, brincar, e livrar-te de teus inimigos.
— Guarda para ti a tua compaixão — disse a tartaruga — pesada como sou, e tu ligeira como te gabas de ser, apostemos que eu chego primeiro do que tu a qualquer meta que nos proponhamos a alcançar.
— Vá feito, disse a lebre: só pela graça aceito a aposta. Ajustada a meta, pôs-se a tartaruga a caminho; a lebre que a via, pesada, ir remando em seco, ria-se como uma perdida; e pôs-se a saltar, a divertir-se; e a tartaruga ia-se adiantando.
— Olá! Camarada, disse-lhe a lebre, não te canses assim! Que galope é esse? Olha que eu vou dormir um pouquinho.
E se bem o disse, melhor o fez; para ironizar a tartaruga, deitou-se, e fingiu dormir, dizendo: sempre hei de chegar a tempo.
De súbito olha; já era tarde; a tartaruga estava na meta, e vencedora lhe retribuía os seus deboches:
— Que vergonha! Uma tartaruga venceu em ligeireza a uma lebre!
(Esopo)
1. De acordo com o texto, a lebre perdeu a aposta porque:
a) debochou da tartaruga.
b) perdeu-se no sono.
c) não foi rápida.
d) duvidou da tartaruga.
e) estava saltando.
2. Após a leitura do texto, pode-se interpretar que:
a) não se deve agir com distrações.
b) parar no caminho faz parte.
c) a velocidade é o que basta.
d) ter vantagens faz a diferença.
e) algumas distrações são importantes.
3. “...e TU ligeira como te gabas de ser”, a palavra destacada é classificada como:
a) pronome de tratamento.
b) artigo definido.
c) artigo indefinido.
d) pronome pessoal.
e) pronome interrogativo.
4. No trecho, “— Olá! Camarada”, o sinal de travessão é usado para:
a) realçar os termos em destaque.
b) fazer reflexões.
c) separar a explicação dos outros elementos da frase.
d) indicar a fala da personagem.
e) separar o aposto dos outros elementos da frase.
5. Sobre o trecho: “— Olá! Camarada...” a palavra em destaque é um(a):
a) adjetivo.
b) substantivo.
c) artigo.
d) conjunção.
e) interjeição.
6. No trecho: “...tu ligeira como te gabas de ser...”, gabar é a mesma coisa que:
a) humilhar.
b) elogiar.
c) desonrar.
d) diminuir.
e) desprezar.
7. No trecho: “Uma tartaruga venceu em ligeireza a uma lebre!”, o verbo está no:
a) pretérito imperfeito do indicativo.
b) presente do indicativo.
c) pretérito perfeito do indicativo.
d) infinitivo pessoal.
e) imperativo afirmativo.
A pedra é dura, áspera e fria.
Mas a água a desgasta com o tempo.
A água é mole, macia e quente.
Mas a pedra a quebra com o tempo.
A pedra é forte e resistente.
Mas a água a penetra com o tempo.
A água é fraca e inconstante.
Mas a pedra a dissolve com o tempo.
Pedra e água, água e pedra.
Um dia a pedra será água.
Um dia a água será pedra.
1. Qual a principal ideia presente no poema?
a) A força da pedra sobre a água.
b) A fragilidade da água diante da pedra.
c) A transformação mútua entre pedra e água ao longo do tempo.
d) A inconstância da água e a resistência da pedra.
2. Que elementos do poema evidenciam a ideia de transformação?
a) A repetição das palavras "pedra" e "água".
b) A descrição das características opostas de cada elemento.
c) A metáfora presente no título "A Cantiga da Pedra".
d) O uso de verbos no futuro, como "será".
3. Qual a relação entre o poema e a vida humana?
a) A pedra representa a força e a resistência do ser humano.
b) A água representa a fluidez e a mudança constante da vida.
c) A pedra e a água representam os desafios e obstáculos que superamos.
d) O poema não possui relação com a vida humana, apenas com a natureza.
Leia a notícia e responda.
Mãe e filha estudam juntas e são aprovadas em universidade federal
Mãe e filha estudam juntas e são aprovadas em universidade federal Estudando juntas, mãe e filha foram aprovadas no mesmo curso na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), agora elas serão colegas de sala e vão cursar Ciências: Biologia e Química.
Sara, a mãe, e Kate Ribeiro, a filha, foram aprovadas pelo Enem/Sisu e vão viver a experiência de cursarem a graduação juntas. Sara, que estava fora de sala há 10 anos, decidiu que queria conquistar o diploma de ensino superior.
