segunda-feira, 23 de maio de 2022

Atividade Ensino Médio. Textos para Interpretação

 

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05. 

O mal-estar provocado por gripes e resfriados é o principal motivo que os brasileiros alegam para se ausentar do trabalho, apontou a PNS (Pesquisa Nacional de Saúde), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

 O levantamento mostrou que 17,8% dos brasileiros que faltaram ao trabalho pelo menos um dia alegaram ter tido gripe ou resfriado. A pesquisa foi feita em 2013, em 62,9 mil domicílios em todos os Estados da federação. O estudo é inédito e não tem, portanto, base de comparação. 

 Ainda que virais, a gripe e o resfriado têm diferenças. Segundo o médico Drauzio Varela, o resfriado é menos intenso e caracteriza-se por coriza, cabeça pesada e irritação na garganta. Mais brando, pode provocar febres isoladas, que não ultrapassam 38,5 graus. A gripe pode derrubar a pessoa por alguns dias, requer repouso, boa hidratação e, com a orientação profissional, uso de analgésicos e antitérmicos. 

(Lucas Vettorazzo. "Resfriado é principal motivo para falta no trabalho ou estudos", aponta IBGE)


1. De acordo com o texto, a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo IBGE, foi realizada a partir: 

a) do exame de um banco de dados que empregadores guardam de seus funcionários. 

b) da análise de documentos médicos que comprovam o afastamento de trabalhadores doentes. 

c) da contagem do número de trabalhadores brasileiros que permaneceram hospitalizados.

d) do registro da declaração de cidadãos brasileiros consultados no contexto domiciliar. 

e) da entrevista de trabalhadores enquanto estes estavam afastados do serviço por doença.


2. Conforme o texto, é correto afirmar: 

a) os casos de gripe foram mais frequentes do que os de resfriados entre os trabalhadores que faltaram ao trabalho. 

b) por serem menos intensos, os casos de resfriados não constituem justificativa válida para se ausentar do trabalho. 

c) ao longo dos anos, os brasileiros têm faltado cada vez mais ao trabalho devido a resfriados que se tornaram tão intensos quanto a gripe. 

d) o estudo do IBGE não permite estabelecer uma comparação entre os Estados da federação quanto às causas de falta ao trabalho. 

e) a gripe e o resfriado têm em comum o fato de serem transmitidos por vírus, apesar de a gripe ser mais debilitante.


3. A forma verbal requer, destacada no terceiro parágrafo, está corretamente substituída, sem alteração da mensagem, por: 

a) delata. 

b) restitui. 

c) exige. 

d) previne. 

e) prescinde. 


4. A forma verbal em destaque em cada alternativa está empregada corretamente, no que se refere à concordância padrão da língua portuguesa, em: 

a) Coriza, cabeça pesada e irritação na garganta faz parte do quadro de sintomas do resfriado. 

b) Geralmente, as pessoas com gripe utiliza medicamentos sem a devida orientação profissional. 

c) Entre as causas das ausências no trabalho, está o mal-estar característico de gripes e resfriados. 

d) Dados de pesquisa divulgada pelo IBGE revela os principais motivos de faltas ao trabalho. 

e) Em alguns casos de resfriado, ocorre febres isoladas, mais brandas que em estados gripais. 


5. Assinale a alternativa em que a frase – O Ministério da Saúde promove anualmente uma campanha de vacinação contra a gripe no país. – permanece correta após receber nova pontuação. 

a) O Ministério da Saúde promove, anualmente, uma campanha de vacinação contra a gripe no país. 

b) O Ministério da Saúde promove anualmente, uma campanha. De vacinação contra a gripe no país. 

c) O Ministério da Saúde, promove anualmente, uma campanha de vacinação contra a gripe no país. 

d) O Ministério da Saúde promove, anualmente uma campanha de vacinação, contra a gripe no país. 

e) O Ministério da Saúde, promove anualmente uma campanha de vacinação. Contra a gripe no país.


Leia o texto para responder às questões de números 06 a 14. 


Um tiro no escuro 

   – Quem atirou em quem? – provoco minha mãe. 
   – Uai, foi você que atirou no seu irmão. – ela responde, convicta. 

 Isso aconteceu nos anos de 1980, bem no começo. Naquela época era tudo meio inconsequente. Meu pai havia nos presenteado com uma espingarda de pressão. Com que cargas d’água alguém teria a brilhante ideia de dar uma arma para duas crianças? Pois é, isso era normal. Como era normal também passearmos pela cidade em um Fusca, todos sem cinto de segurança e felizes como nunca. Tínhamos a impressão de que tudo era meio permitido, mas, lógico, dentro de parâmetros que levavam em conta o respeito ao próximo e o amor incondicional à família. 

