Atividade Fundamental II. Tirinhas para Interpretação - Helga

 

1. De acordo com a tirinha: 

 a) músicos não gostam de trabalhar.

 b) o rapaz pretende ser sustentado.

 c) ser músico não é uma profissão. 

 d) ela duvida que o namorado é músico. 

 e) quem trabalha o dia todo tem dinheiro. 

2. A palavra que funciona como adjetivo é: 

 a) integral. 

 b) vida. 

 c) emprego.

 d) tempo. 

 e) músico.

3. A palavra “contanto” dá ideia de: 

a) explicação. 

b) tempo. 

c) lugar. 

d) modo. 

e) condição. 

4. Se a forma verbal “arranje” se referir às duas personagens, ela deve ser a forma verbal: 

a) arranje. 

b) arranjem. 

c) arranjou. 

d) arranjemos. 

e) arranjeis. 

5. A palavra que NÃO está dividida corretamente é: 

a) con – tan – to. 

b) mú – si – co. 

c) de – po – is. 

d) ga – nhar. 

e) ar – ran – je

6.  Assinale a alternativa correta quanto ao comportamento e à fala de Helga. 

a) Ela orienta a filha a concordar sempre com o marido no casamento. 

b) Ela levantar o ego do marido apenas antes do casamento. 

c) Ela acha que seu marido está certo antes e depois do casamento. 

d) Ela acha que o marido estava certo depois do casamento. 

e) Ela passou a concordar com o próprio marido depois do casamento. 

7.  Assinale a alternativa INCORRETA. 

a) “É importante levantar o ego de um homem...” (oração subordinada substantiva subjetiva). 

b) “...e fazê-lo pensar que ele está sempre certo!” (oração subordinada substantiva objetiva direta). 

c) “Isso antes do casamento, é claro!” (adjunto adverbial de tempo).

d) “...e fazê-lo pensar que ele está sempre certo!” (objeto direto). 

e) “Lembre querida, é importante levantar...” (vocativo). 

8.  Assinale a alternativa cuja divisão silábica está INCORRETA. 

a) Im – por – tan – te. 

b) Ca – sa – men – to. 

c) I – sso. 

d) Ho – mem. 

e) Le – van – tar. 

9.  Assinale a alternativa que NÃO apresenta dígrafo vocálico ou dígrafo consonantal. 

a) Querida. 

b) Levantar. 

c) Isso. 

d) Sempre. 

e) Claro. 

10.  Em relação aos vocábulos abaixo, em qual alternativa o vocábulo NÃO apresenta correspondência exata entre suas letras e os fonemas que elas representam. 

a) Homem. 

b) Ego. 

c) Claro. 

d) Certo 

e) Está.

Textos para Interpretação - Cecília Meireles

 Motivo 

Eu canto porque o instante existe 

e a minha vida está completa.

Não sou alegre nem sou triste:

 sou poeta. 

Irmão das coisas fugidias, 

não sinto gozo nem tormento. 

Atravesso noites e dias no vento.

 Se desmorono ou se edifico, 

 se permaneço ou me desfaço, 

 não sei, não sei. 

 Não sei se fico ou passo.

 Sei que canto. 

 E a canção é tudo. 

 Tem sangue eterno a asa ritmada.

 E um dia sei que estarei mudo:

 mais nada. 

 (Cecília Meireles)

1. Nos versos de Cecília Meireles, predomina a função da linguagem: 

a) Fática, utilizada para expressar as ideias de forma evasiva, pois o objetivo é chamar a atenção do interlocutor. 

b) Metalinguística, com extrema valorização da subjetividade no jogo da vida de Cecília Meireles. 

c) Apelativa, num jogo de sentido pelo qual o poeta transmite apenas uma forma idealizada de vida.

d) Referencial, privilegiando-se a expressão de forma racional. 

e) Emotiva, marcada pela não contenção dos sentimentos, dando vazão ao subjetivismo.

A flor amarela

Olha a janela da bela Arabela

Que flor é aquela que Arabela molha?

É uma flor amarela.

(Cecília Meireles)

2. Analise a classe gramatical da palavra destacada e marque a alternativa correta.

a)  É um substantivo.

b)  É um adjetivo.

c)  É um pronome.

d)  É um verbo.

Atividade Fundamental II. Anedota - O Azarado

O Azarado 

Em um prédio trabalhavam três pedreiros. Um deles foi ao banheiro e, enquanto isto aconteceu um acidente no elevador onde eles estavam trabalhando e os outros dois morreram. 

