terça-feira, 30 de novembro de 2021

Atividade Ensino Médio. O papel e a tinta - Adaptado de Leonardo da Vinci

 O papel e a tinta 



Certo dia, uma folha de papel que estava em cima de uma    mesa, junto com outras folhas exatamente iguais a ela, viu-se  coberta de sinais. Uma pena, molhada de tinta preta, havia  escrito uma porção de palavras em toda folha.

− Por que você não me poupou essa humilhação? – disse, furiosa, a folha de papel para a tinta. 

− Espere! Respondeu a tinta. – Eu não estraguei você. Eu cobri você de palavras. Agora você não é mais apenas uma folha de papel, mas sim uma mensagem. Você é a guardiã do pensamento humano. Você se transformou num documento precioso! 

 E, realmente, pouco depois, alguém foi arrumar a mesa e apanhou as folhas de papel para jogá-las na lareira. Mas subitamente reparou na folha escrita com tinta, e então jogou fora todas as outras, guardando apenas a que continha uma mensagem escrita.

 (Adaptado de Leonardo da Vinci. Fábulas e lendas)


1. De acordo com o texto, julgue as assertivas a seguir: 

a) A folha de papel e a tinta têm a mesma opinião em relação à escrita. 

b) A palavra escrita, para a tinta, expressa o pensamento do homem. 

c) A pena molhada de tinta valoriza a folha de papel. 

d) A escrita é a única forma de transmitir o pensamento. 

e) A escrita transforma a folha de papel em mensagem. 


2. Considerando o diálogo entre a folha de papel e a tinta, julgue as assertivas a seguir: 

a) A folha de papel reclamou do comportamento da tinta. 

b) A folha de papel compreendeu a atitude da tinta. 

c) A tinta aceitou a reclamação da folha de papel. 

d) A tinta ficou indiferente às reclamações da folha de papel. 

e) A tinta apelou para a compreensão da folha de papel. 


3. Considerando o sentimento da folha de papel na frase “ – Por que você não me poupou essa humilhação? [...].” (linha 4), julgue as assertivas a seguir: 

a) Sentimento de intolerância.

b). Sentimento de indignação.

c) Sentimento de aceitação. 

d) Sentimento de indiferença. 

e) Sentimento de resignação. 


4. Considerando o uso do pronome você na frase “Agora você não é mais apenas uma folha de papel, mas sim uma mensagem.” (linhas 5-6), julgue as assertivas a seguir:

a) Refere-se à expressão “folha de papel ”. 

b) Refere-se à palavra “mensagem”. 

c) Refere-se ao termo “palavra”. 

d) Refere-se à palavra “pena”. 

e). Refere-se à expressão “tinta preta”.  


5. Leia a frase: “Você é a guardiã do pensamento humano.” (linha 6). Considerando a substituição da palavra “guardiã” por um sinônimo, julgue as assertivas a seguir: 

a)  Você é a ameaçadora do pensamento humano. 

b) Você é a protetora do pensamento humano. 

c) Você é a definidora do pensamento humano. 

d) Você é a zeladora do pensamento humano. 

e) Você é a inibidora do pensamento humano. 


6. Considerando o uso do travessão no segundo e no terceiro parágrafos do texto, julgue as assertivas a seguir: 

a) Introduz uma ordem. 

b) Introduz uma pergunta. 

c) Introduz uma declaração. 

d) Introduz a fala dos personagens. 

V. Introduz a fala do autor. 


7. Na frase “Mas subitamente reparou na folha escrita com tinta, [...]” (linha 9), considerando o sentido da palavra destacada, julgue as assertivas a seguir: 

a) com atenção. 

b). sem jeito. 

c) de repente. 

d) sem interesse. 

e) de imediato. 


 8. Na frase “– Espere! Respondeu a tinta” (linha 5) , a forma verbal destacada refere-se à fala de um personagem do texto. Considerando o sentido dessa forma, julgue as assertivas a seguir: 

a) Expressa um pedido. 

b) Expressa uma indefinição. 

c) Expressa uma certeza. 

d) Expressa uma dúvida. 

e) Expressa um apelo. 


9. Na frase “Certo dia, uma folha de papel que estava em cima de uma mesa [..] viu-se coberta de sinais.” (linhas 1-2), a locução destacada expressa circunstância de lugar. Considerando essa circunstância, julgue as expressões destacadas nas assertivas a seguir: 

a) “[...] havia escrito uma porção de palavras em toda folha” (linhas 2-3) 

b) “Eu cobri você de palavras.” (linha 5) 

c) “ E, realmente, pouco depois alguém foi arrumar a mesa, [...]” (linha 8) 

d) “[...] e apanhou as folhas para jogá-las na lareira. (linhas 8 - 9 ) 

e) “Mas subitamente reparou a folha escrita com tinta,” (linha 9) 


10. Leia a frase: “E, realmente, pouco depois, alguém foi arrumar a mesa [...]” (linha 8). Considerando a substituição do termo alguém pelo pronome nós, mantendo o mesmo tempo verbal, julgue as assertivas a seguir: 

a) “E, pouco depois, nós iremos arrumar a mesa [...]” 

b) “E, pouco depois, nós fomos arrumar a mesa [...]” 

c) “E, pouco depois, nós iríamos arrumar a mesa [...]” 

d) “E, pouco depois, nós fôramos arrumar a mesa [...]” 

e) “E, pouco depois, nós fôssemos arrumar a mesa [...]”