 Brincávamos na rua e ela era tão perigosa quanto é hoje. Havia os carros descontrolados, os motoristas bêbados, as motos a todo vapor, os paralelepípedos soltos como armadilhas propositais. Tudo era afiado ou pontiagudo, menos a dedicação de dona Izolina. Perto da janta ela nos gritava e, chateados, nos recolhíamos para a sala. Havia uma mesa e todos nos sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em que nada nos faltara. 

 Hoje, os brinquedos de criança parecem mais arredondados, não há armas em casa, mas os perigos são os mesmos: um arranhão em minha filha, Helena, dói tanto quanto um hematoma sofrido em nossa infância. 

 Ah, mãe, fui eu que atirei em meu irmão e, logo após o grito estridente dele, saí gritando igualmente pela casa, desolado e pesaroso, porque havia assassinado um parente tão próximo. Mas nada acontecera, nem uma esfoladela. Ele usava uma bermuda jeans e eu, com minha pontaria genial, havia acertado a nádega direita, de modo que o pequeno projétil se intimidara diante da força do tecido. Foi assim, mãe. Agora a senhora já pode contar para todos a história correta. 

(Whisner Fraga)


6. Na opinião do narrador, há:

a) equivalência entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 torna-se evidente nos brinquedos presenteados às crianças, que continuam os mesmos de antes. 

b) diferença entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 pode ser percebida em algumas atitudes antes consideradas normais e que hoje são recriminadas. 

c) diferença entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 está no fato de que hoje as brincadeiras são mais violentas que no passado. 

d) diferença entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 é comprovada pelo fato de que, no passado, era possível brincar na rua, que não oferecia tantos riscos quanto hoje. 

e) equivalência entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 evidencia-se na maneira de se passear de carro pela cidade. 



7. Na ocasião em que atira em seu irmão com uma espingarda de pressão, o narrador reage de modo a demonstrar-se: 

a) destemido. 

b) arrependido. 

c) superior. 

d) isolado. 

e) orgulhoso. 


8. A forma verbal destacada em – Havia uma mesa e todos nos sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em que nada nos faltara. – está corretamente substituída, sem que se alterem o tempo ou o modo verbais, por: 

a) terá faltado. 

b) tenha faltado. 

c) tinha faltado. 

d) ter faltado. 

e) tiver faltado. 



9. Considere a seguinte passagem do texto. Com que cargas d’água alguém teria a brilhante ideia de dar uma arma para duas crianças? Pois é, isso era normal. Como era normal também passearmos pela cidade em um Fusca, todos sem cinto de segurança... 

No contexto, o termo Como, em destaque, estabelece relação de: 

a) conformidade. 

b) finalidade. 

c) consequência. 

d) concessão. 

e) comparação. 


10. Considerando a regência do termo impacto, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase seguinte, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, e mantendo a correspondência da frase com o texto. 

O impacto_______________ bala_______________ bermuda jeans foi insuficiente para machucar o garoto. 

a) com a ... sob a 

b) pela ... sob a 

c) com a ... à 

d) da ... sobre a 

e) na ... pela



11. A concordância nominal está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa em: 

a) Bloqueada pela força do tecido, segundo conta o narrador, a pequena bala não chegou nem a esfolar o irmão. 

b) Há alguns anos, havia muitos motorista desatento à necessidade do uso do cinto de segurança. 

c) Hoje, os brinquedos de crianças parecem mais arredondados, mas não há como evitar os arranhões característico da infância. 

d) Na década de 1980, época da infância do narrador, as espingardas de pressão eram popular entre os garotos. 

e) Mesmo tudo parecendo meio permitido, o respeito ao próximo e o amor à família eram indispensável às relações humanas.


Leia o texto para responder às questões de números 12 a 14. 

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d´água, entre outros. Lembre-se: a prevenção é a única arma contra a doença. 

12. Um termo empregado com sentido figurado, no texto, é: 

a) prevenção. 

b) doença. 

c) transmissor. 

d) acúmulo. 

e) arma. 


13. Atendendo à norma-padrão, assinale a alternativa que completa corretamente a frase quanto à colocação do pronome destacado. A dengue pode ser evitada... 

a) ... tendo conscientizado-se acerca dos riscos do acúmulo de água. 

b) … sempre certificando-se de não haver acúmulo de água. 

c) … eliminando-se o acúmulo de água. 

d) ... quando exclui-se o acúmulo de água. 

e) ... não acumulando-se água. 



14. Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está empregado corretamente. 

a) O texto remete à certa urgência em se eliminarem os focos de acúmulo de água. 

b) O texto faz referência à importância da eliminação dos focos de acúmulo de água. 

c) O texto dá destaque à uma necessária eliminação dos focos de acúmulo de água. 

d) O texto conclama seus possíveis leitores à eliminar os focos de acúmulo de água. 

e) O texto alerta para à necessidade de se eliminarem os focos de acúmulo de água.