Já Kate, vai para segunda graduação. Seu objetivo é se qualificar ainda mais para o mercado de trabalho. “Estou terminando Pedagogia porque quero ser professora e, para melhorar o currículo, eu fiz Biologia e Química”, disse.
1. De acordo com o texto, qual motivo levou Kate, a filha, a realizar uma segunda graduação?
a) Acompanhar a mãe na graduação.
b) Conquistar um diploma de ensino superior.
c) Qualificar-se mais para o mercado de trabalho.
d) Ser professora de ensino superior junto com a mãe.
2. Na frase “Mãe e filha estudam juntas”, qual relação a conjunção “e” estabelece entre os termos “Mãe” e “filha”?
a) Causa.
b) Adição.
c) Oposição.
d) Consequência.
3. Na frase "agora elas serão colegas de sala", qual é a função do advérbio "agora"?
a) Indicar lugar.
b) Indicar modo.
c) Indicar tempo.
d) Indicar intensidade.
4. O substantivo "filha" é classificado como:
a) Masculino, singular.
b) Feminino, singular.
c) Feminino, plural.
d) Neutro, singular.
5. A divisão silábica da palavra "universidade" é:
a) u-ni-ver-si-da-de.
b) uni-ver-si-da-de.
c) u-ni-versi-da-de.
d) unive-r-si-da-de.
6. Marque a alternativa em que a palavra destacada está corretamente classificada entre colchetes.
a) “agora elas serão colegas de sala e vão cursar Ciências: Biologia e Química” [PAROXÍTONA].
b) “vão viver a experiência de cursarem a graduação juntas” [OXÍTONA].
c) “Já Kate, vai para segunda graduação” [PAROXÍTONA].
d) “para melhorar o currículo” [PROPAROXÍTONA].
7. A palavra “Biologia” possui:
a) Dois encontros consonantais.
b) Dois encontros vocálicos.
c) Um encontro vocálico.
d) Um dígrafo.
Observe o texto publicitário a seguir:
a) As crianças frequentarem a escola para que se alfabetizem.
b) A formação de leitores começar na infância.
c) Presentear as crianças com livros.
d) A alfabetização se iniciar na idade adequada.
A hora da verdade
Finalmente tinha chegado o grande dia. Depois de quase dois anos de troca de correspondência – brincadeira de criança que acabara virando namoro postal, caso sério, quase compromisso –, eu ia conhecer pessoalmente a Érica. Saí de casa bem cedo com o melhor jeans e a mochila nas costas. A viagem não seria tão longa; apenas quatro horas de trem. A emoção é que era grande, maior do que o coração, maior que o medo do primeiro encontro.
(Carlos Queiroz)
1. De acordo com as ideias do texto, o primeiro encontro expressa a circunstância de:
a) um encontro de criança.
b) uma longa viagem de trem.
c) medo de um compromisso sério.
d) uma emoção maior que o coração.
e) troca de correspondência, virando um namoro postal.
2. Em “A viagem não seria tão longa;...”, o termo em destaque expressa ideia de:
a) lugar.
b) dúvida.
c) tempo.
d) afirmação.
e) intensidade.
3. Na oração “Finalmente tinha chegado o grande dia.”, a palavra destacada apresenta como significado correto:
a) sólido.
b) extenso.
c) importante.
d) intenso; animoso.
e) desenvolvido; duradouro
4. De acordo com o texto, é correto afirmar que:
a) a viagem de trem seria muito longa.
b) o primeiro encontro é como uma brincadeira de criança.
c) conhecer pessoalmente Érica seria uma troca de carinho.
d) as trocas de correspondência acabaram virando um namoro postal.
e) o namoro postal é emocionante, porém não significa compromisso.
5. No trecho “Depois de quase dois anos de troca de correspondência – brincadeira de criança que acabara virando namoro postal, caso sério, quase compromisso –, eu ia conhecer pessoalmente a Érica.”, o duplo travessão foi utilizado para:
a) marcar ênfase.
b) indicar maior pausa.
c) assinalar citações e neologismos.
d) indicar mudança de interlocutor no diálogo.
e) isolar e salientar frase em contexto específico.
6. Em “Saí de casa bem cedo com o melhor jeans e a mochila nas costas.”, a palavra destacada apresenta como significado contrário:
a) pior.
b) pouco.
c) menos.
d) pequeno.
e) tampouco.
7. Assinale a única palavra que se encontra no aumentativo:
a) Tão.
b) Não.
c) Amigão.
d) Emoção.
e) Coração.
