sexta-feira, 30 de julho de 2021

Atividade Ensino Médio. Letra de Música. Chico Buarque - Terezinha

 Terezinha 











1 O primeiro me chegou 

2 Como quem vem do florista 

3 Trouxe um bicho de pelúcia 

4 Trouxe um broche de ametista 

5 Me contou suas viagens 

6 E as vantagens que ele tinha 

7 Me mostrou o seu relógio 

8 Me chamava de rainha 

9 Me encontrou tão desarmada 

10 Que tocou meu coração 

11 Mas não me negava nada 

12 E assustada eu disse não


13 O segundo me chegou 

14 Como quem chega do bar 

15 Trouxe um litro de aguardente 

16 Tão amarga de tragar 

17 Indagou o meu passado 

18 Cheirou minha comida 

19 Vasculhou minha gaveta 

20 Me chamava de perdida 

21 Me encontrou tão desarmada 

22 Que arranhou meu coração 

23 Mas não me entregava nada 

24 E assustada eu disse não.


25 O terceiro me chegou 

26 Como quem chega do nada 

27 Ele não me trouxe nada 

28 Também nada perguntou 

29 Mal sei como ele se chama 

30 Mas entendo o que ele quer 

31 Se deitou na minha cama 

32 E me chama de mulher 

33 Foi chegando sorrateiro 

34 E antes que eu dissesse não 

35 Se instalou feito posseiro 

36 Dentro do meu coração.

  (Chico Buarque)


1. De acordo com o entendimento que se faz do texto, pode-se afirmar que: 

a) Terezinha aceitou namorar o primeiro pretendente, porque ele trouxe flores para ela. 

b) Terezinha não aceitou nenhum dos três pretendentes, porque eles não queriam nada sério com ela, somente sexo. 

c) Ficou claro que o primeiro pretendente foi o preferido de Terezinha, visto que ele a chamava de rainha. 

d) O terceiro pretendente, diferentemente dos outros dois, não trouxe nada, não perguntou nada, mas foi o que conseguiu conquistar o coração de Terezinha. 

e) Terezinha, sendo uma prostituta, ficou com os três pretendentes, mas gostou mais do primeiro, porque ele trouxe um bicho de pelúcia para ela.


2. Observando-se o tipo de composição do texto, é correto afirmar que o texto “Teresinha”, é certamente: 

a) Uma narração. 

b) Uma descrição. 

c) Uma poesia. 

d) Uma crônica argumentativa. 

e) Uma anedota.


3. A palavra “aguardente” (v 15) foi formada por um processo de formação de palavras chamado: 

a) Composição por justaposição; 

b) Derivação prefixal; 

c) Derivação sufixal; 

d) Parassíntese; 

e) Composição por aglutinação.


4. Observando as palavras “tão” (v 9) e “que” (v 10), podemos afirmar que elas expressam uma circunstância de: 

a) Conformidade; 

b) Consequência; 

c) Causa; 

d) Concessão; 

e) Conclusão.


5. A oração introduzida pelo “que” (v 6) classifica-se como: 

a) Adverbial consecutiva; 

b) Adverbial causal; 

c) Coordenada conclusiva; 

d) Adjetiva restritiva; 

e) Substantiva objetiva direta.


6. O verbo “entregava” (v 23) classifica-se, no contexto, como: 

a) Verbo transitivo direto; 

b) Verbo intransitivo; 

c) Verbo de ligação; 

d) Verbo transitivo indireto; 

e) Verbo transitivo direto e indireto. 


7. Observando a segunda estrofe, podemos perceber uma predominância de: 

a) Sujeito implícito; 

b) Sujeito indeterminado; 

c) Oração sem sujeito; 

d) Sujeito oracional; 

e) Sujeito composto


8. No verso “Mas não me entregava nada” (v 23), percebe-se a correta colocação do pronome oblíquo “me”. Dessa forma, marque a opção em que, de acordo com a norma culta da língua portuguesa, o pronome oblíquo esteja corretamente colocado. 

a) Sempre desejou-a como madrinha. 

b) Quando chamaram-no, ficou nervoso. 

c) Ninguém informou-lhe o resultado. 

d) Recusou o prêmio que lhe ofereceram. 

e) Os alunos nunca procuraram-no depois da aula.