Atividade Ensino Médio. Citações de Textos para Interpretação




Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente.” 

(Henfil, cartunista)

1. Sobre a estruturação desse pensamento, assinale a afirmativa correta. 

a) Os termos frutos, flores, folhas, semente indicam uma progressão de lugar e tempo. 

b) As três frases que compõem o pensamento apresentam paralelismo sintático, ou seja, mostram estruturação sintática idêntica. 

c) Cada uma das frases que compõem o pensamento de Henfil apresenta uma retificação da frase anterior. 

d) As formas verbais das frases componentes desse pensamento indicam uma ação futura.

e) Os termos beleza, sombra e intenção indicam aspectos negativos da ação da natureza. 


2. Avalie a frase a seguir. 

“Os fumantes são suicidas homeopáticos.” 

Isso significa que os fumantes: 

a) não acreditam na medicina tradicional. 

b) preferem deixar de fumar a morrer. 

c) matam-se pouco a pouco. 

d) perdem a vida sem uma razão convincente. 

e) ingerem remédios prejudiciais à saúde. 


3. “A imaginação muitas vezes nos conduz a mundos a que nunca fomos, mas sem ela não iremos a nenhum lugar.” (Carl Sagan) 

Nessa frase podemos fazer substituições de termos ou expressões sem que se altere o significado pretendido. 

Assinale a opção em que a alteração proposta modifica o sentido original. 

a) “muitas vezes” = frequentemente. 

b) “nos conduz a” = nos transporta para. 

c) “a mundos” = a lugares. 

d) “mas” = logo. 

e) “a nenhum lugar” = a lugar algum. 


4. Todas as frases a seguir começam por uma metáfora. 

Assinale a opção que apresenta a frase em que essa metáfora inicial é explicada. 

a) A loteria é um imposto para os que são ruins em Matemática. 

b) A humanidade é a imortalidade dos mortais. 

c) A modernidade é a tensão entre o efêmero e o eterno. 

d) A vida é uma tragédia: o ato final é a morte. 

e) Os homens tornaram-se ferramentas de suas ferramentas.


5. Analise o seguinte texto humorístico: 

“Larguei a bebida. O ruim é que não lembro onde.” 

Nesse texto, o humor é provocado: 

a) pelo fato de a segunda frase dar um novo sentido ao verbo “largar”. 

b) pela situação incômoda de procurar algo sem saber onde. 

c) pela decisão anunciada na primeira frase não ter sido bem sucedida. 

d) pelos erros gramaticais cometidos nas duas frases. 

e) pela circunstância do esquecimento provocado pela bebida. 


6. “Eu amarei a luz porque ela me mostra o caminho. Contudo, eu suportarei a escuridão, pois ela me mostra as estrelas.” 

Assinale a opção que indica a mensagem contida nessa frase. 

a) Todas as coisas criadas têm a finalidade de dar prazer ao homem. 

b) A natureza ensina os homens a viver de forma positiva. 

c) Os aspectos negativos da existência levam à depressão. 

d) Cada momento de nossas vidas traz aspectos positivos e negativos. 

e) O lado positivo das coisas deve ser procurado por todos. 


7. Leia a introdução de um pequeno conto de Carlos Drummond de Andrade:




“O índio, informado de que aquela era a Semana do Índio, esperava na oca a chegada de visitantes, que certamente iriam cumprimentá-lo e levar-lhe algumas utilidades como presente. Chegou foi um homem de papel na mão, convidando-o a mudar-se com presteza, pois a terra fora adquirida por uma empresa de reflorestamento. ” 


Nas narrativas, como essa, aparece sempre uma situação inicial de harmonia, que é perturbada por uma desarmonia, que é o miolo da narrativa. 

A desarmonia neste caso é o fato de: 

a) a Semana do Índio não ser comemorada dignamente. 

b) a chegada de um homem convidando o índio a mudar-se. 

c) os visitantes não trazerem objetos de presente. 

d) o índio não ter recebido cumprimentos dos visitantes. 

e) a terra do índio ter sido adquirida por uma empresa. 


8. As frases a seguir estruturam-se a partir de uma comparação, à exceção de uma. Assinale-a. 

a) Sonhos são como deuses: quando não se acredita neles, deixam de existir. 

b) Um acontecimento vivido é finito. Um acontecimento lembrado é ilimitado. 

c) O sonho é o domingo do pensamento. 

d) Pense como homem de ação e aja como homem de pensamento. 

e) Fantasia não é exatamente uma fuga da realidade. É um modo de entendê-la.


9. “Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente.” 

(Henfil, cartunista) 

O que essa frase nos ensina é que: 

a) a natureza nos ensina a viver melhor. 

b) o otimismo deve guiar os nossos passos. 

c) as atitudes positivas devem pautar nossos julgamentos. 

d) a desistência diante da vida é algo inevitável. 

e) as intenções das ações é que as justificam. 


