quarta-feira, 22 de junho de 2022

Letra de Música para Interpretação. Pra não dizer que não falei das flores - Geraldo Vandré

 Pra não dizer que não falei das flores  

1 Caminhando e cantando         

2 E seguindo a canção, 

3 Somos todos iguais, 

4 Braços dados ou não, 

5 Nas escolas, nas ruas, 

6 Campos, construções, 

7 Caminhando e cantando 

8 E seguindo a canção. 


9 Vem, vamos embora, 

10 Que esperar não é saber, 

11 Quem sabe faz a hora, 

12 Não espera acontecer. 

13 Vem, vamos embora, 

14 Que esperar não é saber, 

15 Quem sabe faz a hora, 

16 Não espera acontecer. 


17 Pelos campos há fome 

18 Em grandes plantações, 

19 Pelas ruas marchando 

20 Indecisos cordões 

21 Ainda fazem da flor 

22 Seu mais forte refrão 

23 E acreditam nas flores 

24 Vencendo o canhão. 


24 Refrão 


25 Há soldados armados, 

26 Amados ou não, 

27 Quase todos perdidos 

28 De armas na mão. 

29 Nos quartéis lhes ensinam 

30 Uma antiga lição 

31 De morrer pela pátria 

32 E viver sem razão. 


33 Refrão 

(Geraldo Vandré)


1. A afirmativa final de Martin Luther King dialoga com os versos de Geraldo Vandré transcritos em:

a) “Caminhando e cantando / E seguindo a canção, /Somos todos iguais, /Braços dados ou não” (v. 1-4).

b) “Vem,vamos embora / Que esperar não é saber, / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer.”(v.9-12). 

c) “Pelos campos há fome /Em grandes plantações,/Pelas ruas marchando/Indecisos cordões” (v.17-20)

d) “Há soldados armados, / Amados ou não, / Quase todos perdidos / De armas na mão.” (v. 25-28).

e) “Nos quartéis lhes ensinam/Uma antiga lição /De morrer pela pátria /E viver sem razão.” (v. 29-32)


2.  A voz poética, nesse poema-canção, 

a) condena, indistintamente, os soldados por cumprirem ordens governamentais. 

b) conclama as pessoas à luta, em busca de seus direitos e de um país melhor. 

c) revela-se contraditória quanto ao seu desejo de reversão da situação vigente no país. 

d) considera, ao fazer referência a “Indecisos cordões”, a falta de objetivo dos que protestam. 

e) critica os que pensavam em seus amores, pois o bem comum é o que importa para se ter paz.





segunda-feira, 13 de junho de 2022

Atividade Fundamental II. No dentista - Edilson Rodrigues Silva

 

 No dentista

_ Douto, quanto que o senhor cobra para tirar este dente aqui ó? 

__ Hummm!...Bemmm! Vai ficar só 500 reais.

__ O quê! Aíiii! Caraca! Bati a minha cabeça! Que susto doutor! Eu vim aqui pra arrancar um dente e quase que o senhor me faz ter um ataque cardíaco e bater as botas por causa desse seu precinho camarada. 

Aposto que o senhor ainda vai falar que é preço de ocasião. Eu vou ter que pagar tudo isso só para o senhor fazer um servicinho de um minuto? 

- Isso mesmo! Disse o dentista. 

- Isso é um abuso! Na verdade, isso é um verdadeiro assalto! Reclamou o inconformado paciente. 

- Não tem problema. Se o senhor quiser podemos fazer esse servicinho em uma semana. Respondeu o calmo e tranquilo dentista. 

(Edilson Rodrigues Silva)


1. No trecho “Eu vim aqui pra arrancar um dente e quase que o senhor me faz ter um ataque cardíaco e bater as botas por causa desse seu precinho camarada. Aposto que o senhor ainda vai falar que é preço de ocasião. Eu vou ter que pagar tudo isso só para o senhor fazer um servicinho de um minuto? 

Quanto à classificação e flexão do substantivo as palavras destacadas são respectivamente. 

a) Substantivo comum/ diminutivo. 

b) Substantivo próprio / diminutivo. 

c) Substantivo abstrato / aumentativo. 

d) Substantivo coletivo / aumentativo. 