No dia do velório, o dono da construtora chamou as duas viúvas e disse: 

 – Não se preocupem vocês terão casa própria, estudo gratuito para os filhos, uma mesada vitalícia e tudo o mais que precisarem para viver bem. 

A esposa do trabalhador que tinha ido ao banheiro olhou para ele e disse: 7

 – Você é azarado mesmo, tinha que ir ao banheiro bem naquela hora!

1. De acordo com o sentido da piada, é possível afirmar que a mulher do pedreiro que não morreu: 

 a) está feliz porque o marido não estava no local do acidente.

 b) não quer mais que o marido trabalhe naquela obra. 

 c) ficou indignada com a atitude do patrão do marido. 

 d) gostaria que o marido tivesse morrido também para ela obter benefícios.

 e) considerou muito bonita a atitude do patrão

2. No início do segundo parágrafo, a expressão "No dia do velório" (linha 4) dá a ideia de:

  a) lugar. 

  b) distância.

  c) modo.

  d) tempo. 

  e) situação.

3. No terceiro e no quinto parágrafos há um traço antes do texto. Esses traços:

 a) indicam as falas diretas das pessoas (diálogos). 

 b) indicam que esses trechos são os mais importantes. 

 c) indicam que esses trechos são os menos importantes.

 d) não precisariam estar ali, pois não têm nenhuma utilidade. 

 e) servem para deixar a piada mais engraçada.

Atividade Ensino Médio. Poemas para Interpretação

Aninha e suas pedras

Ajuntando novas pedras 

e construindo novos poemas.

Recria tua vida, sempre, sempre. 

Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.

Faz de tua vida mesquinha

um poema.

E viverás no coração dos jovens 

e na memória das gerações que hão de vir. 

Esta fonte é para uso de todos os sedentos.

Toma a tua parte. 

Vem a estas páginas 

e não entraves seu uso 

aos que têm sede. 

(Cora Coralina )

1. Qual o tom construído pelo poema? 

a) O tom construído ao longo do poema é de conselho, de alguém mais velho e um pouco mais sábio, podemos interpretar dessa forma primeiramente no título, Aninha e suas pedras, o nome sofrendo uma flexão de grau, conseguimos associar à um apelido carinhoso ou realmente pelo seu tamanho, além do poema iniciar “ Não te deixes destruir”. 

b) O tom construído ao longo do poema é de indignação, o eu lírico não está se sentindo bem, vendo alguém sofrer por coisas pequenas e comuns da vida, podemos comprovar no sexto verso “ Faz de tua vida mesquinha”, o eu-lírico assim diminui a vida da outra pessoa, para quem está falando. 

c) O tom construído ao longo do poema é de recomeço, o eu lírico está feliz com a vida nova e as novas oportunidades que está próximo a vivenciar, podemos notar isso nos dois últimos versos “ e não entraves seu uso/ aos que têm sede.” 

d) Nenhuma das alternativas anteriores.

Aula de português

A linguagem

Na ponta da língua

Tão fácil de falar

E de entender

A linguagem na superfície estrelada das letras

Sabe lá o que ela quer dizer?

Prof. Carlos Góis, ele é quem sabe

E vai desmatando

O amazonas da minha ignorância.

Figuras de gramática, esquipáticas

Atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

Já esqueci a língua em que comia,

Em que pedia para ir lá fora,

Em que levava e dava pontapé.

A língua, breve língua entrecortada

Do namoro com a prima.

O Português são dois; o outro, mistério.

(Carlos Drummond de Andrade)

1-  1.  Em relação ao poema de Drummond, analise as proposições e coloque V para Verdadeira e F para Falsa.

( V ) O poema expressa a perplexidade de quem, na escola, se encontra frente a frente com uma língua que parece outra.

( V ) O poema mostra que existe uma gramática particularizada que contempla os usos considerados aceitáveis na ótica da língua prestigiada socialmente.

( V ) O poema enseja uma reflexão sobre as aulas de Português que devem ser pautadas numa “linguagem na superfície estrelada das letras”.

 

Marque a alternativa que contém a sequência CORRETA.

a) V V V

b) V V F

c) F V F

d) F V V

e) F F V

O ronron do gatinho

O gato é uma maquininha 

que a natureza inventou;

tem pelo, bigode, unhas

 e dentro tem um motor.

Mas um motor diferente

desses que tem nos bonecos 

porque o motor do gato

não é um motor elétrico.