10. Um texto argumentativo apresenta sempre uma tese defendida por argumentos adequados ao convencimento do leitor. 

Assinale a opção que indica a frase que mostra um argumento apoiado na intimidação pela vergonha. 

a) Vacine-se! A ciência recomenda! 

b) Toda a população do Reino Unido já se vacinou. Vacine-se também! 

c) Vacine-se ou a Covid vai pegar você! 

d) Todas as pessoas inteligentes se vacinaram. E você? 

e) Vacine-se! É rápido e eficiente!



domingo, 22 de maio de 2022

Atividade Ensino Médio. Aí pelas três da tarde - Raduan Nassar

 Texto I

Aí pelas três da tarde 

 Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom-senso do mundo, aplicando-se em ideias claras apesar do ruído e do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto excluído), largue tudo de repente sob os olhares à sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais severos, dê um largo “ciao” ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida. Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos, tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pelo, mas sem ferir o pudor (o seu pudor bem entendido), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome depois com uma nudez no trampolim do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. 

Nada de grandes lances. Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada. Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado), e se achegue depois, com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas Ia no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá fundo nesse mergulho: cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo. 

(Raduan Nassar)


1. Ao analisar a estrutura do texto, percebe-se que se trata de um grande “bloco”, formado por um único parágrafo. 

Assinale a opção que melhor estabelece uma relação entre a forma do texto e o conteúdo abordado. 

a) A forma do texto sugere a sensação de liberdade apresentada pelo autor. 

b) A forma do texto simboliza o sentimento de opressão vivenciado pelos escreventes. 

c) A forma do texto inviabiliza o ideal de liberdade proposto no texto. 

d) A forma livre do texto invalida a percepção de que os escreventes estão oprimidos. 


2. É possível perceber que há, no texto, várias referências a um interlocutor ou receptor. Desse modo, indique a opção que não evidencia essa característica. 

a) “largue tudo de repente sob os olhares à sua volta,” 

b) “faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais severos” 

c) “os que estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários” 

d) “Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto” 


3. Considerando a tipologia que caracteriza o texto em análise, é correto afirmar que se trata da: 

a) argumentativa 

b) narrativa 

c) descritiva 

d) expositiva


4. Considerando o contexto e o fragmento “os que estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida.”, conclui-se o seguinte motivo pelo qual a condução da limpeza não fora conhecida pelo interlocutor: 

a) falta de interesse do interlocutor. 

b) incapacidade das empregadas. 

c) desconhecimento das tarefas diárias. 

d) falta de tempo em função do trabalho. 


5. O autor baseia seu texto na representação de várias imagens simbólicas. Por exemplo, no trecho “dê um largo “ciao” ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida.”, há um fragmento destacado que combina duas figuras de linguagem. São elas: 

a) comparação e eufemismo 

b) metáfora e ironia 

c) metonímia e personificação 

d) hipérbole e paradoxo 


6. O texto começa com a expressão “Nesta sala”. Sobre o emprego do pronome demonstrativo “esta” que se encontra contraído em tal expressão, é correto afirmar que: 

a) indica que uma ideia citada anteriormente está sendo retomada. 

b) revela proximidade entre o enunciador e o espaço narrado. 

c) indica que o leitor encontra-se no espaço narrado. 

d) revela distanciamento entre o enunciador e o espaço narrado. 


7. No fragmento “onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom-senso do mundo”, o pronome “onde” poderia ser substituído, mantendo-se o sentido original do texto, pela seguinte estrutura: 

a) para a qual 

b) a qual 

c) na qual 

d) sobre a qual  


8. Em “cerre as abas da rede sobre os olhos”, pode ser entendido como um sinônimo para o termo em destaque a seguinte palavra: 

a) feche 

b) cole 

c) corte 

d) afaste 


Considere o fragmento “Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto libertando aí os pés das meias e dos sapatos” para responder às questões 10 e 11. 


9. O conectivo “Mas” introduz a seguinte ideia em relação ao que foi dito anteriormente:

a) ressalva 

b) anulação 

c) exemplificação 

d) proporcionalidade


10. 0 advérbio “aí” tem seu sentido aprendido pelo contexto. Assim, pode-se concluir que ele se refere: 

a) ao ato de subir. 

b) a não exagerar. 

c) ao quarto. 

d) aos pés. 


11. 0 texto pode ser entendido também como um convite ao leitor para mudar de realidade. Um elemento gramatical que contribui para esse efeito é: 

a) a grande quantidade de vocativos. 

b) a escassez de adjetivos no texto. 

c) o uso da Norma Culta da Língua. 

d) o emprego recorrente do modo imperativo. 