2. Marque corretamente o nome do sinal de pontuação utilizado para indicar a fala da personagem nesse texto. 

a) Ponto final. 

b) Travessão. 

c) Parênteses. 

d) Dois pontos. 


3. Assinale a alternativa correta. Quanto ao número de sílabas as palavras camarada, cardíaco e doutor são respectivamente: 

a) Monossílaba / trissílaba / dissílaba. 

b) Polissílaba / polissílaba / dissílaba. 

c) Dissílaba / polissílaba / trissílaba. 

d) Polissílaba / polissílaba/ trissílaba. 


4. Preencha corretamente a coluna da esquerda com a coluna da direita quanto ao antônimo das palavras da primeira coluna. Em seguida assinale a alternativa com a sequência correta.

(1) perto        (  ) novo 

(2) bonito      (  ) estreito 

(3) largo        (  ) fraco 

(4) velho       (  ) longe 

(5) triste        (  ) feio 

(6) branco     (  ) alegre 

(7) forte        (  ) preto 


Assinale a sequência correta. 

a) 2 – 3 – 5 – 4 - 1 - 5 - 7 

b) 4 – 3 - 7 - 1 – 2 - 5 – 6 

c) 7 - 6 - 4 - 1 - 2 - 3 – 5 

d) 6 - 7 - 3 - 2 - 4 - 5 – 1 


Por que suamos? 

E mais: os bichos suam? Descubra as respostas! 

Em uma frase, podemos dizer que suamos para regular a temperatura do corpo. Um processo que ocorre mais ou menos assim: o corpo humano tem uma temperatura média de 36,5 graus Celsius. Logo, quando ele aquece além do normal, as glândulas sudoríparas – que se localizam na camada interna da pele, a derme – lançam suor sobre a camada externa da pele, a epiderme, fazendo o corpo resfriar. É por isso que, quando você sua e alguém coloca a mão no seu braço ou nas suas costas, diz que você está “geladinho”. 


5. Segundo o texto, quem lança suor sobre a camada externa da pele fazendo o corpo resfriar? 

a) A derme. 

b) A epiderme. 

c) As Glândulas sudoríparas. 

d) A temperatura do corpo. 


6. Assinale a alternativa correta. No trecho “Logo, quando ele aquece além do normal, as glândulas sudoríparas – que se localizam na camada interna da pele, a derme – lançam suor sobre a camada externa da pele, a epiderme, fazendo o corpo resfriar. 

Quanto à flexão de número as palavras destacadas estão respectivamente. 

a) Singular / plural / singular. 

b) Plural / singular / plural. 

c) Plural / singular / singular. 

d) Singular / plural / plural. 


7. Marque a alternativa correta. Quanto à acentuação gráfica as palavras: média, sudoríparas, alguém, são respectivamente: 

a) Paroxítona / oxítona / proparoxítona. 

b) Paroxítona / proparoxítona / oxítona. 

c) Proparoxítona / oxítona / oxítona. 

d) Oxítona / paroxítona / paroxítona.





domingo, 5 de junho de 2022

Atividade Ensino Médio. O Casamento da Lua - Vinícius de Morais

 

O casamento da Lua

O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaram- me o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseram-se, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(Vinícius de Moraes. Para viver um grande amor)


1. Na oração “A mim, contaram-me o seguinte” (1º §), a repetição do pronome de 1ª pessoa do singular constitui:

a) um descuido de estilo do autor, gramaticalmente incorreto.

b) um recurso discursivo para chamar a atenção do leitor para a história a ser narrada.

c) um expediente literário para dar início a uma narrativa.

d) uma redundância enfática comum a textos literários.

e) um pleonasmo estilisticamente indispensável.


2. No fragmento “a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza” (2º §), as duas orações foram estruturadas pelo processo de:

a) correlação, em sentido aditivo.

b) subordinação, em sentido temporal.

c) coordenação, em sentido alternativo.

d) correlação, em sentido adversativo.

e) coordenação, em sentido conformativo.

 

3. O sinal de pontuação dois pontos empregado no fragmento “que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada” (2º §) exprime um(a):

a) citação.

b) enumeração.

c) esclarecimento.

d) descrição.

e) fala em discurso direto.


