segunda-feira, 5 de abril de 2021

Atividade Ensino Médio. Texto Curto para Interpretação




Um anjo dorme aqui; na aurora apenas,  

Disse adeus ao brilhar das açucenas

Em ter da vida alevantado o véu.

- Rosa tocada do cruel granizo

Cedo finou-se e no infantil sorriso passou do berço pra brincar no céu!

(Cassimiro de Abreu)


1. O tema do texto é:

a) A inocência de uma criança.

b) O nascimento de uma criança.

c) O sofrimento pela morte de uma criança.

d) O apego do autor por uma certa criança.

e) A morte de uma criança.





Conto de Fadas  
 1 Eu trago-te nas mãos o esquecimento
 2 Das horas más que tens vivido, Amor!
 3 E para as tuas chagas o unguento 
 4 Com que sarei a minha própria dor. 
 5 Os meus gestos são ondas de Sorrento...
 6 Trago no nome as letras de uma flor...
 7 Foi dos meus olhos garços que um pintor 
 8 Tirou a luz para pintar o vento... 
 9 Dou-te o que tenho: o astro que dormita, 
 10 O manto dos crepúsculos da tarde, 
 11 O sol que é d'oiro, a onda que palpita. 
 12 Dou-te comigo o mundo que Deus fez!
 13 Eu sou Aquela de quem tens saudade, 
 14 A Princesa do conto: 
“Era uma vez...” 

 (Florbela Espanca)



 2.  A palavra garços presente na linha 7, significa:

 a) Esverdeado. 

 b) Baixo. 

 c) Sutil. 

 d) Expressivo. 

 e) Escuro. 



 3. As palavras "que" presentes nas linhas 2 e 4 assumem a função sintática de:

 a) Conjunções integrantes. 

 b) Pronomes relativos.

 c) Conjunções explicativas. 

 d) Pronomes demonstrativos. 

 e) Conjunções concessivas. 






 Nunca fui covarde  
 Mas agora é tarde 
 Amei tanto
 Que agora nem sei mais chorar 

  Vivi te buscando 
  Vivi te encontrando 
  Vivi te perdendo 
  Ah, coração, infeliz até quando?
  Para ser feliz 
  Tu vais morrer de dor.

   (Vinicius de Morais)




 “Amei tanto
  Que agora nem sei mais chorar”. 

4. A conjunção "que":

a) Revela um intuito final do eu lírico. 

b) Reduz uma locução conjuntiva iniciada por tanto‟. 

c) Introduz um complemento regido de preposição. 

d) Exprime proporcionalidade e concomitância. 

e)  Introduz uma oração que exprime um efeito da oração anterior.








Atividade Ensino Médio. O Verde - Inácio de Loyola Brandão

 

O Verde 

Estranha é a cabeça das pessoas. 

Uma vez, em São Paulo, morei numa rua que era dominada por uma árvore incrível. Na época de floração, ela enchia a calçada de cores. Para usar um lugar-comum, ficava sobre o passeio um verdadeiro tapete de flores; esquecíamos o cinza que nos envolvia e vinha do asfalto, do concreto, do cimento, os elementos característicos desta cidade. Percebi certo dia que a árvore começava a morrer. Secava lentamente, até que amanheceu inerte, sem uma folha. É um ciclo, ela renascerá, comentávamos no bar ou na padaria. Não voltou. Pedi ao Instituto Botânico que analisasse a árvore, e o técnico concluiu: fora envenenada. Surpresos, nós os moradores da rua, que tínhamos na árvore um verdadeiro símbolo, começamos a nos lembrar de uma vizinha de meia-idade que todas as manhãs estava ao pé da árvore com um regador. Cheios de suspeitas, fomos até ela, indagamos, e ela respondeu com calma, os olhos brilhando, agressivos e irritados: 

− Matei mesmo essa maldita árvore. 

− Por quê? 

− Porque na época da flor ela sujava minha calçada, eu vivia varrendo essas flores desgraçadas.


 (Inácio de Loyola Brandão)


1. “...ela enchia a calçada de cores.” Com esta frase o autor procura expressar: 

a) Um sentimento de indignação pelo ato da vizinha.

b) Um sentimento de comiseração.

c) Uma inegável emoção estética.

d) Uma atitude de repúdio.

e) Uma atitude de compreensão pelo ato da vizinha.