12. Em “Feito um banhista incerto”, percebe-se que se indica, corretamente, a classe gramatical de uma dessas palavras em: 

a) “incerto” - advérbio 

b) “um” - artigo indefinido 

c) “um” - numeral 

d) “banhista” - adjetivo 


13. Os parênteses, geralmente, introduzem um comentário acessório no texto. Assim, em “(espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto excluído),”, considerando o contexto, com o trecho em destaque; o autor pretende dizer que o interlocutor: 

a) sente-se antiquado, obsoleto. 

b) não é muito sociável. 

c) não se sente ser humano. 

d) fala pouco no trabalho. 


14. Em “Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto”, além de um papel sintático a pontuação cumpre um efeito importante, pois: 

a) impede duplas interpretações. 

b) isola o aposto. 

c) reforça a ideia de lentidão. 

d) indica uma enumeração de termos de mesma função. 


15. Acentuado pelo mesmo motivo que o vocábulo “invejáveis”, tem-se a palavra: 

a) “comentários” 

b) “Convém” 

c) “excluído” 

d) “mínimas” 








sábado, 30 de abril de 2022

Atividade Ensino Médio. Textos Diversos para Interpretação

 

Dentro da noite veloz  

Sou um homem comum 
brasileiro, maior, casado, reservista, 
e não vejo na vida, amigo, 
nenhum sentido, senão 
lutarmos juntos por um mundo melhor. 
Poeta fui de rápido destino. 
Mas a poesia é rara e não comove 
nem move o pau-de-arara. 
Quero, por isso, falar com você, 
de homem para homem, 
apoiar-me em você 
oferecer-lhe o meu braço que o tempo é pouco e o latifúndio está aí, matando. 

[...] 

(Ferreira Gullar)


1. A respeito do poema, dadas as afirmativas, 

I. Construir sua identidade como “homem comum”, segundo o poema, significa reconhecer-se semelhante a tantos outros homens, os quais compartilham dos mesmos problemas. 

II. O significado de ser “homem comum”, no poema, sugere a ideia de irmanar-se a todos os seus semelhantes e, junto com eles, criar condições para resistir às forças opressoras; a exemplo, o latifúndio. 

III. As ideias contidas no poema representam a força da humanidade para resistir às pressões sociais. A poesia aparece como uma afirmação da luta por um mundo melhor. verifica-se que está(ão) correta(s) 

a) I, apenas. 

b) III, apenas. 

c) I e II, apenas. 

d) II e III, apenas. 

e) I, II e III.


Agosto 1964 

Entre lojas de flores e de sapatos, bares, 
mercados, butiques, 
viajo 
num ônibus Estrada de Ferro-Leblon.
Volto do trabalho, a noite em meio, 
fatigado de mentiras. 
Digo adeus à ilusão mas não ao mundo. 
Mas não à vida, 
meu reduto e meu reino. 
Do salário injusto, 
da punição injusta, 
da humilhação, da tortura, 
do horror, 
retiramos algo e com ele construímos um artefato 
um poema 
uma bandeira 

(Gullar Ferreira)


2. Dadas as afirmativas, considerando que o gênero textual referente é um poema de cunho social, 

I. O autor esboça-se do lirismo com intensa explanação da objetividade. 

II. O efeito poético é resultado da apresentação dos problemas sociais, os quais são mostrados sucessivamente, por meio de acumulação. 

III. No poema, visualiza-se a identidade pessoal ampliada pela identidade nacional, isso porque as desigualdades sociais são explicitadas. 

IV. O texto se utiliza da voz coletiva, cuja “bandeira” representa luta, força, sindicalidade. verifica-se que está(ão) correta(s): 

a) II, apenas. 

b) I e III, apenas. 

c) I e IV, apenas. 

d) II, III e IV, apenas. 

e) I, II, III e IV. 


A Bíblia Laica



 






O Bom Livro (uma Bíblia Laica) é inspirado em livros sagrados de grandes religiões. Como a Bíblia, reúne ensinamentos em forma de capítulos e versículos, e a construção de seu texto lembra a poesia dos salmos. Mas, em vez de profecias ou dogmas, traz conselhos de filósofos, cientistas e pensadores como Sêneca, Montaigne e Bacon – tudo para mostrar que a sabedoria surge da experiência humana.  

(Luciana Galastri)


3. No tocante ao gênero, o texto classifica-se como:

a) paródia. 

b) artigo de opinião. 

c) resumo indicativo. 

d) crônica jornalística. 

e) resumo informativo.


  Amor 

Um pouco cansada, com as compras deformando o novo saco de tricô. Ana subiu no bonde. Depositou o volume no colo e o bonde começou a andar. Recostou-se então no banco procurando conforto, num suspiro de meia satisfação. 

Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. E cresciam árvores. Crescia sua rápida conversa com o cobrador de luz, crescia a água enchendo o tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifício. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida.