4. O fragmento “um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes” (1º §), do ponto de vista da tipologia textual, tem predominantemente características:

a) narrativas.

b) descritivas.

c) argumentativas.

d) injuntivas.

e) dissertativas.


5. Na expressão “bons e velhos sábios”, classificam-se como adjetivos os vocábulos “bons” e “velhos”, e como substantivo o vocábulo “sábios”. Das opções abaixo, aquela em que o vocábulo “sábio” foi empregado como adjetivo, e não como substantivo, é:

a) Só havia um sábio na turma de velhos.

b) Só um sábio muito inteligente resolveria o problema.

c) Era um velho muito sábio.

d) O verdadeiro sábio sabe que nada sabe.

e) Ser um velho, sendo um sábio, é uma bênção.


6. “E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar” (2º §). Considerando-se o contexto em que estão sendo usados no fragmento transcrito acima, a opção em que os três conectivos sublinhados estão, respectivamente, classificados de forma correta é: 

a) conjunção subordinativa causal / conjunção subordinativa integrante / pronome relativo.

b) conjunção coordenativa explicativa / conjunção subordinativa concessiva / conjunção subordinativa integrante. 

c) pronome relativo / conjunção coordenativa conclusiva / conjunção subordinativa integrante. 

d) conjunção subordinativa comparativa / conjunção subordinativa consecutiva / conjunção coordenativa explicativa. 

e) conjunção subordinativa integrante / pronome relativo / conjunção subordinativa consecutiva. 


7. No fragmento “podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas” (3º §), o advérbio sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por todos os abaixo relacionados, EXCETO por: 

a) debalde. 

b) também. 

c) ainda. 

d) até. 

e) inclusive. 


8. O texto narra o esforço de anciãos no sentido de explicar a razão da palidez crescente da Lua. "Depois de muito estudar e contemplar a Lua, chegaram à conclusão de que a Lua estava apaixonada pelo Mundo". Trata-se, portanto, de uma narrativa alegórica, pois os fatos, os pensamentos, as conclusões estão representados de forma figurada. Nesse sentido, pode-se afirmar que a figura de linguagem que melhor define essa alegoria é a: 

a) metonímia. 

b) hipérbole. 

c) personificação. 

d) catacrese. 

e) antítese. 



domingo, 29 de maio de 2022

Atividade Fundamental II. Textos para Interpretação



1. Analisando a tirinha acima assinale a alternativa que corresponde a mesma: 

a) O pássaro pediu socorro pois queria que alguém fizesse companhia a ele dentro da gaiola. 

b) O pássaro ficou feliz quando o amigo entrou na gaiola com ele. 

c) Quando o pássaro pediu ajuda era para ficar livre da gaiola. 

d) A ajuda que o pássaro queria era ter companhia para conversar ao lado de fora da gaiola e continuar preso. 


2. “ Estou preso e sozinho aqui!” Assinale a alternativa na qual as palavras, de acordo com a sequência estão grafadas da mesma forma que as palavras sublinhadas acima ,relacionado ao s e z no meio das palavras: 

a) acaso – azia. 

b) juíso – azilo. 

c) despreso – curiozidade. 

d) praso – dezigual. 


3. A palavra “Claro!” conforme a tirinha pode ser classificada em: 

a) Interjeição de ânimo. 

b) Interjeição de concordância. 

c) Interjeição de estímulo. 

d) Interjeição de agradecimento. 


4. Em relação a separação de sílabas assinale a alternativa CORRETA: 

a) a – pa – re – ceu; pron – to. 

b) so – cor- ro; aju- dar. 

c) ago- ra; al- gu – em. 

d) es- to- u; ma-is. 


5. “Que bom que apareceu!” O verbo na frase acima está conjugado conforme o tempo e modo: 

a) Futuro do pretérito do indicativo. 

b) Pretérito imperfeito do indicativo. 

c) Pretérito mais – que- perfeito do indicativo. 

d) Pretérito perfeito do indicativo. 