8. São palavras transcritas do texto que se encontram no feminino, EXCETO:
a) Casa.
b) Medo.
c) Viagem.
d) Mochila.
e) Correspondência
9. Assinale a afirmativa que apresenta ERRO de grafia.
a) O amor é onipresente.
b) Namorado é a mais difícil das conquistas.
c) O verdadeiro amor acontece por enpatia.
d) O amor comeu minha paz e minha guerra.
e) O contentamento descontente denomina-se amor.
10. A acentuação das palavras está corretamente justificada em, EXCETO:
a) Érica – proparoxítona.
b) Já – monossílaba tônica.
c) Saí – paroxítona terminada em “i”.
d) Ninguém – oxítona terminada em “em”.
e) Sério – paroxítona terminada em ditongo.
Simpatia para Arrumar Emprego
A simpatia da chave para emprego serve para aquelas pessoas que querem arranjar emprego urgente, ou seja, o mais rápido possível. É uma simpatia para arrumar emprego bem poderosa! Vai precisar utilizar uma chave. A chave simboliza o conhecimento, a riqueza e a abertura de novas portas e novos caminhos em sua vida, e um desses novos caminhos é um novo emprego pra sua vida. Esta simpatia é bastante poderosa, veja como fazer. Ingredientes:
1 Copo
1 Papel
1 Caneta
Água
Açúcar
Para começar a fazer esta simpatia da chave para arrumar emprego basta pegar no copo, colocar quase cheio de água e deitar 1 a 2 colheres de açúcar. Agora use a caneta para escrever no papel o seu nome e o seu endereço e embrulhe a chave no papel e coloque tudo dentro do copo de água. Deixe o copo num local seguro, um local onde ninguém tenha acesso nem vá mexer, deixe lá por 7 dias seguidos. Após esses 7 dias, deite fora a água e o papel e guarde a chave para si. Reze um pai nosso e mentalize que está fazendo o trabalho que tanto quer. Agora basta continuar sua vida, entregar currículos e esperar ser aceito em seu trabalho dos sonhos! É garantido!
1. Nas simpatias, a pessoa deve realizar alguma coisa para obter ou afastar algo. Marque a alternativa que aponta o objetivo do texto.
a) Explorar, mostrar.
b) Relatar, opinar.
c) Agradecer, opinar.
d) Ensinar, aconselhar.
e) Julgar, aconselhar.
2. Quanto ao nível de linguagem, é CORRETO dizer que:
a) o uso da palavra “pra” deve ser evitado num contexto mais formal de uso da língua.
b) o texto faz uso da variedade culta da língua, privilegiando a correção gramatical.
c) o excesso de coloquialismo no texto compromete a compreensão.
d) o caráter supersticioso do texto exige uma linguagem enigmática.
e) o texto utiliza estruturas sintáticas complexas, típica da linguagem formal.
3. Quanto à classe gramatical, as palavras citadas no tópico “ingredientes”: copo, papel, caneta, água e açúcar, da forma como estão empregadas no texto, classificam-se como:
a) Substantivo, substantivo, substantivo, substantivo, substantivo.
b) Substantivo, adjetivo, substantivo, adjetivo, substantivo.
c) Verbo, substantivo, substantivo, substantivo, substantivo.
d) Adjetivo, adjetivo, adjetivo, adjetivo, adjetivo.
e) Substantivo, substantivo, adjetivo, advérbio, substantivo.
Pra não dizer que não falei das flores
2 E seguindo a canção,
3 Somos todos iguais,
4 Braços dados ou não,
5 Nas escolas, nas ruas,
6 Campos, construções,
7 Caminhando e cantando
8 E seguindo a canção.
9 Vem, vamos embora,
10 Que esperar não é saber,
11 Quem sabe faz a hora,
12 Não espera acontecer.
13 Vem, vamos embora,
14 Que esperar não é saber,
15 Quem sabe faz a hora,
16 Não espera acontecer.
17 Pelos campos há fome
18 Em grandes plantações,
19 Pelas ruas marchando
20 Indecisos cordões
21 Ainda fazem da flor
22 Seu mais forte refrão
23 E acreditam nas flores
24 Vencendo o canhão.
24 Refrão
25 Há soldados armados,
26 Amados ou não,
27 Quase todos perdidos
28 De armas na mão.
29 Nos quartéis lhes ensinam
30 Uma antiga lição
31 De morrer pela pátria
32 E viver sem razão.
33 Refrão
(Geraldo Vandré)
1. A afirmativa final de Martin Luther King dialoga com os versos de Geraldo Vandré transcritos em:
a) “Caminhando e cantando / E seguindo a canção, /Somos todos iguais, /Braços dados ou não” (v. 1-4).