(Clarice Lispector)


4. O foco narrativo do texto identifica-se como: 

a) foco narrativo em primeira pessoa, cujo narrador é personagem principal da história: narrador-protagonista. 

b) foco narrativo em primeira pessoa, cujo narrador é personagem secundária da história. Apenas conta uma história que testemunhou. 

c) foco narrativo em terceira pessoa, cujo narrador é o observador que descreve personagens e situações de forma superficial. 

d) foco narrativo em terceira pessoa, cujo narrador-protagonista é uma personagem secundária. Narra os fatos apenas como um relato dos acontecimentos. 

e) foco narrativo em terceira pessoa, cujo narrador é onisciente. Conhece não apenas a história da protagonista, mas também seus pensamentos e sentimentos mais profundos.






Atividade Ensino Fundamental II. Crônica. A Casa das Ilusões Perdidas - Moacyr Scliar


 A Casa das Ilusões Perdidas 

 Quando ela anunciou que estava grávida, a primeira reação dele foi de desagrado, logo seguida de franca irritação. ― "Que coisa!", disse. ―"Você não podia tomar cuidado, engravidar logo agora que estou desempregado, numa pior, você não tem cabeça mesmo, não sei o que vi em você, já deveria ter trocado de mulher havia muito tempo". Ela, naturalmente, chorou, chorou muito. Disse que ele tinha razão, que aquilo fora uma irresponsabilidade, mas mesmo assim queria ter o filho. Sempre sonhara com isso, com a maternidade – e agora que o sonho estava prestes a se realizar, não deixaria que ele se desfizesse. 

 - Por favor, suplicou. – Eu faço tudo que você quiser, eu dou um jeito de arranjar trabalho, eu sustento o nenê, mas, por favor, me deixe ser mãe. 

Ele disse que ia pensar. Ao fim de três dias daria a resposta. E sumiu. 

 Voltou, não ao cabo de três dias, mas de três meses. Àquela altura ela já estava com uma barriga avançada que tornava impossível o aborto; ao vê-lo, esqueceu a desconsideração, esqueceu tudo – estava certa de que ele vinha com a mensagem que tanto esperava, você pode ter o nenê, eu ajudo você a criá-lo. 

Estava errada. Ele vinha, sim, dizer-lhe que podia dar à luz a criança; mas não para ficar com ela. Já tinha feito o negócio: trocariam o recém-nascido por uma casa. A casa que não tinham e que agora seria o lar deles, o lar onde – agora ele prometia – ficariam para sempre. 

Ela ficou desesperada. De novo caiu em prantos, de novo implorou. Ele se mostrou irredutível. E ela, como sempre, cedeu. 

 Entregue a criança, foram visitar a casa. Era uma modesta construção num bairro popular. Mas era o lar prometido e ela ficou extasiada. Ali mesmo, contudo, fez uma declaração. 

 - Nós vamos encher esta casa de crianças. Quatro ou cinco, no mínimo. 

 Ele não disse nada, mas ficou pensando. Quatro ou cinco casas, aquilo era um bom começo. 

 (Moacyr Scliar) 


1. As aspas foram utilizadas no primeiro parágrafo para indicar uma: 

a) citação literária. 

b) linguagem figurada. 

c) palavra estrangeira. 

d) representação de fala. 


2. A mulher é retratada nesta crônica como:

a) arrogante. 

b) independente. 

c) inteligente. 

d) submissa. 


3. A palavra destacada está corretamente classificada em: 

a) "Ao fim de três dias daria a resposta". (fim = advérbio). 

b) "Àquela altura ela já estava com uma barriga avançada". (àquela = artigo). 

c) "Ela, naturalmente, chorou, chorou muito". (ela = substantivo). 

d) "Sempre sonhara com isso, com a maternidade". (isso = pronome). 


4. A palavra destacada teve seu sentido corretamente indicado em:

a) "... ao vê-lo, esqueceu a desconsideração, esqueceu tudo..." (desprezo) 

b) "... a primeira reação dele foi de desagrado." (satisfação) 

c) "Ele se mostrou irredutível." (indignado) 

d) "Era uma modesta construção num bairro popular." (confortável) 


5. O objetivo principal desse texto é: 

a) criticar os casamentos modernos. 

b) denunciar a violência doméstica. 

c) promover um debate sobre o aborto. 

d) refletir sobre as condições humanas. 


6. Sobre o texto, foram feitos os seguintes comentários: 

I. O texto apresenta expressões típicas da linguagem popular, como "cair em prantos". 

II. O assunto do texto poderia ser retratado em forma de notícia ou reportagem. 

III. "Ele" e "ela" tinham, pelo menos, um pensamento em comum: ter mais filhos para encher a casa. 

Estão corretos os comentários: 

a) I e II, apenas. 

b) I e III, apenas. 

c) II e III, apenas. 

d) I, II e III. 