6. Assinale a alternativa CORRETA, sobre o uso do ponto de exclamação na tirinha da palavra a seguir: “Socorro!...” 

a) Foi usado o ponto de exclamação por se tratar de um verbo no modo imperativo indicando uma ordem. 

b) O ponto de exclamação foi usado por se tratar de uma interjeição. 

c) Foi utilizado no final de frase para indicar o término do discurso. 

d) Nesta frase foi usado por se tratar de um vocativo. 


7. Assinale a alternativa que substitui o vocábulo sublinhado no texto abaixo sem alterar o sentido: “ Em certa região, onde imperava a pobreza, vivia um homem que conseguia seu sustento com o labor de oleiro. Sua especialidade era fabricar cântaros, que eram vendidos na própria localidade.” 

a) trabalho árduo de barreiro 

b) sossego de plático 

c) flauteio de ceramista 

d) ócio de forneiro 


Leia o texto abaixo e responda as questões de 8 a 10: 


   Uma cabra e um asno comiam ao mesmo tempo no estábulo. A cabra começou a invejar o asno, porque acreditava que ele estava mais bem alimentado, e lhe disse: 

   – Tua vida é um tormento inacabável, porque você não finge um ataque e deixa-te cair num fosso para que te deem umas férias. 

  O asno aceitou o conselho, e deixando-se cair, machucou todo o seu corpo. 

  Vendo-o naquele estado, seu amo chamou o veterinário e pediu um remédio para o pobre animal. 

  Prescreveu então o curandeiro, que o asno necessitava de uma infusão com o pulmão de uma cabra, pois, era muito eficiente para devolver o vigor. Para isso, o amo degolou a cabra e assim curou o asno. 

 (Esopo) 


8. Com base no texto assinale a alternativa CORRETA: 

a) A cabra demonstrava inveja pelo asno , mas mesmo assim queria o bem do asno. 

b) Por causa de sua inveja a vitima principal foi a própria cabra. 

c) O asno não ouviu os conselhos da cabra, e quem foi prejudicada foi a própria cabra. 

d) A cabra tinha o mesmo tratamento que o asno esse era o motivo de sua inveja e o asno foi sábio ao ouvir as palavras da cabra. 


9. “Vendo-o naquele estado, seu amo chamou o veterinário e pediu um remédio para o pobre animal.” Assinale a alternativa que apresenta a mesma regra de acentuação das palavras acentuadas no trecho acima: 

a) Os meninos foram responsáveis e amáveis. 

b) Paulo foi ao jóquei e viu um pônei. 

c) A boa saúde apresenta uma saída para o povo. 

d) O professor contou uma história pelo rádio. 


10. “Uma cabra e um asno comiam ao mesmo tempo no estábulo” As palavras sublinhadas de acordo com o texto são classificadas de acordo com a sequência em: 

a) Adjetivo – verbo – adjetivo. 

b) Artigo – adjetivo – substantivo. 

c) Numeral – substantivo – verbo. 

d) Pronome – advérbio - pronome.





Atividade Ensino Fundamental II. Texto Curto para Interpretação



 Salve, Salve, Cantagalo! 

Terra de beleza e encantos mil 

Com seu povo nobre e hospitaleiro 

Terra da morena gentil... 


1. As palavras “Salve, Salve” devem ser entendidas como: 

a) um pedido de socorro de Cantagalo 

b) uma maneira de mostrar o clima saudável de Cantagalo

c) uma saudação de respeito e admiração por Cantagalo 

d) uma salva de tiros para homenagear Cantagalo 


2. “Terra de beleza” — a palavra “Terra”, neste caso, significa: 

a) terra natal 

b) terra batida 

c) terra firme 

d) planeta Terra 


3. “Com seu povo nobre e hospitaleiro” — a palavra povo tem o mesmo significado que na frase: 

a) As pessoas do povo sofrem muito. (pessoas pobres) 

b) O povo do Rio de Janeiro é alegre. (habitantes de uma região) 

c) O povo, enfurecido, queria linchar o bandido. (multidão) 

d) Meu povo é todo de Minas. (família) 


4. A frase “Salve, Salve, Cantagalo!” é: 

a) declarativa 

b) interrogativa 

c) informativa 

d) exclamativa 


5. “Com seu povo nobre e hospitaleiro” — as palavras sublinhadas significam: 

a) povo generoso e acolhedor 

b) povo rico e hostil 

c) povo célebre e hospitalizado 

d) povo ilustre e esquecido  



                                      Sagitário (de 22/11 a 21/12) 

Excelente momento profissional. Aproveite este período favorável para mostrar-se atualizado e competente. 