9. A palavra “mal” (v 29) assume, no contexto, a função morfológica de: 

a) Substantivo; 

b) Adjetivo; 

c) Advérbio; 

d) Preposição; 

e) Conjunção. 


10. Nas palavras “relógio” (v 7), “rainha” (v 8) e “sorrateiro” (v 33) temos, respectivamente: 

a) Ditongo, hiato, ditongo; 

b) Ditongo, hiato, hiato; 

c) Hiato, hiato, hiato; 

d) Ditongo, ditongo, ditongo; 

e) Hiato, ditongo, ditongo








segunda-feira, 19 de julho de 2021

Atividade Ensino Médio. A Arte De Ser Feliz - Cecília Meireles















A arte de ser feliz 

Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um jardim quase seco.

Era numa época de estiagem, da terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam o muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho no ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. Eu me sinto completamente feliz.

 Mas quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim. 

(Cecília Meireles)


1. O texto lido nos sugere o conceito de felicidade na visão da autora. Dessa forma, podemos afirmar que não é condizente com as ideias do texto:

a) Podemos encontrar a felicidade nos pequenos acontecimentos da vida; 

b) A felicidade está na simplicidade e na maneira como encaramos os fatos; 

c) Só seremos felizes de verdade se criarmos um universo de sonho e ilusão; 

d) Cumprir o destino e estar no lugar certo é causa de felicidade; 

e) Para algumas pessoas é preciso aprender a olhar os acontecimentos simples de cada dia e neles encontrar um motivo para ser feliz.


2. Em: “Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde” e “Outras vezes encontro nuvens espessas”. As palavras destacadas podem ser classificadas morfologicamente como:

a) Substantivo e adjetivo; 

b) Substantivo e verbo no particípio; 

c) Adjetivo e substantivo; 

d) Substantivo e advérbio; 

e) Adjetivo e advérbio.


3. Marque o item em que a relação entre o verbo destacado e o tempo verbal não está correta: 

a) “... e o jardim parecia morto” (pretérito imperfeito do indicativo); 

b) “... para que o jardim não morresse” (pretérito imperfeito do subjuntivo); 

c) “Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor” (presente do indicativo); 

d) “Avisto crianças que vão para a escola” (presente do indicativo); 

e) “... para as gotas de água que caíam de seus dedos magros...” (pretérito perfeito do indicativo).


4. Marque a opção em que a vírgula poderia ser retirada do texto sem prejudicar as regras de pontuação preceituadas pela norma padrão:

a) “Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto”; 

b) “E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz”; 

 c) “Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais”;

 d) “Às vezes, um galo canta”; 

 e) “Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino”.


5. O texto lido nos sugere o conceito de felicidade na visão da autora. Dessa forma, podemos afirmar que não é condizente com as ideias do texto:

a) Podemos encontrar a felicidade nos pequenos acontecimentos da vida; 

b) A felicidade está na simplicidade e na maneira como encaramos os fatos; 

c) Só seremos felizes de verdade se criarmos um universo de sonho e ilusão; 

d) Cumprir o destino e estar no lugar certo é causa de felicidade; 

e) Para algumas pessoas é preciso aprender a olhar os acontecimentos simples de cada dia e neles encontrar um motivo para ser feliz.

Atividade Ensino Médio. A vida do homem - Francisco Xavier

A vida do homem

- Deus criou o homem - começa o narrador – e disse-lhe: - Vai, serás o senhor da terra e o animal superior. Grandes trabalhos e surpresas te esperam, mas de tudo triunfarás, se fizeres de tua parte. A tua felicidade muito depende do teu querer. Viverás trinta anos.

O homem ouviu e calou-se. 