7. As palavras utilizadas nessa questão estão destacadas no texto. Marque a alternativa em que pelo menos uma dessas palavras tem classificação diferente das demais.

a) Aborto – sonho – sustento 

b) Cinco – primeiro - três 

c) Chorou – realizara – sonhou 

d) Desesperada – extasiada – irredutível 


8. Sobre o texto, foram feitas algumas considerações. Classifique-as como (V) verdadeiras ou (F) falsas. 

( F ) O texto é narrado em primeira pessoa, pois o narrador é um personagem que participa dos fatos. 

( V ) A substituição do verbo haver pelo verbo fazer na frase ―"...deveria ter trocado de mulher havia muito tempo" tornaria a frase mais informal. 

( V ) "―Ele vinha, sim, dizer-lhe que podia dar à luz a criança". O termo destacado nessa frase serve para enfatizar a ação feita pelo pai da criança. 

A sequência correta de classificação, de cima para baixo, é: 

a) ( V ), ( V ), ( V ) 

b) ( V ), ( F ), ( F ) 

c) ( F ), ( V ), ( V ) 

d) ( F ), ( F ), ( F ) 




sábado, 12 de março de 2022

Atividade Ensino Médio. Fragmento. Grande Sertão Veredas - João Guimarães Rosa

Grande Sertão Veredas 

 “Sentimento que não espairo; pois eu mesmo nem acerto com o mote disso – o que queria e o que não queria, estória sem final. O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e inda mais alegre ainda no meio da tristeza! Só assim de repente, na horinha em que se quer, de propósito – por coragem. Será? Era o que eu às vezes achava” 

(João Guimarães Rosa)


1. Grande Sertão: veredas é um clássico da literatura brasileira e lusófona. Contando a história de Riobaldo, narra estórias que se passam no sertão com elementos universais, mostrando, sobretudo, a genialidade e a inventividade do autor. 

Sobre o trecho apresentado acima, assinale a alternativa correta:

a) O trecho demonstra a visão do eu-lírico frente às situações que vive, mostrando certezas quanto ao que quer e pensa e muita coragem para continuar sua caminhada. 

b) O excerto transparece a desilusão e o descontentamento da personagem, desanimado com sua história de vida. 

c) O texto demonstra que, mesmo passando por dificuldades em toda sua trajetória, o eu-lírico está certo que tudo terá um bom final.

d) O recorte mostra as indagações da personagem, as reflexões a que é levada a partir de suas   experiências.


2. Os textos literários, assim como os publicitários, podem ser considerados aqueles que mais uso fazem das funções de linguagem, uma vez que sempre querem imprimir um sentimento no leitor, convencê-lo de algo ou mesmo fazê-lo aderir a sua ideia. E o entendimento desses recursos é de fundamental importância na interpretação do texto. 

Analisando o excerto de Guimarães Rosa apresentado nesta prova, assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna: o texto apresentado tem a predominância da função. 

a) Metalinguística 

b) Conativa 

c) Emotiva 

d) Apelativa



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Atividade Ensino Fundamental II. O menino que queria voar - Revista urbana

 O menino que queria voar

1.° Era uma vez um menino chamado Zé, que queria aprender a voar como os pássaros e subiu na torre da igreja, prédio mais alto de sua pequena cidade, para dali saltar... 

2.° Mas como as asas eram grandes demais e não passaram pela torre da igreja, ele procurou a casa mais alta da cidade e lá do telhado pulou em seu primeiro voo.

 3.° Como o peso das asas eram demais para o menino, ele acabou caindo no chão. Sorte dele que naquele tempo as ruas não eram calçadas, tinham apenas a areia branca das dunas. 

4.° Quando o menino chegou ao chão, quebrou perna, braço e machucou a cabeça, e não conseguiu mais voar... Mas não desistiu de sonhar... 

5.° Daquele dia em diante, o menino começou a pintar as ruas, as casas e as paisagens de sua pequena cidade, num outro voo rumo à imaginação... 

6.° Um dia, já bem velhinho, enfim, realizou o seu sonho e voou lá para as nuvens do céu e de lá continuou a pintar a sua pequena cidade, com o pincel e a ponta dos dedos, como sempre fez... 

7.° Essa história não tem fim... O sonho de voar continuará no filho e no neto do menino que um dia quis imitar os pássaros, mas que deixou para quem o conheceu, de presente, o seu pincel e o seu par de asas voadoras...

 (Revista urbana)


1. O voo do menino não deu certo porque: 

a) a torre da igreja era estreita demais para as asas. 

b) as asas eram pesadas demais para ele. 

c) ele era grande para o tamanho das asas. 

d) ele não é um pássaro para conseguir voar. 

e) a casa de onde ele pulou era baixa demais. 


2.  Assinale a expressão que NÃO indica tempo. 

a) Um dia, já bem velhinho, enfim, realizou 

b) Daquele dia em diante, o menino 

c) Era uma vez um menino chamado Zé 

d) Naquele tempo as ruas não eram calçadas 

e) Pulou em seu primeiro voo. 