Na vida afetiva, seja comunicativo, pois o momento pode trazer novidades: se você está disponível, pode ser atropelado por uma paixão.


6. A linguagem figurada aparece na expressão: 

a) “mostrar-se atualizado” 

b) “aproveite este período” 

c) “seja comunicativo” 

d) “ser atropelado por uma paixão” 


7. “Se você está disponível...” — a pessoa disponível é aquela que: 

a) toma posição 

b) tem disponibilidade 

c) fica distraída 

d) parece displicente 


8. “Aproveite este período favorável” — o antônimo de favorável é desfavorável. A palavra cujo antônimo se forma acrescentando-se o prefixo des- é: 

a) competente 

b) comunicativo 

c) atualizado 

d) profissional 


9. O trecho “... pode ser atropelado por uma paixão” sugere que a pessoa: 

a) pode sofrer por causa de uma paixão 

b) não deseja encontrar uma paixão 

c) pode ser surpreendida por uma paixão 

d) evita encontrar uma paixão 


10. “Na vida afetiva, seja comunicativo, pois o momento pode trazer...” — a palavra sublinhada pode ser substituída por: 

a) quando 

b) logo 

c) se 

d) porque

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Atividade Ensino Médio. Textos para Interpretação

 

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05. 

O mal-estar provocado por gripes e resfriados é o principal motivo que os brasileiros alegam para se ausentar do trabalho, apontou a PNS (Pesquisa Nacional de Saúde), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

 O levantamento mostrou que 17,8% dos brasileiros que faltaram ao trabalho pelo menos um dia alegaram ter tido gripe ou resfriado. A pesquisa foi feita em 2013, em 62,9 mil domicílios em todos os Estados da federação. O estudo é inédito e não tem, portanto, base de comparação. 

 Ainda que virais, a gripe e o resfriado têm diferenças. Segundo o médico Drauzio Varela, o resfriado é menos intenso e caracteriza-se por coriza, cabeça pesada e irritação na garganta. Mais brando, pode provocar febres isoladas, que não ultrapassam 38,5 graus. A gripe pode derrubar a pessoa por alguns dias, requer repouso, boa hidratação e, com a orientação profissional, uso de analgésicos e antitérmicos. 

(Lucas Vettorazzo. "Resfriado é principal motivo para falta no trabalho ou estudos", aponta IBGE)


1. De acordo com o texto, a Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo IBGE, foi realizada a partir: 

a) do exame de um banco de dados que empregadores guardam de seus funcionários. 

b) da análise de documentos médicos que comprovam o afastamento de trabalhadores doentes. 

c) da contagem do número de trabalhadores brasileiros que permaneceram hospitalizados.

d) do registro da declaração de cidadãos brasileiros consultados no contexto domiciliar. 

e) da entrevista de trabalhadores enquanto estes estavam afastados do serviço por doença.


2. Conforme o texto, é correto afirmar: 

a) os casos de gripe foram mais frequentes do que os de resfriados entre os trabalhadores que faltaram ao trabalho. 

b) por serem menos intensos, os casos de resfriados não constituem justificativa válida para se ausentar do trabalho. 

c) ao longo dos anos, os brasileiros têm faltado cada vez mais ao trabalho devido a resfriados que se tornaram tão intensos quanto a gripe. 

d) o estudo do IBGE não permite estabelecer uma comparação entre os Estados da federação quanto às causas de falta ao trabalho. 

e) a gripe e o resfriado têm em comum o fato de serem transmitidos por vírus, apesar de a gripe ser mais debilitante.


3. A forma verbal requer, destacada no terceiro parágrafo, está corretamente substituída, sem alteração da mensagem, por: 

a) delata. 

b) restitui. 

c) exige. 

d) previne. 

e) prescinde. 


