Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
− O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
− Três peneiras? − indagou o rapaz.
− Sim! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa
deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai
contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa
boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade?
Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
− Se passou pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e
enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
(Sócrates)
1. Nas cinco ocorrências de “que”, em destaque no texto, verificam-se, respectivamente, as seguintes funções:
a) pronome relativo, conjunção integrante, conjunção integrante, pronome interrogativo, conjunção integrante.
b) pronome relativo, pronome interrogativo, pronome interrogativo, pronome interrogativo, pronome relativo.
c) conjunção integrante, pronome relativo, pronome interrogativo, pronome interrogativo, pronome relativo.
d) conjunção integrante, pronome relativo, conjunção integrante, conjunção integrante, pronome relativo.
e) conjunção integrante, pronome relativo, pronome interrogativo, pronome interrogativo, conjunção integrante.
2. Uma mensagem veiculada pelo texto está em:
a) Respeitando-se os três princípios da fofoca – verdade, bondade e necessidade − sempre contaremos uma agradável história.
b) Antes de contarmos algo sobre alguém, devemos avaliar se esse algo é verdadeiro, fará o bem e será necessário ao
próximo.
c) Aquilo que queremos contar sobre alguém passa inevitavelmente por três fases alternativas: verdade, bondade e
necessidade.
d) Fofocas podem ser evitadas, caso você deixe de confiar plenamente nas pessoas com quem convive.
e) Aquele que fala muito não respeita a verdade, não é bom nem tem ideia de necessidade.
3. Sócrates perguntou: − O que você vai me contar já passou pelas três peneiras? Essa frase fica corretamente transposta para o
discurso indireto em: Sócrates
a) pergunta ao rapaz: o que você vai me contar já passou pelas três peneiras.
b) perguntou ao rapaz se o que ele lhe iria contar já havia passado pelas três peneiras.
c) pergunta-lhe se o que o rapaz iria lhe contar já passaria pelas três peneiras.
d) perguntou ao rapaz se o que ele lhe contaria já passaria pelas três peneiras.
e) perguntara ao rapaz se o que ele iria lhe contar já passou pelas três peneiras.
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