2. Os olhos agressivos e irritados da vizinha denotavam: 

a) Por trás da aparência, um arrependimento pelo ato cometido. 

b) O medo ao ter sido descoberta. 

c) Inequivocamente um trauma de criança em relação às árvores. 

d) Uma desculpa disfarçada pelo que fizera. 

e) Nenhuma das respostas anteriores.


3. “... fomos até ela, indagamos...” Na frase anterior, o termo indagamos significa, EXCETO:

a) Perguntamos. 

b) Inquirimos. 

c) Procuramos saber. 

d) Atacamos. 

e) Investigamos. 


4.  A frase abaixo cujo verbo expressa uma ação no futuro é:

a) “... morei numa rua...”

b) “Percebi certo dia que a árvore...”

c) “... ela renascerá, comentávamos no bar...”

d) “... e ela respondeu com calma...”

e) “Matei mesmo essa maldita árvore”.


5.  Observe esta palavra: ÁRVORE – Proparoxítona. Também é proparoxítona a seguinte palavra:

a) Incrível. 

b) Época. 

c)  Até. 

d) Alguém. 

e) Ideia. 


6. “Para usar um lugar-comum...”. A palavra sublinhada na frase anterior faz o plural da mesma forma que:

a) Beija-flor. 

b) Obra-prima. 

c) Guarda-chuva. 

d) Pé de moleque. 

e) Arco-íris.  


7. Assinale a alternativa em que todas as palavras possuem o mesmo número de sílabas:

a) Pessoas, incrível, inerte

b) Época, floração, flores.

c) Analisasse, envenenada, verdadeiro.

d) Cheios, vizinha, irritados. 

e) Até, pé, ela


8. “Porque na época da flor ela sujava minha calçada, eu vivia varrendo essas flores desgraçadas”. A palavra sublinhada anteriormente estabelece entre as orações uma relação de: 

a) Finalidade. 

b) Condição. 

c) Tempo. 

d) Oposição. 

e) Causa.


9. A palavra sublinhada no trecho abaixo que exprime qualidade é: 

a) “Estranha é a cabeça das pessoas”. 

b) “... morei numa rua que...” 

c) “... ela enchia a calçada de cores”. 

d) “... ficava sobre o passeio um verdadeiro tapete de flores...” 

e) “É um ciclo, ela renascerá, comentávamos no bar...”


10. “... e vinha do asfalto, do concreto, do cimento, os elementos característicos desta cidade”. Nesta frase, as vírgulas foram utilizadas para:

a) Intercalar expressão.

b) Isolar expressão repetida.

c) Fazer enumerações.

d) Indicar supressão de palavra.

e) Separar vocativo.



Atividade Fundamental II. Crônica. Luft Lya - A dor do mundo

A dor do mundo

Por muito tempo achei – escrevi e disse – que os males humanos foram sempre mais ou menos, e que a loucura toda já contamina o nosso café da manhã pelo universo cibernético. As aflições, as malandragens, as corrupções, os assassinatos absurdos, os piores aleijões morais, tudo é meu, seu, nosso pão de cada dia. Mas, de tempos para cá, comecei a achar que era lirismo sentimental meu. Estamos bem piores, sim. Por sermos mais estressados, por termos valores fracos, tortos ou nenhum, porque estamos incrivelmente fúteis e nos deixamos atingir por qualquer maluquice, porque até nossos ídolos são os mais transtornados, complicados. Nossos desejos não têm limite, nossos sonhos, por outro lado, andam ralinhos. Temos manias de gourmet, mas não podemos comer. Vivemos mais tempo, mas não sabemos o que fazer com ele. Podemos ter mais saúde, mas nos intoxicamos com excesso de remédios. Drogas habituais não bastam, então usamos substâncias e doses cavalares.

 A sexualização infantil é um fato e começa em casa com mães amalucadas e programas de televisão pornográficos a qualquer hora do dia. O endeusamento da juventude a enfraquece, os adolescentes lidam sozinhos com a explosão de seus hormônios e a permissividade geral que anula limites e desorienta. A pressão social e até a insistência de governantes nos impõem o deus consumo, que nos deixa contentes até as primeiras, segundas, definitivas dívidas baterem à porta: a gente abre, e está atolado até o pescoço.