4. A forma verbal em destaque em cada alternativa está empregada corretamente, no que se refere à concordância padrão da língua portuguesa, em: 

a) Coriza, cabeça pesada e irritação na garganta faz parte do quadro de sintomas do resfriado. 

b) Geralmente, as pessoas com gripe utiliza medicamentos sem a devida orientação profissional. 

c) Entre as causas das ausências no trabalho, está o mal-estar característico de gripes e resfriados. 

d) Dados de pesquisa divulgada pelo IBGE revela os principais motivos de faltas ao trabalho. 

e) Em alguns casos de resfriado, ocorre febres isoladas, mais brandas que em estados gripais. 


5. Assinale a alternativa em que a frase – O Ministério da Saúde promove anualmente uma campanha de vacinação contra a gripe no país. – permanece correta após receber nova pontuação. 

a) O Ministério da Saúde promove, anualmente, uma campanha de vacinação contra a gripe no país. 

b) O Ministério da Saúde promove anualmente, uma campanha. De vacinação contra a gripe no país. 

c) O Ministério da Saúde, promove anualmente, uma campanha de vacinação contra a gripe no país. 

d) O Ministério da Saúde promove, anualmente uma campanha de vacinação, contra a gripe no país. 

e) O Ministério da Saúde, promove anualmente uma campanha de vacinação. Contra a gripe no país.


Leia o texto para responder às questões de números 06 a 14. 


Um tiro no escuro 

   – Quem atirou em quem? – provoco minha mãe. 
   – Uai, foi você que atirou no seu irmão. – ela responde, convicta. 

 Isso aconteceu nos anos de 1980, bem no começo. Naquela época era tudo meio inconsequente. Meu pai havia nos presenteado com uma espingarda de pressão. Com que cargas d’água alguém teria a brilhante ideia de dar uma arma para duas crianças? Pois é, isso era normal. Como era normal também passearmos pela cidade em um Fusca, todos sem cinto de segurança e felizes como nunca. Tínhamos a impressão de que tudo era meio permitido, mas, lógico, dentro de parâmetros que levavam em conta o respeito ao próximo e o amor incondicional à família. 

 Brincávamos na rua e ela era tão perigosa quanto é hoje. Havia os carros descontrolados, os motoristas bêbados, as motos a todo vapor, os paralelepípedos soltos como armadilhas propositais. Tudo era afiado ou pontiagudo, menos a dedicação de dona Izolina. Perto da janta ela nos gritava e, chateados, nos recolhíamos para a sala. Havia uma mesa e todos nos sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em que nada nos faltara. 

 Hoje, os brinquedos de criança parecem mais arredondados, não há armas em casa, mas os perigos são os mesmos: um arranhão em minha filha, Helena, dói tanto quanto um hematoma sofrido em nossa infância. 

 Ah, mãe, fui eu que atirei em meu irmão e, logo após o grito estridente dele, saí gritando igualmente pela casa, desolado e pesaroso, porque havia assassinado um parente tão próximo. Mas nada acontecera, nem uma esfoladela. Ele usava uma bermuda jeans e eu, com minha pontaria genial, havia acertado a nádega direita, de modo que o pequeno projétil se intimidara diante da força do tecido. Foi assim, mãe. Agora a senhora já pode contar para todos a história correta. 

(Whisner Fraga)


6. Na opinião do narrador, há:

a) equivalência entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 torna-se evidente nos brinquedos presenteados às crianças, que continuam os mesmos de antes. 

b) diferença entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 pode ser percebida em algumas atitudes antes consideradas normais e que hoje são recriminadas. 

c) diferença entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 está no fato de que hoje as brincadeiras são mais violentas que no passado. 

d) diferença entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 é comprovada pelo fato de que, no passado, era possível brincar na rua, que não oferecia tantos riscos quanto hoje. 

e) equivalência entre a infância vivida hoje e a vivida na década de 1980 evidencia-se na maneira de se passear de carro pela cidade. 



7. Na ocasião em que atira em seu irmão com uma espingarda de pressão, o narrador reage de modo a demonstrar-se: 

a) destemido. 

b) arrependido. 

c) superior. 

d) isolado. 

e) orgulhoso. 


8. A forma verbal destacada em – Havia uma mesa e todos nos sentávamos, juntos, para celebrar mais um dia em que nada nos faltara. – está corretamente substituída, sem que se alterem o tempo ou o modo verbais, por: 

a) terá faltado. 

b) tenha faltado. 

c) tinha faltado. 

d) ter faltado. 

e) tiver faltado. 