b) “Vem,vamos embora / Que esperar não é saber, / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer.”(v.9-12).
c) “Pelos campos há fome /Em grandes plantações,/Pelas ruas marchando/Indecisos cordões” (v.17-20).
d) “Há soldados armados, / Amados ou não, / Quase todos perdidos / De armas na mão.” (v. 25-28).
e) “Nos quartéis lhes ensinam/Uma antiga lição /De morrer pela pátria /E viver sem razão.” (v. 29-32)
2. A voz poética, nesse poema-canção,
a) condena, indistintamente, os soldados por cumprirem ordens governamentais.
b) conclama as pessoas à luta, em busca de seus direitos e de um país melhor.
c) revela-se contraditória quanto ao seu desejo de reversão da situação vigente no país.
d) considera, ao fazer referência a “Indecisos cordões”, a falta de objetivo dos que protestam.
e) critica os que pensavam em seus amores, pois o bem comum é o que importa para se ter paz.
_ Douto, quanto que o senhor cobra para tirar este dente aqui ó?
__ Hummm!...Bemmm! Vai ficar só 500 reais.
__ O quê! Aíiii! Caraca! Bati a minha cabeça! Que susto doutor! Eu vim aqui pra arrancar um dente e quase que o senhor me faz ter um ataque cardíaco e bater as botas por causa desse seu precinho camarada.
Aposto que o senhor ainda vai falar que é preço de ocasião. Eu vou ter que pagar tudo isso só para o senhor fazer um servicinho de um minuto?
- Isso mesmo! Disse o dentista.
- Isso é um abuso! Na verdade, isso é um verdadeiro assalto! Reclamou o inconformado paciente.
- Não tem problema. Se o senhor quiser podemos fazer esse servicinho em uma semana. Respondeu o calmo e tranquilo dentista.
(Edilson Rodrigues Silva)
1. No trecho “Eu vim aqui pra arrancar um dente e quase que o senhor me faz ter um ataque cardíaco e bater as botas por causa desse seu precinho camarada. Aposto que o senhor ainda vai falar que é preço de ocasião. Eu vou ter que pagar tudo isso só para o senhor fazer um servicinho de um minuto?
Quanto à classificação e flexão do substantivo as palavras destacadas são respectivamente.
a) Substantivo comum/ diminutivo.
b) Substantivo próprio / diminutivo.
c) Substantivo abstrato / aumentativo.
d) Substantivo coletivo / aumentativo.
2. Marque corretamente o nome do sinal de pontuação utilizado para indicar a fala da personagem nesse texto.
a) Ponto final.
b) Travessão.
c) Parênteses.
d) Dois pontos.
3. Assinale a alternativa correta. Quanto ao número de sílabas as palavras camarada, cardíaco e doutor são respectivamente:
a) Monossílaba / trissílaba / dissílaba.
b) Polissílaba / polissílaba / dissílaba.
c) Dissílaba / polissílaba / trissílaba.
d) Polissílaba / polissílaba/ trissílaba.
4. Preencha corretamente a coluna da esquerda com a coluna da direita quanto ao antônimo das palavras da primeira coluna. Em seguida assinale a alternativa com a sequência correta.
(1) perto ( ) novo
(2) bonito ( ) estreito
(3) largo ( ) fraco
(4) velho ( ) longe
(5) triste ( ) feio
(6) branco ( ) alegre
(7) forte ( ) preto
Assinale a sequência correta.
a) 2 – 3 – 5 – 4 - 1 - 5 - 7
b) 4 – 3 - 7 - 1 – 2 - 5 – 6
c) 7 - 6 - 4 - 1 - 2 - 3 – 5
d) 6 - 7 - 3 - 2 - 4 - 5 – 1
Por que suamos?
E mais: os bichos suam? Descubra as respostas!
Em uma frase, podemos dizer que suamos para regular a temperatura do corpo. Um processo que ocorre mais ou menos assim: o corpo humano tem uma temperatura média de 36,5 graus Celsius. Logo, quando ele aquece além do normal, as glândulas sudoríparas – que se localizam na camada interna da pele, a derme – lançam suor sobre a camada externa da pele, a epiderme, fazendo o corpo resfriar. É por isso que, quando você sua e alguém coloca a mão no seu braço ou nas suas costas, diz que você está “geladinho”.