Uma cantora pop, que me desinteressava pela aparência e por algumas músicas, morre, mata-se, por uso desmedido de drogas (álcool sendo uma delas) aos 27 anos. Logo se exibe (quase com orgulho, ou isso já é maldade minha?) uma lista de brilhantes artistas mortos na mesma idade pela mesma razão. Nas homenagens que lhe fizeram, de repente escuto canções lindas, com uma voz extraordinária: mais triste ainda, pensar que esse talento se perdeu. Um louco assassino prepara e executa calmamente a chacina de dezenas de crianças e adolescentes num acampamento em ilha paradisíaca das terras nórdicas, onde o índice de desenvolvimento humano é o maior do planeta, e quase não existe a violência, que por estas bandas nos aterroriza. Explode edifícios, depois vai até a ilha, mata todo mundo, confessa à polícia que fez coisas atrozes, mas que “era necessário”, e que não aceitará a culpa. 

Viramos assassinos ao volante, de preferência bêbados. Nossos edifícios precisam ter portarias treinadas como segurança, nossas casas, mil artifícios contra invasores, andamos na rua feito coelhos assustados. Não há lugar nas prisões, então se solta a bandidagem, as penas são cada vez mais branda ou não há pena alguma. Pena temos nós, pena por nós, pela tão espalhada dor do mundo. Sempre falando em trilhões, brigando por quatrilhões, diante da imagem das crianças morrendo de fome na Etiópia, na Somália e em outros países, tão fracas que não têm mais força para engolir o mingau que alguma alma compadecida lhes alcança: a mãe observa apática as moscas que pousam no rostinho sofrido. Estou me repetindo, eu sei, talvez assim alivie um pouco a  angústia da também repetida indagação: que sociedade estamos nos tornando?

Eu, recolhida na ponta inferior deste país, sou parte dela e da loucura toda: porque tenho alguma voz, escrevo e falo, sem ilusão de que adiantará alguma coisa. Talvez, como na vida das pessoas, esta seja apenas uma fase ruim da humanidade, que conserva fulgores de solidariedade e beleza. Onde não a matamos, a natureza nos fornece material de otimismo: uma folha de outono avermelhada que a chuva grudou na vidraça, a voz das crianças que estão chegando, uma música que merece o termo “sublime”, gente honrada e produtiva, ou que cuida dos outros. Ainda dá para viver neste planeta. Ainda dá para ter esperança de que, de alguma forma, algum dia, a gente comece a se curar enquanto sociedade, e a miséria concreta não mate mais ninguém, enquanto líderes mundiais brigam por abstratos quatrilhões.

(Luft Lya)


1. “Nossos edifícios precisam ter portarias treinadas como segurança, nossas casas, mil artifícios contra invasores, andamos na rua feito coelhos assustados".

 Nesse trecho do texto, a autora faz uso de três figuras de linguagem, que são respectivamente : 

a) Metonímia, hipérbole, metáfora. 

b) Personificação, hipérbole, comparação. 

c) Personificação, hipérbole, metáfora. 

d) Nenhuma das alternativas.


2. “Por muito tempo achei – escrevi e disse – que os males humanos foram sempre mais ou menos os mesmos, e que a loucura toda já contamina o nosso café da manhã pelo universo cibernético.”

 Analisando a expressão sublinhada do trecho acima é CORRETO afirmar: 

a) Que o nosso café da manhã já apresenta uma contaminação pelos agrotóxicos e pode nos levar a loucura. 

b) Que a loucura que contamina nosso café da manhã são as nossas preocupações do dia a dia. 

c) Que através da utilização de forma consistente dos recursos da internet no nosso café da manhã já se contamina pela loucura. 

d) Nenhuma das alternativas.


3. "Por sermos mais estressados, por termos valores fracos, tortos ou nenhum, porque estamos incrivelmente fúteis e nos deixamos atingir por qualquer maluquice, porque até nossos ídolos são os mais transtornados, complicados." 

As palavras sublinhadas são classificadas respectivamente:

 a) Pronome – substantivo- adjetivo.

 b) Advérbio- adjetivo- substantivo. 

c) Substantivo- conjunção- verbo. 

d) Nenhuma das alternativas.


4. “Temos manias de gourmet, mas não podemos comer. Vivemos mais tempo, mas não sabemos o que fazer com ele.” 