9. Considere a seguinte passagem do texto. Com que cargas d’água alguém teria a brilhante ideia de dar uma arma para duas crianças? Pois é, isso era normal. Como era normal também passearmos pela cidade em um Fusca, todos sem cinto de segurança... 

No contexto, o termo Como, em destaque, estabelece relação de: 

a) conformidade. 

b) finalidade. 

c) consequência. 

d) concessão. 

e) comparação. 


10. Considerando a regência do termo impacto, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas da frase seguinte, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, e mantendo a correspondência da frase com o texto. 

O impacto_______________ bala_______________ bermuda jeans foi insuficiente para machucar o garoto. 

a) com a ... sob a 

b) pela ... sob a 

c) com a ... à 

d) da ... sobre a 

e) na ... pela



11. A concordância nominal está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa em: 

a) Bloqueada pela força do tecido, segundo conta o narrador, a pequena bala não chegou nem a esfolar o irmão. 

b) Há alguns anos, havia muitos motorista desatento à necessidade do uso do cinto de segurança. 

c) Hoje, os brinquedos de crianças parecem mais arredondados, mas não há como evitar os arranhões característico da infância. 

d) Na década de 1980, época da infância do narrador, as espingardas de pressão eram popular entre os garotos. 

e) Mesmo tudo parecendo meio permitido, o respeito ao próximo e o amor à família eram indispensável às relações humanas.


Leia o texto para responder às questões de números 12 a 14. 

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d´água, entre outros. Lembre-se: a prevenção é a única arma contra a doença. 

12. Um termo empregado com sentido figurado, no texto, é: 

a) prevenção. 

b) doença. 

c) transmissor. 

d) acúmulo. 

e) arma. 


13. Atendendo à norma-padrão, assinale a alternativa que completa corretamente a frase quanto à colocação do pronome destacado. A dengue pode ser evitada... 

a) ... tendo conscientizado-se acerca dos riscos do acúmulo de água. 

b) … sempre certificando-se de não haver acúmulo de água. 

c) … eliminando-se o acúmulo de água. 

d) ... quando exclui-se o acúmulo de água. 

e) ... não acumulando-se água. 



14. Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está empregado corretamente. 

a) O texto remete à certa urgência em se eliminarem os focos de acúmulo de água. 

b) O texto faz referência à importância da eliminação dos focos de acúmulo de água. 

c) O texto dá destaque à uma necessária eliminação dos focos de acúmulo de água. 

d) O texto conclama seus possíveis leitores à eliminar os focos de acúmulo de água. 

e) O texto alerta para à necessidade de se eliminarem os focos de acúmulo de água.


Atividade Ensino Médio. Citações de Textos para Interpretação




Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente.” 

(Henfil, cartunista)

1. Sobre a estruturação desse pensamento, assinale a afirmativa correta. 

a) Os termos frutos, flores, folhas, semente indicam uma progressão de lugar e tempo. 

b) As três frases que compõem o pensamento apresentam paralelismo sintático, ou seja, mostram estruturação sintática idêntica. 

c) Cada uma das frases que compõem o pensamento de Henfil apresenta uma retificação da frase anterior. 

d) As formas verbais das frases componentes desse pensamento indicam uma ação futura.

e) Os termos beleza, sombra e intenção indicam aspectos negativos da ação da natureza. 


2. Avalie a frase a seguir. 

“Os fumantes são suicidas homeopáticos.” 

Isso significa que os fumantes: 

a) não acreditam na medicina tradicional. 

b) preferem deixar de fumar a morrer. 

c) matam-se pouco a pouco. 

d) perdem a vida sem uma razão convincente. 

e) ingerem remédios prejudiciais à saúde. 


3. “A imaginação muitas vezes nos conduz a mundos a que nunca fomos, mas sem ela não iremos a nenhum lugar.” (Carl Sagan) 

Nessa frase podemos fazer substituições de termos ou expressões sem que se altere o significado pretendido. 