Deus criou o burro e disse-lhe: 

- Vais viver como escravo do homem, irás conduzi-lo a ele e a todos os fardos que te puser às costas. Viverás cinquenta anos.

O burro meditou e respondeu: - É muito , Senhor, bastam-me trinta. 

Deus criou o cão e disse-lhe: 

- Vais ser o companheiro do homem, de quem guardarás, sempre alerta, a porta, servindo com inteira obediência. 

Sofrerás açoites, mas, humilde e fiel, tens que lamber a mão que te castiga. Viverás trinta anos.

O cão pensou e refugou: 

- Não, Senhor, quero apenas dez.

Deus criou o macaco e disse-lhe: 

- Vai, teu ofício é alegrar o homem. Viverás cinquenta anos.

O macaco pestanejou e pediu: 

- Senhor, basta-me viver trinta anos. Tomando, então, a palavra, disse o homem:

- Senhor, trinta anos é muito pouco para o rei dos animais.

- Toma-os – acedeu o Criador. – Viverás os noventa anos, mas com uma condição – cumprirás, em tua vida, não só o teu destino, mas também o do burro, o do cão e o do macaco.

E assim vive o homem. 

Até aos trinta, forte, corajoso, resistente, arrosta os perigos e estorvos. Luta com resolução, vence e domina. É homem. 

Dos trinta aos cinquenta, tem família e trabalha, sem repouso, para sustentá-la. Sobre ele se acumula os encargos.

 É burro.

Dos cinquenta aos setenta anos, está de sentinela à família. 

Dedicado e dócil, seu dever é defendê-la, mas já não pode, contudo, fazer valer a sua vontade. Contrariado, humilha-se e obedece. É cão.

Dos setenta aos noventa, sabe que não o tomam a sério, mas resigna-se e tem gosto em ser o palhaço das crianças e netos. É macaco. 

(Francisco Xavier Marques)


1.  Assinale a alternativa correta: 

a) Pelo modo de contar a história e pelo tema escolhido, o autor prova que se inspirou em pesquisas científicas sobre a origem do homem. 

b) O texto é predominantemente narrativo. 

c) O texto não apresenta traços de humor.

d) O autor optou em dar preferência à reprodução da fala das personagens pelo narrador, indiretamente.

e) A seriedade do texto contrapõe-se à maneira como o narrador abordou o assunto e na interpretação dada pelo leitor nas entrelinhas.


2. Assinale a alternativa que contém uma análise incorreta do texto: 

a) As circunstâncias de tempo predominam sobre as de espaço no texto. 

b) A cada vez que Deus se dirige a um ser o autor deu preferência ao emprego de verbos no presente. 

c) O narrador faz considerações sobre os períodos da vida do homem dando preferência ao emprego dos verbos no presente. 

d) Na história, há animais agindo com características humanas. 

e) Tanto os animais quanto o homem e Deus são personagens do texto.


3.  É verdadeiro afirmar que no texto: 

a) Os homens e os animais demonstram resignação com as determinações de Deus sobre suas vidas. 

b) Deus atendeu ao pedido de cada uma das criaturas. 

c) Os animais solicitando a diminuição de suas vidas ilustra a eterna luta do homem a fim de dominar a natureza. 

d) Destaca-se no texto que até os animais possuem desmedida ambição. 

e) O tema central do texto é mostrar de maneira solene o destino de cada animal segundo a Bíblia.


4. Um dos períodos do texto foi alterado para conter um erro de concordância verbal. Assinale a alternativa abaixo que o contém: 

a) Viverás trinta anos.

b) É muito, Senhor, bastam-me trinta. 

c) -- Vai, teu ofício é alegrar o homem. 

d) -- Senhor, trinta anos é muito pouco para o rei dos animais. 

e) Sobre ele se acumula os encargos.













Atividade Ensino Fundamental II. Anúncio Publicitário para Interpretação

 Alguns jardins trazem o cartaz:



1. O autor do cartaz pretende:

a) proteger a saúde das pessoas. 

b) preservar a aparência do jardim

c) causar prejuízo ao meio ambiente. 

d) mostrar preocupações com a população. 

e) evitar acidentes com os pés das crianças.