É um motor afetivo 

que bate em seu coração 

por isso faz ronron 

para mostrar gratidão.

No passado se dizia 

que esse ronron tão doce

 era causa de alergia 

pra quem sofria de tosse.

Tudo bobagem, despeito, 

calúnias contra o bichinho: 

esse ronron em seu peito 

não é doença, é carinho.

(Ferreira Gullar)

 1. Do ponto de vista do eu-lírico, voz que enuncia o poema, assinale a alternativa   INCORRETA.

 a) O eu-lírico afirma que o gato tem um motor afetivo no coração.

 b) O eu-lírico afirma que o gato faz “ronron” para mostrar gratidão. 

 c) Segundo o eu-lírico, a alergia é causada pelo “ronron” doce do gato.

 d) A palavra “ronron” é uma onomatopeia usada pelo eu lírico para representar o som que o  gato faz.

2. De acordo com a interpretação do poema acima e com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 

I. Na oração “Pra mostrar gratidão”, o termo destacado é o sujeito da oração. 

II. As palavras “maquininha” e “bichinho” são palavras no diminutivo, respectivamente, de “máquina” e “bicho”. 

III. Na oração “Pra quem sofria de tosse”, o termo destacado é um pronome indefinido.

IV. Os verbos “dizia”, “era” e “sofria” estão conjugados no mesmo tempo verbal, o pretérito imperfeito do indicativo. 

a) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. 

b) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. 

c) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. 

d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.

 

Atividade Ensino Médio. Coração numeroso - Carlos Drummond de Andrade

Coração numeroso  

Foi no Rio. 

Eu passava na Avenida quase meia-noite. 

Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas 

inumeráveis. 

Havia a promessa do mar 

e bondes tilintavam, 

abafando o calor 

que soprava no vento 

e o vento vinha de Minas. 

Meus paralíticos sonhos desgosto de viver 

(a vida para mim é vontade de morrer) 

faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente 

na Galeria Cruzeiro quente quente 

e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento mineiro, 

nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com isso

Mas tremia na cidade uma fascinação casas compridas 

autos abertos correndo caminho do mar 

voluptuosidade errante do calor 

mil presentes da vida aos homens indiferentes, 

que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis choraram.

O mar batia em meu peito, já não batia no cais. 

A rua acabou, quede as árvores? a cidade sou eu 

a cidade sou eu 

sou eu a cidade 

meu amor. 

(Carlos Drummond de Andrade)

1. O título do poema se justifica, pois:

a) o eu lírico, conquanto demonstre uma inadaptação ao espaço urbano carioca em princípio, valorizando apenas o espaço mineiro, passa a valorizar ambos. 

b) não há, segundo o que se constata no poema lido, espaço no coração do eu lírico para ambos os lugares, já que ele se apresenta muito arraigado a Minas. 

c) antecipa, de certa forma, o conteúdo do poema, já que não há valorização de ambos os espaços tratados pelo eu lírico. 

d) há espaço no coração do eu lírico para a família, os costumes e os amigos de Minas e do Rio de Janeiro.

e) trata-se de uma metáfora para expressar que o eu lírico conquistou vários amores ao longo da vida.

2. A partir de determinado ponto do poema, percebe-se uma mudança de postura do eu lírico em relação ao Rio de Janeiro. Assinale a opção cujo verso retirado do poema demarca o início dessa mudança: 

a) “Eu passava na Avenida quase meia-noite.”

b) “Mas tremia na cidade uma fascinação casas compridas” 

c) “que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis choraram” 

d) “O mar batia em meu peito, já não batia no cais” 

e) “a cidade sou eu”

3. Podem-se perceber, ao lado do aspecto lírico do poema, características de uma determinada tipologia textual; assim, sobressai a tipologia corretamente apontada na alternativa:

a) expositiva 

b) descritiva 

c) argumentativa 

d) narrativa 

e) injuntiva

4. O verso “Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas inumeráveis.” apresenta uma imagem carregada de linguagem figurada; assim, o recurso estilístico que sobressai em tal verso aparece na opção: 

a) metonímia 

b) símile 

c) antítese 

d) ironia 

e) metáfora 

5. Constata-se no verso “autos abertos correndo caminho do mar” o emprego de um recurso denominado elipse. Esse uso contribui para reforçar determinado efeito de sentido do verso; tal efeito está melhor apresentado na alternativa: 

a) reforçar a ideia de velocidade impressa pelos veículos. 

b) reforçar o sentimento de inadaptação do eu lírico em relação ao Rio. 

c) reforçar o sentimento de nostalgia por Minas. 

d) reforçar a paixão despertada no eu lírico pelo Rio em detrimento de Minas. 

e) reforçar a ideia de obstáculo interposto ao eu lírico para chegar ao mar.