Assinale a opção em que a alteração proposta modifica o sentido original. 

a) “muitas vezes” = frequentemente. 

b) “nos conduz a” = nos transporta para. 

c) “a mundos” = a lugares. 

d) “mas” = logo. 

e) “a nenhum lugar” = a lugar algum. 


4. Todas as frases a seguir começam por uma metáfora. 

Assinale a opção que apresenta a frase em que essa metáfora inicial é explicada. 

a) A loteria é um imposto para os que são ruins em Matemática. 

b) A humanidade é a imortalidade dos mortais. 

c) A modernidade é a tensão entre o efêmero e o eterno. 

d) A vida é uma tragédia: o ato final é a morte. 

e) Os homens tornaram-se ferramentas de suas ferramentas.


5. Analise o seguinte texto humorístico: 

“Larguei a bebida. O ruim é que não lembro onde.” 

Nesse texto, o humor é provocado: 

a) pelo fato de a segunda frase dar um novo sentido ao verbo “largar”. 

b) pela situação incômoda de procurar algo sem saber onde. 

c) pela decisão anunciada na primeira frase não ter sido bem sucedida. 

d) pelos erros gramaticais cometidos nas duas frases. 

e) pela circunstância do esquecimento provocado pela bebida. 


6. “Eu amarei a luz porque ela me mostra o caminho. Contudo, eu suportarei a escuridão, pois ela me mostra as estrelas.” 

Assinale a opção que indica a mensagem contida nessa frase. 

a) Todas as coisas criadas têm a finalidade de dar prazer ao homem. 

b) A natureza ensina os homens a viver de forma positiva. 

c) Os aspectos negativos da existência levam à depressão. 

d) Cada momento de nossas vidas traz aspectos positivos e negativos. 

e) O lado positivo das coisas deve ser procurado por todos. 


7. Leia a introdução de um pequeno conto de Carlos Drummond de Andrade:




“O índio, informado de que aquela era a Semana do Índio, esperava na oca a chegada de visitantes, que certamente iriam cumprimentá-lo e levar-lhe algumas utilidades como presente. Chegou foi um homem de papel na mão, convidando-o a mudar-se com presteza, pois a terra fora adquirida por uma empresa de reflorestamento. ” 


Nas narrativas, como essa, aparece sempre uma situação inicial de harmonia, que é perturbada por uma desarmonia, que é o miolo da narrativa. 

A desarmonia neste caso é o fato de: 

a) a Semana do Índio não ser comemorada dignamente. 

b) a chegada de um homem convidando o índio a mudar-se. 

c) os visitantes não trazerem objetos de presente. 

d) o índio não ter recebido cumprimentos dos visitantes. 

e) a terra do índio ter sido adquirida por uma empresa. 


8. As frases a seguir estruturam-se a partir de uma comparação, à exceção de uma. Assinale-a. 

a) Sonhos são como deuses: quando não se acredita neles, deixam de existir. 

b) Um acontecimento vivido é finito. Um acontecimento lembrado é ilimitado. 

c) O sonho é o domingo do pensamento. 

d) Pense como homem de ação e aja como homem de pensamento. 

e) Fantasia não é exatamente uma fuga da realidade. É um modo de entendê-la.


9. “Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente.” 

(Henfil, cartunista) 

O que essa frase nos ensina é que: 

a) a natureza nos ensina a viver melhor. 

b) o otimismo deve guiar os nossos passos. 

c) as atitudes positivas devem pautar nossos julgamentos. 

d) a desistência diante da vida é algo inevitável. 

e) as intenções das ações é que as justificam. 


10. Um texto argumentativo apresenta sempre uma tese defendida por argumentos adequados ao convencimento do leitor. 

Assinale a opção que indica a frase que mostra um argumento apoiado na intimidação pela vergonha. 

a) Vacine-se! A ciência recomenda! 

b) Toda a população do Reino Unido já se vacinou. Vacine-se também! 

c) Vacine-se ou a Covid vai pegar você! 

d) Todas as pessoas inteligentes se vacinaram. E você? 

e) Vacine-se! É rápido e eficiente!



Charges para Interpretação - Ensino Médio

 Leia o Texto para responder às questões 01 e 02. 1.  Da leitura da linguagem verbal e não verbal, infere-se que o objetivo da charge é: a) ...