3. Esse cartaz, que é acompanhado das imagens de um cão e de um gato, traz numerosas informações para o leitor. Em relação ao expresso no texto, assinale a afirmativa INCORRETA.. 

a) a “raiva” se refere a uma doença que ataca animais. 

b) outro argumento que facilita a vacinação é que ela pode ser feita por um largo período. 

c) a expressão “morrer de raiva” se refere a quem não vacina seus animais de estimação. 

d) o texto do cartaz apela para o senso de responsabilidade de quem tem animais domésticos. 

e) um dos argumentos usados para a vacinação de animais domésticos é que ela nada custa.       

            
Numa passeata de jovens, havia uma cartolina em que estava escrito:


4. A jovem que carregava o cartaz queria demonstrar: 

a) carinho com a mãe. 

b) sua participação política. 

c) seu espírito de solidariedade. 

d) o cumprimento de seus deveres. 

e) sua preocupação com seu futuro profissional.



5. Para manter o sentido original, o vocábulo mas no texto do cartaz 

“Mãe, desculpe! Deixei o quarto bagunçado, mas fui arrumar o país.” não pode ser substituído por:

a) porém. 

b) todavia. 

c) contudo. 

d) portanto. 

e) entretanto. 


 Procura-se vira-lata “Neguinho”. 
 Porte médio, que levaram da Praça General Osório. 
 Favor devolver! 
 Recompensa: 1.000,00. 


6. Esse tipo de cartaz demonstra 

a) a falta de amor aos animais. 

b) o interesse pela recompensa. 

c) a insegurança nas ruas do Rio. 

d) a descrença na bondade humana. 

e) o valor afetivo dos animais de estimação.



7. No cartaz falta uma informação fundamental, que é 

a) a cor do animal. 

b) a data do ocorrido. 

c) a idade do cachorro. 

d) o endereço para devolução. 

e) a identificação dos proprietários.



O cartaz a seguir adota a estratégia de forçar o cidadão a não sujar a rua.










8. Assinale a opção que indica o fundamento dessa estratégia. 

a) Provocar medo de represália. 

b) Intimidar pelo receio de multa. 

c) Dar exemplo de uma boa ação. 

d) Valorizar a atitude de ser cuidadoso. 

e) Causar vergonha pelo ato praticado. 



Leia o cartaz a seguir, colado em um poste da praia de Copacabana.


Se você joga lixo na praia para garantir o emprego do gari, 
então porque não morre para garantir o emprego do coveiro?


9. Assinale a opção que mostra um erro do texto do cartaz. 

a) A grafia de “porque”. 

b) A falta de acento em “emprego”. 

c) O emprego da vírgula entre as frases. 

d) O uso de “garantir” em lugar de “garantia”. 

e) A repetição indevida da palavra “garantir”. 



Um cartaz mostrava o seguinte:

10. Sobre os termos desse cartaz, assinale a afirmativa inadequada

a) As palavras do cartaz são dirigidas aos pais. 

b) Todos os menores de 5 anos devem ser vacinados. 

c) A finalidade da vacina é o combate à paralisia infantil. 

d) “seu filho” indica que só os meninos recebem a vacina. 

e) “duas gotinhas” se refere à quantidade da vacina aplicada. 







quinta-feira, 15 de julho de 2021

Atividade Ensino Médio. Ao shopping center - José Paulo Paes






Ao shopping center 

1 Vagamos sem rumo 

2 Nós almas penadas 

3 Do mundo do consumo. 

4 De elevador ao céu 

5 Pela escada ao inferno: 

6 Os extremos se tocam 

7 No castigo eterno. 

8 Cada loja é um novo 

9 Prego em nossa cruz. 

10 Por mais que compremos 

11 Estamos sempre nus 

12 Nós que por teus círculos 

13 Vagamos sem perdão 

14 À espera (até quando?

(José Paulo Paes).