6. O conectivo que introduz o verso “que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis choraram.” assume, no contexto, um valor semântico de: 

a) explicação 

b) concessão 

c) causa 

d) consequência 

e) condição 

7. O poema de Drummond não apresenta uma pontuação que respeite as normas gramaticais; sendo assim, para tornar passagens do texto adequadas gramaticalmente, está correto o que se afirma em todas as opções abaixo, EXCETO: 

a) deve ser acrescentada uma vírgula depois do substantivo “mar” na passagem “Havia a promessa do mar / e bondes tilintavam, (...)”. 

b) uma vírgula deve ser inserida antes da 2ª ocorrência do vocábulo “quente” na sequência presente no verso “na Galeria Cruzeiro quente quente”. 

c) antes do vocábulo “que” em “abafando o calor / que soprava no vento” deve ser inserida uma vírgula.

d) depois do conectivo “e” no excerto “e como não conhecia ninguém a não ser o doce vento mineiro,” deve ser incluída uma vírgula. 

e) na 3ª estrofe, devem ser acrescentadas quatro vírgulas para separarem a sequência de elementos em enumeração. 

8. Os vocábulos retirados do texto “inumeráveis”, “imperturbavelmente”, “indiferentes” e “inúteis” apresentam prefixo com o mesmo valor semântico. O mesmo ocorre na alternativa: 

a) anarquia 

b) penumbra 

c) abdicar 

d) exonerar e) anagrama 

9. Constata-se no vocábulo “voluptuosidade” um encontro consonantal. O mesmo ocorre em: 

a) exsudar 

b) sintaxe 

c) impudico 

d) tóxico 

e) ambulante 

10. Em relação aos elementos de comunicação, pode-se afirmar que o poema drummondiano está centrado: 

a) no receptor, pois há clara presença de interpelação. 

b) no emissor, pois sobressaem marcas de expressividade no texto. 

c) no contexto, pois destaca-se a intenção de transmitir uma informação aos leitores. 

d) no canal, pois fica patente a intenção de manter o canal de comunicação. 

e) no código, pois pretende-se no texto refletir sobre o próprio fazer poético. 

Atividade Ensino Médio. Vão proibir até o esconde-esconde? - Revista Época

Vão proibir até o esconde-esconde? 

A Corrida das Panquecas, uma tradicional competição infantil que marca o início da Quaresma, é um evento anual que as crianças inglesas adoram. Não há notícia de acidentes acontecidos enquanto alguém corria carregando uma panqueca nos 600 anos de competição. Neste ano, porém, a cidade de Ripon, no norte do país, cancelou a corrida para “garantir a segurança dos participantes”. O caso ilustra os exageros que estão sendo cometidos na Grã-Bretanha em nome da segurança. A pressão dos “especialistas em risco” é tamanha que o primeiro-ministro, Gordon Brown, criou uma comissão para eliminar as restrições mais absurdas. Exemplos: 

Uma escola de Carlisle obrigou alunos a usar óculos de segurança industrial para brincar no recreio.

 Outra, de Wiltshire, vetou bolos caseiros em aniversários por medo de alergia. 

Atores de peças infantis foram proibidos de jogar doces na platéia para não correr o risco de ferir alguma criança. 

O salva-vidas Paul Waugh foi demitido por quebrar normas de segurança ao descer um penhasco para resgatar uma menina de 13 anos. 

 (Revista Época)

1. Por que a atitude de proibir a “Corrida das Panquecas“ é considerada como um dos exageros que estão sendo cometidos, na Grã-Bretanha, em nome da segurança? 

a) Pelo fato de colocar em risco as crianças que correm com as panquecas nas mãos. 

b) Pelo fato de no período de 600 anos não haver nem um acidente. 

c) Pelo fato de ocorrerem muitos acidentes no período de 600 anos. 

d) Pelo fato de ser uma brincadeira inofensiva. 

e) Pelo fato de não se ter como proteger as crianças dos inúmeros acidentes ocorridos.