Assinale a alternativa CORRETA referente a qual figura de sintaxe o trecho apresenta:

 a) Elipse.

 b) Polissíndeto. 

 c) Hipérbato. 

 d) Nenhuma das alternativas.


5. A respeito do acento indicativo de crase assinale a alternativa INCORRETA.

 a) Os lojistas estavam à espera de novas encomendas.

 b) Entregou o prêmio àquele aluno que fez por merecer. 

c) Não me dirijo à pessoas estranhas. 

d) Nenhuma das alternativas.


6. Em relação à concordância verbal, assinale a alternativa INCORRETA.

 a) Durante muitos anos, a construção das estradas pavimentadas eram feitas pelos governos  municipais. 

 b) João ou Bartolomeu será o presidente do clube.

 c) No relógio da igreja, bateram seis horas. 

 d) Nenhuma das alternativas.


7. “ Calmamente, o homem caminhava pelo jardim e relembrava seu passado muito pensativo.” Em relação a frase acima assinale a alternativa CORRETA quanto a estrutura sintática. 

 a) Adjunto adverbial de lugar, sujeito, objeto indireto, predicativo do objeto. 

 b) Adjunto adverbial de modo, sujeito, objeto direto, predicativo do sujeito.

 c) Adjunto adnominal, sujeito, objeto indireto, complemento nominal. 

 d) Nenhuma das alternativas


8. “Naquele dia, a manhã estava tão fria que a água congelou. ” A oração apresenta sentido de: 

a) Explicação. 

b) Concessão. 

c) Consequência. 

d) Nenhuma das alternativas anteriores.


9. Quanto a regência verbal assinale a alternativa INCORRETA. 

a) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho imposto a ele. 

b) O rapaz assistiu ao trabalho dos estagiários. 

c) No Brasil, os idosos aspiram uma justa aposentadoria. 

d) Nenhuma das alternativas.


10. A respeito do processo de formação das palavras grifadas assinale a alternativa INCORRETA. 

 a) O fidalgo emudeceu, conservando uma expressão de desapontamento desdenhoso. 

 b) Perdido em seu desalento, caminhava sem direção. (derivação prefixal).

 c) “O inútil tem sua forma particular de utilidade.” - Carlos Drummond de Andrade (derivação imprópria). 

 d) Nenhuma das alternativas. 



Atividade Fundamental II. Anedota - Assaltante bonzinho



Assaltante bonzinho 

Os bandidos invadiram um banco e fizeram uma fila de reféns, que eles pretendiam matar. Então, o assaltante fala para a primeira pessoa da fila:

- Como é o seu nome? Quero saber quem eu vou matar.                      

E a mulher, trêmula:

- É, er... Margarida...

O marginal pensou e respondeu:

- Margarida é o nome da minha mãe. Então, vou deixar você fugir!

Aí, o meliante foi falar com o próximo da fila:

- E você? Como é seu nome?

- Olha, meu nome é Pedro. Mas o pessoal lá de casa só me chama de Margarida...


1. Quanto ao texto, trata-se do gênero:

a) piada.

b) carta.

c) crônica.

d) conto.

e) fábula.

 

2. Pedro afirmou que sua família o chamava de Margarida. Assinale a alternativa que apresenta a justificativa para a fala de Pedro.

a) É certo afirmar que Pedro se chama Pedro Margarida, pois não há diferença em “meu nome é” e “o pessoal de casa me chama”.

b) Pedro conhecia a mãe do assaltante, e por isso, falou sobre ela para poder escapar da morte.

c) Pedro usou o nome Margarida para fazer uma piada com o bandido.

d) O apelido de Pedro é Margarida.

e) Pedro havia percebido que, usando o nome da mãe do bandido, havia uma maneira de fugir do banco.

 

3. Quanto ao título, assinale a alternativa que o relaciona corretamente com o texto.

a) Se o título do texto fosse “refém esperto”, o texto não faria sentido.

b) Liberar vítimas que têm o nome da mãe do assaltante é considerado pela sociedade um gesto merecedor de carinho, o que justifica chamar o assaltante de bonzinho, sem carga irônica alguma.

c) O título sugere que o assaltante seja bonzinho de maneira irônica para ressaltar a contraposição entre organizar uma fila para matar os reféns e liberar uma delas seguindo o critério de nome igual ao de sua mãe, como um gesto de carinho e respeito.

d) O assaltante é órfão e, por isso, não matou a mulher, pois ele sente falta de sua mãe.

e) O assaltante demonstrou legitimamente bondade perante o nome da mãe, tanto que se arrependeu e desistiu de matar as pessoas.