1. O autor faz uma crítica à sociedade de consumo, que cultua o comprar, o consumismo, em busca da satisfação nunca alcançada, resultando em uma espera indefinida e por tempo indeterminado. O trecho que comprova essa afirmação é: 

a) “Pelos teus círculos Vagamos sem rumo” (. 1-2) 

b) “De elevador ao céu Pela escada ao inferno” (. 5-6) 

c) “Os extremos se tocam No castigo eterno” (. 7-8) 

d) “Cada loja é um novo Prego em nossa cruz” (. 9-10) 

e) “À espera (até quando?) Da Grande Liquidação” (. 15-16)


2. No trecho “Vagamos sem rumo / Nós almas penadas / Do mundo do consumo” (. 2-4), comprova-se que o autor se insere na sociedade consumista que ele critica, utilizando recursos específicos, que são: 

a) a locução adjetiva do consumo para caracterizar mundo e o adjetivo penadas. 

b) a locução adverbial sem rumo e o verbo vagar flexionado no tempo presente. 

c) o substantivo mundo, inserindo todos do planeta, e o substantivo consumo. 

d) o verbo flexionado na 1ª pessoa do plural e o pronome pessoal nós

e) o adjetivo penadas, que caracteriza almas, e o uso do plural nessa frase.


3. No trecho “Por mais que compremos, estamos sempre nus” (. 11-12), as formas verbais em destaque referem-se à 1ª pessoa do plural. Se fossem substituídas pela 1ª pessoa do singular, mantendo-se o tempo verbal original, como ficaria a frase? 

a) Por mais que compre, estive sempre nu. 

b) Por mais que compres, estás sempre nu. 

c) Por mais que comprem, estão sempre nus. 

d) Por mais que compre, estaremos sempre nus. 

e) Por mais que compre, estou sempre nu.


4. A palavra destacada está grafada e empregada de acordo com a norma padrão em: 

a) As pessoas não têm motivo para gastar tanto dinheiro! 

b) Na semana passada, minha irmã não pôde ir ao shopping. 

c) Quando ele foi por o paletó, percebeu que estava apertado. 

d) As escadas do shopping não eram muito praticas

e) Você vêm de longe só para comprar nesse shopping?



 

domingo, 11 de julho de 2021

Atividade Ensino Fundamental II. Letra de Música. Chico Buarque - A Banda

A Banda

1 Estava à toa na vida, o meu amor me chamou 

2 Pra ver a banda passar cantando coisas de amor. 

3 A minha gente sofrida despediu-se da dor 

4 Pra ver a banda passar cantando coisas de amor. 

5 O homem sério que contava dinheiro parou. 

6 O faroleiro que contava vantagem parou. 

7 A namorada que contava estrelas parou para ver, ouvir e dar passagem. 

8 A moça triste que vivia calada sorriu. 

9 A rosa triste que vivia fechada se abriu. 

10 A meninada toda se assanhou pra ver a banda passar cantando coisas de amor. [...]

(Chico Buarque).


1A passagem da banda provocou no povo da cidade: 

a) indignação com o tumulto. 

b) apatia diante do fato. 

c) hesitação quanto às atitudes a serem tomadas. 

d) intransigência com a desordem. 

e) transformação do comportamento.


2. Na expressão minha gente (verso 3), o uso do pronome possessivo minha indica: 

a) indiferença. 

b) desprezo. 

c) ironia. 

d) cortesia. 

e) afeto.


3. Nos versos 5 e 6, as palavras que destacadas referem-se, respectivamente, a: 

a) homem sério e faroleiro. 

b) faroleiro e dinheiro. 

c) dinheiro e vantagem. 

d) vantagem e homem sério. 

e) homem sério e banda.


4. A oração pra ver a banda passar (verso 2) pode ser substituída por outra de sentido equivalente, apresentada na alternativa: 

a) porque viu a banda passar. 

b) quando viu a banda passar. 

c) a fim de que eu visse a banda passar. 

d) assim que a banda passou. 

e) embora tivesse visto a banda passar.