5. Segundo o texto, quem lança suor sobre a camada externa da pele fazendo o corpo resfriar?
a) A derme.
b) A epiderme.
c) As Glândulas sudoríparas.
d) A temperatura do corpo.
6. Assinale a alternativa correta. No trecho “Logo, quando ele aquece além do normal, as glândulas sudoríparas – que se localizam na camada interna da pele, a derme – lançam suor sobre a camada externa da pele, a epiderme, fazendo o corpo resfriar.
Quanto à flexão de número as palavras destacadas estão respectivamente.
a) Singular / plural / singular.
b) Plural / singular / plural.
c) Plural / singular / singular.
d) Singular / plural / plural.
7. Marque a alternativa correta. Quanto à acentuação gráfica as palavras: média, sudoríparas, alguém, são respectivamente:
a) Paroxítona / oxítona / proparoxítona.
b) Paroxítona / proparoxítona / oxítona.
c) Proparoxítona / oxítona / oxítona.
d) Oxítona / paroxítona / paroxítona.
O casamento da Lua
O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaram- me o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseram-se, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.
E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.
Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.
(Vinícius de Moraes. Para viver um grande amor)
1. Na oração “A mim, contaram-me o seguinte” (1º §), a repetição do pronome de 1ª pessoa do singular constitui:
a) um descuido de estilo do autor, gramaticalmente incorreto.
b) um recurso discursivo para chamar a atenção do leitor para a história a ser narrada.
c) um expediente literário para dar início a uma narrativa.
d) uma redundância enfática comum a textos literários.
e) um pleonasmo estilisticamente indispensável.
2. No fragmento “a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza” (2º §), as duas orações foram estruturadas pelo processo de:
a) correlação, em sentido aditivo.
b) subordinação, em sentido temporal.
c) coordenação, em sentido alternativo.
d) correlação, em sentido adversativo.
e) coordenação, em sentido conformativo.
3. O sinal de pontuação dois pontos empregado no fragmento “que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada” (2º §) exprime um(a):
a) citação.
b) enumeração.
c) esclarecimento.
d) descrição.
e) fala em discurso direto.
4. O fragmento “um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes” (1º §), do ponto de vista da tipologia textual, tem predominantemente características:
a) narrativas.
b) descritivas.
c) argumentativas.
d) injuntivas.
e) dissertativas.
5. Na expressão “bons e velhos sábios”, classificam-se como adjetivos os vocábulos “bons” e “velhos”, e como substantivo o vocábulo “sábios”. Das opções abaixo, aquela em que o vocábulo “sábio” foi empregado como adjetivo, e não como substantivo, é:
a) Só havia um sábio na turma de velhos.
b) Só um sábio muito inteligente resolveria o problema.
c) Era um velho muito sábio.
d) O verdadeiro sábio sabe que nada sabe.
e) Ser um velho, sendo um sábio, é uma bênção.
6. “E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar” (2º §). Considerando-se o contexto em que estão sendo usados no fragmento transcrito acima, a opção em que os três conectivos sublinhados estão, respectivamente, classificados de forma correta é:
a) conjunção subordinativa causal / conjunção subordinativa integrante / pronome relativo.
b) conjunção coordenativa explicativa / conjunção subordinativa concessiva / conjunção subordinativa integrante.
c) pronome relativo / conjunção coordenativa conclusiva / conjunção subordinativa integrante.
d) conjunção subordinativa comparativa / conjunção subordinativa consecutiva / conjunção coordenativa explicativa.
e) conjunção subordinativa integrante / pronome relativo / conjunção subordinativa consecutiva.
7. No fragmento “podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas” (3º §), o advérbio sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por todos os abaixo relacionados, EXCETO por:
a) debalde.
b) também.
c) ainda.
d) até.
e) inclusive.
8. O texto narra o esforço de anciãos no sentido de explicar a razão da palidez crescente da Lua. "Depois de muito estudar e contemplar a Lua, chegaram à conclusão de que a Lua estava apaixonada pelo Mundo". Trata-se, portanto, de uma narrativa alegórica, pois os fatos, os pensamentos, as conclusões estão representados de forma figurada. Nesse sentido, pode-se afirmar que a figura de linguagem que melhor define essa alegoria é a:
a) metonímia.
b) hipérbole.
c) personificação.
d) catacrese.
e) antítese.
Leia o Texto para responder às questões 01 e 02. 1. Da leitura da linguagem verbal e não verbal, infere-se que o objetivo da charge é: a) ...