 

4. “Os bandidos invadiram um banco e fizeram uma fila de reféns, que eles pretendiam matar.” Através deste excerto, pode-se dizer que:

a) nem todos os reféns seriam mortos.

b) todos os reféns seriam mortos.

c) se tirarmos a vírgula, o sentido não se altera.

d) para entrar na fila de reféns, era preciso de senha.

e) os bandidos matariam apenas os reféns que tivessem entrado espontaneamente na fila.

 

5. Apesar do adjetivo “bonzinho” ser atribuído ao assaltante, podemos perceber que os substantivos utilizados para fazer referência a este personagem transmitem uma ideia diferente. 

Assinale a alternativa que apresenta um substantivo que não faz parte desse grupo.

a) Bandidos.

b) Assaltante.

c) Marginal.

d) Mulher.

e) Meliante.


 

Atividade Ensino Fundamental II. Datas Comemorativas - A Páscoa











A Páscoa 

A Páscoa é uma festa que os cristãos comemoram em março ou abril, para lembrar a ressurreição de Jesus Cristo. A palavra ressurreição significa reviver, voltar à vida. 

De acordo com a Bíblia dos cristãos, Jesus Cristo foi crucificado numa sexta-feira e três dias depois ressuscitou. Esse dia é conhecido como Domingo de Páscoa. 

A palavra Páscoa significa passagem da morte para uma vida nova. 

Há muito tempo, os símbolos da Páscoa eram o pão, o vinho, o cordeiro e o círio pascal. Atualmente, os ovos e os coelhos também são considerados símbolos pascais, pois os ovos representam o início da vida e os coelhos, a fertilidade. 


1. O que os cristãos comemoram na Páscoa? 

a) os coelhos 

b) os ovos 

c) a ressurreição de Jesus Cristo 

d) a Bíblia 

e) a fertilidade


2. O que quer dizer ressuscitar

a) acordar 

b) reviver 

c) passagem 

d) a morte 

e) nenhuma das respostas acima


3. Em qual dia da semana se comemora a Páscoa? 

a) sexta-feira 

b) sábado 

c) domingo 

d) segunda-feira 

e) quinta-feira


4. O número de sílabas da palavra Páscoa é? 

a) duas sílabas 

b) quatro sílabas 

c) três sílabas 

d) cinco sílabas 

e) seis sílabas


5. A palavra Jesus Cristo é um substantivo: 

a) próprio 

b) comum 

c) comum e próprio 

d) coletivo 

e) derivado


6. Em qual das opções as palavras estão acentuadas corretamente.

a) marácujá – ipé 

b) helicóptero – remédio 

c) mátematica – aló 

d) onibús – tênis 

e) cafê – simbólo


7. O antônimo de desarrumar é: 

a) descontente 

b) insatisfeito 

c) indiferente 

d ) desajustado 

e) arrumar


8. “Venha passear comigo.” O pronome em destaque é: 

a) possessivo 

b) pessoal do caso reto 

c) pessoal do caso oblíquo 

d) pessoal de tratamento 

e) demonstrativo


9. “Nós dispusemos de tempo.” Qual o tempo do verbo destacado na frase? 

a) futuro do presente 

b) pretérito perfeito 

c) presente 

d) futuro 

e) pretérito


10. “A banana é mais gostosa que o mamão.” Qual o grau do adjetivo destacado na frase? 

a) grau comparativo de inferioridade 

b) grau aditivo 

c) grau comparativo de igualdade 

d) grau comparativo de superioridade 

e) grau superlativo

domingo, 4 de abril de 2021

Atividade Fundamental II. O Diminutivo - Luis Fernando Veríssimo




O Diminutivo 

O diminutivo é uma maneira ao mesmo tempo afetuosa e precavida de usar a linguagem. Afetuosa porque geralmente a usamos para designar o que é agradável, aquelas coisas tão afáveis que se deixam diminuir sem perder o sentido. E precavida também porque a usamos para desarmar certas palavras que, na sua forma original, são ameaçadoras demais.

