A coruja e a águia
Coruja e
Águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
- Basta
de guerra – disse a coruja. – O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo
é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
Perfeitamente
- respondeu a águia. – Também eu não quero outra coisa.
- Nesse
caso combinemos isto: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
- Muito
bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?
- Coisa
fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem-feitinhos de corpo,
alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma
outra ave, já sabes, são os meus.
- Está
feito! – concluiu a águia.
Dias
depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três mostrengos dentro,
que piavam de bico muito aberto.
-
Horríveis bichos! – disse ela. – Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
- E
comeu-os. Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou
amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
- Quê? –
disse esta, admirada. – Eram teus filhos aqueles mostrenguinhos? Pois olha, não
se pareciam em nada com o retrato que deles fizeste...
Moral da
história Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai.
(Monteiro
Lobato)
1. Assinale a afirmativa que NÃO está de acordo com
o texto:
a) A coruja e a águia fizeram um acordo e decidiram
parar de brigar.
b) Coruja e Águia costumavam comer os filhotes uma
da outra.
c) A águia não cumpriu o acordo e comeu os filhotes
da coruja.
d) Os filhotes da coruja eram muito
bonitos, exatamente como ela disse para a águia que eles eram.
e) A águia é considerada a rainha das aves.
2. No final do texto, encontramos um ditado popular
que diz: “Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai”. Isso significa
que:
a) Os pais não sabem pintar o retrato dos filhos.
b) Os pais nunca pintam o retrato dos filhos.
c) O retrato que os pais fazem dos filhos é muito
feio.
d) Os pais só sabem pintar retratos quando os filhos
são belos.
e) Os pais sempre consideram seus filhos
bonitos.
3. Assinale o ditado popular que também pode ser
aplicado à Fábula contada por Monteiro Lobato:
a) “Quem com ferro fere com ferro será ferido.”
b) “Tal pai, tal filho.”
c) “Quem o feio ama, bonito lhe parece.”
d) “Quem desdenha quer comprar.”
e) “Casa de ferreiro, espeto de pau.”
4. Segundo o texto, os filhotes da coruja eram:
a) Horríveis
b) Graciosos
c) Lindos
d) Alegres
e) Elegantes
5. A palavra CORUJA, como se pode ver no texto, é grafada com J (jota). Qual das palavras abaixo NÃO deve ser escrita com J (Jota)?
a) Berin....ela
b) Can....ica
c) an....inho
d) cora....em
e) cere....a
6. No texto, aparecem as palavras caça e graça – ambas escritas com Ç. Assinale a palavra que também deve ser escrita com Ç – como caça e graça:
a) Prome....a
b) A....ado
c) A....úcar
d) Pa....ado
e) Mi....ão
7. Para se distinguir o sexo da coruja, usamos as
palavras macho e fêmea. Assim, temos: A coruja macho (para o animal do sexo masculino) e a coruja
fêmea (para o animal do sexo feminino). O mesmo acontece com este animal:
a) Lebre
b) Onça
c) Ovelha
d) Vaca
e) Égua
8. “Coruja e Águia, depois de muita briga,
resolveram fazer as pazes.” A palavra “pazes” é o plural de paz.
Em qual das palavras abaixo o plural está INCORRETO?
a) Vez - vezes
b) Luz - luzes
c) Mal - males
d) Azul - azules
e) Dor - dores
9. No texto, encontramos a palavra bichos – escrita
com ch. Das palavras abaixo, somente UMA poderia ter sido escrita com Ch. É a
palavra:
a) Chuva
b) Bechiga
c) Chícara
d) Enchada
e) Baicho
10. “Coruja e Águia, depois de muita briga,
resolveram fazer as pazes.” O sujeito da frase é classificado como:
a) Simples
b) Simples Subentendido
c) Composto
d) Indeterminado
e) Inexistente
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