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Atividade Ensino Fundamental II. O Conto da Mentira - Rogério Augusto

 O Conto da Mentira



Todo dia Felipe inventava uma mentira. “Mãe, a vovó tá no telefone!”. A mãe largava a louça na pia e corria até a sala. Encontrava o telefone mudo. 

O garoto havia inventado morte do cachorro, nota dez em matemática, gol de cabeça em campeonato de rua. A mãe tentava assustá-lo: “Seu nariz vai ficar igual ao do Pinóquio!”. Felipe ria na cara dela: “Quem tá mentindo é você! Não existe ninguém de madeira!”. 

O pai de Felipe também conversava com ele: “Um dia você contará uma verdade e ninguém acreditará!”. Felipe ficava pensativo. Mas no dia seguinte...

Então aconteceu o que seu pai alertara. Felipe assistia a um programa na TV. A apresentadora ligou para o número do telefone da casa dele. Felipe tinha sido sorteado. O prêmio era uma bicicleta: “É verdade, mãe! A moça quer falar com você no telefone pra combinar a entrega da bicicleta. É verdade!” 

A mãe de Felipe fingiu não ouvir. Continuou preparando o jantar em silêncio. Resultado: Felipe deixou de ganhar o prêmio. Então ele começou a reduzir suas mentiras. Até que um dia deixou de contá-las. Bem, Felipe cresceu e tornou-se um escritor. Voltou a criar histórias. Agora sem culpa e sem medo. No momento está escrevendo um conto. É a história de um menino que deixa de ganhar uma bicicleta porque mentia... 

(Rogério Augusto)


1. De acordo com o texto Felipe era um menino: 

a) Estudioso 

b) Educado 

c) Mentiroso 

d) Tímido 

e) Sonhador 


2. O que a mãe de Felipe dizia para tentar assustá-lo? 

a) Que ficaria de castigo. 

b) Que seu nariz iria crescer e ficar igual ao do Pinóquio. 

c) Que seu cachorro tinha morrido. 

d) Que não participaria do sorteio da TV. 

e) Que não participaria do campeonato de futebol.


3. Qual foi o prêmio que Felipe deixou de ganhar? 

a) Uma televisão. 

b) Um vídeo game. 

c) Uma bola de futebol. 

d) Um cachorro. 

e) Uma bicicleta. 


4. Qual foi a reação da mãe de Felipe quando a apresentadora de TV ligou para a casa dele? 

a) Ficou feliz, pois o filho acabara de ser sorteado. 

b) Disse que não deveria ter dado o número de telefone de casa para apresentadora. 

c) Ligou para o pai de Felipe para contar a novidade. 

d) Fingiu não ouvir e continuou preparando o jantar. 

e) Foi logo perguntado quando seria a entrega do prêmio. 


5. No final do texto o que aconteceu com Felipe? 

a) Tornou-se um escritor e voltou a criar histórias. 

b) Tornou-se um professor de futebol. 

c) Tornou-se apresentador de TV. 

d) Abriu uma livraria. 

e) Abriu loja de bicicleta.

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Atividade Ensino Médio. Meninos e meninas - Clarice Reichstul

Meninos e Meninas

1 Meninos, vamos brincar de casinha? Vamos brincar de lavar e

2 passar roupa, de comidinha, de dono de casa e de papai e  filhinhos? É que 

3 vocês não sabem, mas, no futuro, quando  forem grandes, esse 

4 conhecimento em forma de brincadeira vai ser útil. 

5 Sabe, hoje em dia, homens e mulheres do nosso país sofrem de um 

6 mal horroroso, de uma doença de alma triste: acham que ser mulher é 

7 menos do que ser homem. Eles nem percebem, mas, quando dizem que 

8 brincar de casinha é coisa de menina, acabam esquecendo que meninos 

9 também cuidarão de uma casa no futuro. 

10 Os meninos vão brincar de carrinho, como se fossem os únicos a se 

11 tornar motoristas no futuro. Meninos serão astronautas, engenheiros, 

12 médicos. E as meninas? Elas serão muitas coisas também. Mas o que se 

13 espera é que elas sejam boas donas de casa. O treino começa nas 

14 brincadeiras. 

15 Meninas, que tal brincar de política? Vamos brincar de virar 

16 parlamentar, escrever leis, discursar, ser presidenta e prefeita? É que vocês 

17 não sabem, mas, no futuro, quando forem grandes, esse conhecimento em 

18 forma de brincadeira vai ser útil. 