Operação, por exemplo. É uma palavra assustadora. Pior do que intervenção cirúrgica, porque promete uma intromissão muito mais radical nos intestinos. Uma operação certamente durará horas e os resultados são incertos. Suas chances de sobreviver a uma operação... sei não. Melhor se preparar para o pior.

Já uma operaçãozinha é uma mera formalidade. 

Anestesia local e duas aspirinas depois. Uma coisa tão banal que quase dispensa a presença do paciente. 

No Brasil, usa-se o diminutivo principalmente com relação à comida. Nada nos desperta sentimentos tão carinhosos quanto uma boa comidinha.

 - Mais um feijãozinho? 

O feijãozinho passou dois dias borbulhando num daqueles caldeirões de antropófagos com capacidade para três missionários. Mas a dona da casa o trata como um mingau de todos os dias.

O diminutivo é também uma forma de disfarçar o nosso entusiasmo pelas grandes porções. E tem um efeito psicológico inegável. Você pode passar duas horas tomando cervejinha sem nenhum dos efeitos que sofreria depois de duas cervejas.

E agora, um docinho. E surge um tacho de ambrosia que é um porta-aviões. 

(Luís Fernando Veríssimo)


1. Das situações mencionadas abaixo, a que está em DESACORDO com o texto, em relação ao uso do diminutivo, é: 

 a) desagradar as pessoas que não são bem-vindas.

 b) despertar sentimentos carinhosos em outrem.

 c) indicar tudo aquilo que é agradável.

 d) cuidar para que as palavras não soem hostis. 

 e) dissimular o prazer pelas grandes porções de comida.


2. No período “O diminutivo é uma maneira ao mesmo tempo AFETUOSO e PRECAVIDO de usar a linguagem.”, as palavras destacadas podem ser substituídas, sem prejuízo do sentido, respectivamente, por:

 a) previdente/agradável.

 b) amoroso/cauteloso. 

 c) sensato/prazeroso.

 d) amistoso/carinhoso. 

 e) fraterno/dissimulado.


3. Em “Uma operação certamente durará horas e os resultados são incertos.”, o período classifica-se como: 

 a) simples.

 b) oração absoluta. 

 c) composto por coordenação. 

 d) composto por subordinação. 

 e) composto por coordenação e subordinação.


Atividade Fundamental II. O Homem de Meia-Idade - Rónai Ferreira



O Homem de Meia-Idade 

Havia outrora um homem de meia-idade que tinha duas esposas.  Um dia, indo visitar a mais jovem, esta lhe disse:

 ─ Eu sou moça e você é velho; não gosto de morar com você. Vá habitar com sua esposa mais velha. Para poder ficar, o homem arrancou da cabeça os cabelos brancos. Mas, quando foi visitar a esposa mais velha, esta lhe disse, por sua vez:

 ─ Eu sou mais velha e tenho a cabeça branca; arranque, pois, os cabelos pretos que tem.
 Então o homem arrancou os cabelos pretos para ficar de cabeça branca. 

Como repetisse sem tréguas tal procedimento, a cabeça tornou-se inteiramente calva. A essa altura, ambas as esposas acharam-no horrível e ambas o abandonaram. 

(Rónai Ferreira)


1. O homem de meia-idade ficou calvo porque: 

a) quis agradar as duas mulheres. 

b) não gostava de cabelos pretos. 

c) não gostava de cabelos brancos. 

d) gostava da mulher mais velha. 

f) gostava da mulher mais nova.


2. O homem de meia-idade foi abandonado porque ficou:

a) triste. 

b) bonito. 

c) convencido. 

d) horrível. 

e) tímido.

3. Assinale a alternativa que NÃO apresenta um adjetivo destacado.

 a) “─ Eu sou mais velha...” 

 b) “...você é velho...” 

 c) “...tenho a cabeça branca...”

 d) “...ambas as esposas...”

 e) “...os cabelos pretos que tem.”


4. A respeito das duas esposas, é correto afirmar que 

 a) a mais velha é mais ciumenta. 

 b) ambas são exigentes.

 c) ambas são ciumentas iguais.

 d) a mais nova é mais ciumenta. 

 e) ambas são velhas e ciumentas.