5. Assinale a alternativa em que a palavra grifada está empregada em sentido figurado. 

a) O homem sério que contava dinheiro parou. 

b) O meu amor me chamou... 

c) A moça triste que vivia calada sorriu. 

d) A rosa triste que vivia fechada se abriu. 

e) A meninada toda se assanhou


6. No trecho – pra ver a banda passar, cantando coisas de amor (verso 2) –, tem-se o seguinte: 

a) “passar” como ação posterior a “cantando”. 

b) “passar” como ação anterior a “cantando”. 

c) “passar” como ação simultânea a “cantando”. 

d) “ver” como ação anterior a “passar”. 

e) “ver” como ação posterior a “passar”.
























Atividade Ensino Fundamental II. O Bicho - Manuel Bandeira




O Bicho  

Vi ontem um bicho

Na imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,



Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

(Manuel Bandeira)


1. No poema, a analogia feita ao homem parte da sua condição de pobreza, sendo o tratamento que lhe é dado semelhante ao de um animal. A figura que melhor define essa analogia é:

a) Metáfora

b) Metonímia

c) Comparação

d) Catacrese


2. Analisando a sintaxe no texto acima, os verbos "examinava", "cheirava", "achava" e "engolia" têm como sujeito o termo:

a) Um homem

b) Um bicho

c) Um cão

d) Um gato


3. Na terceira estrofe, os versos possuem estrutura sintática semelhante. Assim sendo, podemos classificar a função dos vocábulos "cão", "gato" e "rato" como:

a) Núcleos do sujeito

b) Adjuntos adnominais

c) Adjuntos adverbiais

d) Predicativos


4. No verso "Vi ontem um bicho" podemos classificar o sujeito como:

a) Simples

b) Composto

c) Oculto

d) Indeterminado


Atividade Ensino Médio. Lagoa - Carlos Drummond de Andrade

Lagoa  

Eu não vi o mar

Não sei se o mar é bonito,

não sei se ele é bravo. 

O mar não me importa. 

Eu vi a lagoa. 

A lagoa, sim. 

A lagoa é grande e calma também. 

Na chuva de cores 

da tarde que explode 

a lagoa brilha 

a lagoa se pinta 

de todas as cores. 

Eu não vi o mar. 

Eu vi a lagoa. 

(Carlos Drummond de Andrade)


1. Com relação ao texto acima: 

a) Do ponto de vista da leitura, é possível em reconhecer o texto acima como uma poesia, tanto pela sua forma, como também por seu estilo e função. 

b) Considerando apenas o emprego das conjunções, preposições e outros elementos de conexão entre as palavras, podemos considerar o texto acima um poema. 

c) A partir da leitura, pode-se reconhecer o texto acima como uma prosa dissertativa, não somente pela sua forma, como também por seu estilo e função. 

d) A partir da leitura é possível classificar o texto como sendo uma narrativa, predominando a dissertação. 


2. Predomina no texto acima qual função da linguagem? 

a) Fática 

b) Metalinguística 

c) Referencial 

d) Poética


3. Em “Não sei se o mar é bonito,/não sei se lê é bravo”, a palavra se exerce a função de: 

a) Pronome pessoal reflexivo 

b) Partícula apassivadora 

c) Conjunção integrante 

d) Conjunção condicional 


4. Analisando a estrutura sintática de alguns versos, podemos classificar a função das palavras “bonito”, “bravo” e “grande” como: 

a) Sujeitos 

b) Predicativos 

c) Adjuntos adverbiais 

d) Adjuntos adnominais 


5. Na oração “O mar não me importa”, a palavra destacada é um pronome que pode ser classificado como: 

a) Pessoal do caso Reto 

b) Demonstrativo 

c) Indefinido 

d) Pessoal do caso Oblíquo 











Charges para Interpretação - Ensino Médio

 Leia o Texto para responder às questões 01 e 02. 1.  Da leitura da linguagem verbal e não verbal, infere-se que o objetivo da charge é: a) ...