2. Outro caso considerado exagero foi o do salva-vidas, pois para não ser demitido, ele teria que: 

a) não quebrar normas de segurança, mesmo que não quisesse salvar a menina. 

b) quebrar normas de segurança para não ser despedido. 

c) não quebrar normas de segurança e não se importar com a vida da menina. 

d) quebrar normas de segurança e não se importar com a vida da menina. 

e) não quebrar normas de segurança e ser despedido por falta de obediência.

3. Vetar bolos caseiros de aniversários, em festa infantil, por medo de alergias é, sem dúvida, no mínimo: 

a) preocupação necessária com as crianças para reunir, em volta do bolo, as crianças e seus colegas para cantar os parabéns. 

b) zelar pelo bem estar de uma comunidade na hora de cantar os parabéns. 

c) deixar que uma coma bolo antes de cantar os parabéns. 

d) cuidar para que ninguém adoeça na hora de cantar os parabéns e, assim, poder reunir todas as crianças em volta do bolo. 

e) impedir a tradição de reunir, em volta do bolo, a criança e seus colegas para cantar os parabéns.

4. Na palavra “recreio”, temos ao mesmo tempo: 

a) hiato e hiato 

b) ditongo crescente e hiato 

c) hiato e ditongo crescente 

d) ditongo decrescente e hiato 

e) hiato e ditongo decrescente

5. Nas palavras: “panquecas”, “pressão” e “carregando” encontramos a seguinte sequência de letras e fonemas: 

a) 9-7 / 7-5 / 10-9 

b) 9-8 / 7-7 / 10-8 

c) 9-9 / 7-6 / 10-9 

d) 9-7 / 7-6 / 10-8 

e) 9-8 / 7-6 / 10-8

6. Em: “A corrida das Panquecas é um evento anual que as crianças inglesas adoram”. A palavra grifada é classificada, quanto ao gênero, como substantivo: 

a) uniforme 

b) sobrecomum 

c) biforme 

d) epiceno 

e) comum de dois gêneros

7. “Esconde-esconde” e “Salva-vidas” ,são exemplos de substantivos compostos. O plural do substantivo composto grão-de-bico é: 

a) grão-de-bicos 

b) grãos-de-bicos 

c) grões-de-bico 

d) grões-de-bicos 

e) grãos-de-bico

8. “Uma escola de Carlisle obrigou alunos a usar óculos de segurança industrial (...)”. O termo grifado, sintaticamente, é classificado como: 

a) aposto 

b) objeto direto 

c) vocativo 

d) objeto indireto 

e) predicativo

9. “A corrida das Panquecas, uma tradicional competição infantil que marca o início da Quaresma, é um evento anual (...)”. A expressão grifada é classificada, sintaticamente, como: 

a) aposto 

b) sujeito 

c) vocativo 

d) adjunto adnominal 

e) adjunto adverbial

10. “... a cidade de Ripon, ao norte do país, cancelou a corrida para “garantir a segurança dos participantes”.” A oração grifada é classificada como: 

a) subordinada adverbial causal 

b) subordinada substantiva apositiva 

c) subordinada adjetiva explicativa 

d) subordinada substantiva predicativa 

e) subordinada adverbial final

  

Atividade Ensino Médio. O açúcar - Fereira Gullar

 O açúcar 

O branco açúcar que adoçará meu café 

nesta manhã de Ipanema 

não foi produzido por mim 

nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.[...] 

Este açúcar era cana 

e veio dos canaviais extensos 

que não nascem por acaso no regaço do vale. 

Em lugares distantes, onde não há hospital 

nem escola,

homens que não sabem ler e morrem de fome 

aos 27 anos 

plantaram e colheram a cana

que viraria açúcar. 

Em usinas escuras, 

homens de vida amarga 

e dura 

produziram este açúcar

branco e puro 

com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.

(Ferreira Gullar)

1. De acordo com o texto, assinale a alternativa correta. 

a) O açúcar é o tema central do poema, visto que ele é substituído pela cana das usinas escuras. 

b) O eu lírico narra como é o seu café da manhã em Ipanema e pensa sobre lugares distantes. 

c) Há uma crítica implícita sobre a desigualdade social e condições de trabalho. 

d) Homens que não sabem ler morrem de fome porque lá não tem hospital.

2. De acordo com o texto, assinale a alternativa correta. 

a) O açúcar é o tema central do poema, visto que ele é substituído pela cana das usinas escuras. 

b) O eu lírico narra como é o seu café da manhã em Ipanema e pensa sobre lugares distantes. 

c) Há uma crítica implícita sobre a desigualdade social e condições de trabalho. 

d) Homens que não sabem ler morrem de fome porque lá não tem hospital.