19 Os adultos de hoje estão doentes, e infelizmente não sei se irão 

20 sarar nesta geração. Cabe a vocês virar a mesa, subverter as regras 

21 estabelecidas por nós, adultos infectados com o vírus da falta de coração.

(Clarice Reichstul)


1. A autora dirige-se, sobretudo, aos: 

a) adultos de alma triste. 

b) pais e seus filhos meninos. 

c) meninos e meninas brasileiros. 

d) homens e mulheres do nosso país. 


2. Para Clarice Reichstul, no Brasil, as pessoas “sofrem de um mal horroroso” (linhas 5 e 6). Ela se refere ao fato de: 

a) não existirem parlamentares mulheres. 

b) não haver vagas para engenheiras e médicas. 

c) se considerar a mulher como inferior ao homem. 

d) as mulheres serem superiores aos homens nos cuidados do lar. 


3. A autora acredita que os(as):

a) brincadeiras na infância são inúteis para a escolha da futura profissão. 

b) meninas que brincam com carrinhos não podem ser boas donas de casa. 

c) papéis que homens e mulheres vão desempenhar começam a ser definidos nas brincadeiras infantis.

d) meninos não devem brincar de casinha: no futuro, mulheres se ocuparão dos cuidados com o lar.


4. No enunciado “Os adultos de hoje estão doentes, e infelizmente não sei se irão sarar nesta geração” (linhas 19-20), Clarice Reichstul manifesta:

a) otimismo. 

b) confiança. 

c) descrença. 

d) segurança. 


5. Quanto às relações de sentido, não é correto afirmar que: 

a) “grandes” significa “altos” em “quando forem grandes” (linha 3). 

b) “subverter” significa “modificar” em “subverter as regras” (linha 20). 

c) “conhecimento” é sinônimo de “saber” em “esse conhecimento” (linha 17). 

d) “infectados” é sinônimo de “contaminados” em “adultos infectados” (linha 21). 


6. Há palavras usadas em sentido conotativo em: 

a) “escrever leis” (linha 16). 

b) “Cabe a vocês virar a mesa” (linha 20). 

c) “cuidarão de uma casa no futuro” (linha 9). 

d) “homens e mulheres do nosso país” (linha 5). 


7. Em “Meninas, que tal brincar de política?” (linha 15), o termo destacado é: 

a) sujeito. 

b) aposto. 

c) vocativo. 

d) objeto direto. 


8. Em “de uma doença de alma triste:” (linha 6), os dois-pontos servem para: 

a) anunciar uma citação. 

b) realçar uma expressão. 

c) introduzir uma explicação. 

d) anunciar uma enumeração. 


9. Leia: “Elas deveriam ser muitas coisas também. Mas o que se esperava é que elas...” O trecho que completaria corretamente o enunciado é:

a) seriam boas donas de casa. 

b) fossem boas donas de casa. 

c) tivessem sido boas donas de casa. 

d) venham a ser boas donas de casa.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Atividade Ensino Fundamental II. Anúncio Publicitário para Interpretação

 

1. O texto acima é uma publicidade porque: 

a) conta uma história. 

b) dá uma explicação. 

c) anuncia um produto. 

d) ensina a fazer um bombom. 


2. Uma pessoa de mau humor é uma pessoa que está: 

a) irritada. 

b) tranqüila. 

c) sossegada. 

d) despreocupada. 


3. O texto sugere que para ficar de bom humor é preciso: 

a) esquecer a raiva. 

b) comer chocolate. 

c) brigar com o namorado. 

d) resistir à vontade de comer chocolate. 


4. A única palavra no feminino é: 

a) raiva. 

b) humor. 

c) chocolate. 

d) namorado. 

Atividade Ensino Fundamental II. Texto - A incapacidade de ser verdadeiro

A incapacidade de ser verdadeiro 

Paulo tinha fama de mentiroso. 

Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. 

A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa, como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. 

Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça: 

– Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia. 

(Carlos Drummond de Andrade)


1 Paulo contava histórias mirabolantes a todo momento porque: 

a) Estava com algum transtorno mental. 

b) Tinha uma notável capacidade criativa. 

c) Era, de fato, um mentiroso compulsivo. 

d) Queria irritar a mãe. 

e) Gostava de ver a reação das pessoas quando contava histórias absurdas. 


2. “Este menino é mesmo um caso de poesia.” O médico sugere que Paulo: 

a) Era brincalhão. 

b) Estava seriamente doente. 

c) Era mesmo um mentiroso. 

d) Tinha vocação para ser escritor. 

e) Era um caso perdido. 


3. “[...] ele veio contando que caíra no pátio da escola em um pedaço de lua.” O verbo grifado está no tempo: 

a) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo. 

b) Pretérito imperfeito do subjuntivo. 

c) Futuro do pretérito do indicativo. 

d) Pretérito perfeito do indicativo. 

e) Pretérito perfeito do subjuntivo. 


Charges para Interpretação - Ensino Médio

 Leia o Texto para responder às questões 01 e 02. 1.  Da leitura da linguagem verbal e não verbal, infere-se que o objetivo da charge é: a) ...