3. “Um dia, já bem velhinho, enfim, realizou o seu sonho...” A expressão enfim significa: 

a) afinal. 

b) portanto. 

c) logo. 

d) então. 

e) daí. 


4. Assinale a expressão que NÃO funciona como expressão de lugar.

a) As ruas não eram calçadas 

b) Subiu na torre da igreja 

c) Para dali saltar... 

d) Não passaram pela torre da igreja 

e) E lá do telhado pulou 


5. “Daquele dia em diante, o menino começou a pintar as ruas, as casas...” A expressão verbal “começou a pintar” indica que a ação: 

a) teve início naquele momento. 

b) acabou de ser concluída. 

c) começará a ser realizada. 

d) não será realizada nunca. 

e) talvez seja realizada. 


6. Assinale a expressão que NÃO é preposição. 

a) O menino começou a pintar 

b) Eram demais para o menino 

c) Um dia, já bem velhinho 

d) Par de asas voadoras 

e) Pulou em seu primeiro voo 


7.  Assinale a palavra que apresenta erro de ortografia. 

a) Menininho 

b) Nuvensinha 

c) Cidadezinha 

d) Historinha 

e) Casinha 


8. O diminutivo plural da palavra pincel é: 

a) pincelzinhos. 

b) pincelezinhos. 

c) pincelinhos. 

d) pinceizinhos. 

e) pincelezinhos. 


9. Assinale a palavra que NÃO apresenta erro de acentuação. 

a) Céleste 

b) Gratuíto 

c) Econômia 

d) Substântivo 

e) Histórico 


10. Assinale a expressão que NÃO representa um verbo. 

a) Essa história não tem fim. 

b) Ele procurou a casa mais alta. 

c) Realizou o seu sonho. 

d) Voou lá para as nuvens do céu. 

e) Outro voo rumo à imaginação.


quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Atividade Ensino Fundamental II. Quadrinhos para Interpretação - Hagar

 



1. De acordo com o texto, Hagar:

a) é um ótimo leitor

b) não se preocupa por não saber ler. 

c) sabe exatamente onde está. 

d) entra no lugar adequado para pedir uma bebida. 

e) considera a leitura essencial.


2. O humor da tira consiste: 

a) no fato de Hagar observar a mania de leitura das outras pessoas. 

b) em Hagar pensar que o fato de não saber ler não é um problema, mas pedir uma cerveja em uma lavanderia, justamente por não saber ler o nome do estabelecimento. 

c) no fato de Hagar estar acompanhado de um sujeito que não emite nenhuma palavra durante todo o trajeto deles dentro da lavanderia. 

d) no fato do dono da lavanderia mandar Hagar embora porque ele não tinha roupas para lavar. 

e) no fato de Hagar se sentir muito bem por não saber ler. 


3. A palavra “taberneiro” deriva de: 

a) baderna. 

b) esbórnia. 

c) paterna. 

d) taberna. 

e) moderna. 


4. A terminação destacada na palavra “taberneiro” agrega à expressão o sentido de:

a) origem. 

b) lugar. 

c) diminutivo. 

d) aumentativo. 

e) ocupação, profissão. 


5. Todos os termos apresentados nas alternativas a seguir indicam ação, EXCETO:

a) “menu”. 

b) “ler”. 

c) “vou”. 

d) “dê”. 

e) “dizer”. 


6. Pelo contexto da tirinha, infere-se que a palavra “taberna” refere-se a um lugar:

a) onde as pessoas vão para lavar suas roupas. 

b) onde as pessoas vão para praticar a leitura. 

c) onde as pessoas vão para beber. 

d) onde as pessoas vão para praticar exercícios. 

e) onde as pessoas vão para estudar. 


7. A palavra “lavanderia” é:

a) polissílaba. 

b) dissílaba. 

c) trissílaba. 

d) monossílaba. 

e) sem sílabas


8 Quanto à divisão silábica, assinale a alternativa correta: 

a) Le-i-tu-ra. 

b) Ma-nia. 

c) Ta-be-rne-iro. 

d) Cer-ve-ja. 

e) La-va-nde-ria. 


9. Assinale a alternativa correta quanto à grafia dos pares: 

a) Demais – demaziado. 

b) Lavanderia – lavajem. 

c) Preciso – precizão. 

d) Vantajem – vantajoso. 

e) Limpo – limpeza. 


10. Na tirinha, a expressão “menu” significa:

a) revista. 

b) cardápio. 

c) jornal. 

d) gibi. 

e) agenda. 

Charges para Interpretação - Ensino Médio

 Leia o Texto para responder às questões 01 e 02. 1.  Da leitura da linguagem verbal e não verbal, infere-se que o objetivo da charge é: a) ...