Atividade Ensino Médio. Ler, escrever e fazer conta de cabeça - Bartolomeu Queirós


 Ler, escrever e fazer conta de cabeça 

A professora gostava de vestido branco, como anjos de maio. Carregava sempre um lenço dentro do livro de chamada ou preso no cinto, para limpar as mãos, depois de escrever no quadro-negro. Paninho bordado com flores, pássaros, borboletas. Ela passava o exercício e, de mesa em mesa, ia corrigindo. Um cheiro de limpeza coloria o ar quando ela passava. Sua letra, como era bem desenhada, amarradinha uma na outra!

Ninguém tinha maior paciência, melhor sabedoria, mais encanto. E todos gostavam de aprender primeiro, para fazê-la feliz. Eu, como já sabia ler um pouco, fingia não saber e aprendia outra vez. Na hora da chamada, o silêncio ficava mais vazio e o coração quase parado, esperando a vez de responder “presente”. Cada um se levantava, em ordem alfabética e, com voz alta, clara, vaidosa, marcava sua presença e recebia uma bolinha azul na frente do nome. Ela chamava o nome por completo, com o pedaço da mãe e o pedaço do pai. Queria ter mais nome, pra ela chamar por mais tempo. 

(Bartolomeu Queirós)


1. De acordo com as ideias do texto “Ler, escrever e fazer conta de cabeça”, a professora:

 I. tinha a letra bem desenhada. 

II. era paciente e encantadora. 

III. gostava de vestido branco. 

IV. passava o exercício e, de mesa em mesa, ia corrigindo. 

É correto o que se afirma em 

a) I, IV 

b) II, IV 

c) I, III 

d) II, III 

e) I, II, III, IV


2. “Ninguém tinha maior paciência, melhor sabedoria, mais encanto.” O termo destacado trata-se de: 

a) conjunção. 

b) pronome. 

c) advérbio. 

d) substantivo. 

e) adjetivo


3. Em Na hora da chamada, o silêncio ficava mais vazio e o coração quase parado, esperando a vez de responder “presente”, as aspas ( “ ” ) foram utilizadas para: 

a) isolar palavra. 

b) destacar gíria. 

c) realçar expressão irônica.

d) colocar moderação na frase. 

e) substituir a vírgula. 


4. “E todos gostavam de aprender primeiro, para fazê-la feliz.” O termo destacado exprime ideia de:

a) contraste. 

b) adição. 

c) explicação. 

d) causa. 

e) comparação


5. Em “Um cheiro de limpeza coloria o ar quando ela passava.”, a palavra em destaque apresenta como significado correto:

a) cheiro agradável; perfume. 

b) mau cheiro; fedor. 

c) sobreposto.

d) opróbrio. 

e) perverso. 


6. “Ela chamava o nome por completo, com o pedaço da mãe e o pedaço do pai.” No trecho, o termo destacado refere-se a: 

a) paninho bordado com flores. 

b) professora. 

c) letra bem desenhada

d) paciência. 
e) chamada. 


7. Os verbos destacados nas afirmativas a seguir apresentam-se no pretérito imperfeito do modo indicativo, EXCETO: 

a) “A professora gostava de vestido branco,...” 

b) “Carregava sempre um lenço dentro do livro...” 

c) “E todos gostavam de aprender primeiro...”

d) “Ela passava o exercício e, de mesa em mesa,...” 

e) “Quero ter mais nome, pra ela me chamar...” 


8. A palavra “paciência” é acentuada pela mesma razão que:

a) pássaro. 

b) ninguém. 

c) distância. 

d) já. 

e) alfabética.


9. Assinale a afirmativa escrita INCORRETAMENTE. 

a) Ela chamava os alunos pelo nome. 

b) Os anjos são claros e vaidosos. 

c) As borboletas voam no céu asul.

d) Um cheiro de perfume colore o ar. 

e) Os nomes dos alunos estão em ordem alfabética. 


10.  A palavra “pássaro” apresenta: 

a) tritongo.

b) dígrafo. 

c) encontro vocálico.

d) hiato. 

e) ditongo. 



Charges para Interpretação - Ensino Médio

 Leia o Texto para responder às questões 01 e 02. 1.  Da leitura da linguagem verbal e não verbal, infere-se que o objetivo da charge é: a) ...