1. De acordo com as regras gramaticais, qual alternativa abaixo apresenta um antônimo adequado para a palavra estúpida?
a) Errado.
b) Errôneo.
c) Arrogante.
d) Perspicaz.
e) Grosseiro.
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1. De acordo com as regras gramaticais, qual alternativa abaixo apresenta um antônimo adequado para a palavra estúpida?
a) Errado.
b) Errôneo.
c) Arrogante.
d) Perspicaz.
e) Grosseiro.
Dois velhinhos
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.
Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora.
Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:
— Um cachorro ergue a perninha no poste. Mais tarde:
— Uma menina de vestido branco pulando corda. Ou ainda:
— Agora é um enterro de luxo.
Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.
Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo.
Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.
(Dalton Trevisan )
1. Sobre as atitudes das personagens do texto, pode-se afirmar que:
a) O velhinho que podia olhar lá fora zombava do outro companheiro de cela, pois podia ver as belezas que o outro não via;
b) O mais velho descrevia ao outro cenas imaginadas, talvez para amenizar a solidão de dentro do asilo;
c) Com a morte do mais velho, o outro velhinho pôde constatar que o outro deixava de revelar a maioria dos acontecimentos que enxergava do lado de fora;
d) O que estava ao lado da janela sentia-se privilegiado por, pelo menos, apreciar a paisagem lá fora, despertando assim inveja no companheiro de quarto.
2. Quanto à tipologia, predomina no texto a sequência:
a)Narrativa;
b) Argumentativa;
c)Dialogal;
d)Expositiva.
3. Assinale a opção em que está correta a justificativa do emprego dos sinais de pontuação das frases do texto:
a) “Ao lado da janela, retorcendo os aleijões...” – A vírgula isola o aposto;
b) “...o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. ” – As vírgulas separam orações coordenadas;
c) “Deslumbrado, anunciava o primeiro: ” – A vírgula separa predicativo do sujeito deslocado;
d)“Não dormiu, antegozando a manhã” – A vírgula separa adjunto adverbial deslocado.
4. Assinale o item em que a classe gramatical da palavra destacada do texto está classificada de forma correta:
a) “Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo. ” – Adjetivo;
b) “Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora. ” – Numeral;
c) “Bem desconfiava que o outro não revelava tudo. ” – Pronome relativo;
d)“Deslumbrado, anunciava o primeiro: ” – Advérbio de modo.
A cobra e o vagalume
Era uma vez uma cobra que perseguia um vaga-lume que nada mais fazia do que simplesmente brilhar. Um vaga-lume lindo e muito iluminado.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir. Fugiu um dia, dois dias, mais outro e nada.
Lá pelas tantas, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas? - disse o vaga-lume.
- Pode. Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar, pode perguntar.
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não.
- Te fiz alguma coisa?
- Não.
- Então por que você quer me comer?
- Porque não suporto ver você brilhar.....
(Fonte: Fábula citada por Allan Percy)
1. Considerando as regras gramaticais de divisão silábica, indique qual palavra está separada CORRETAMENTE:
a) Di-sse.
b) Fu-gia.
c) Per-se-gui-a.
d) Pa-ro-u.
2. No trecho "PORQUE não suporto ver você brilhar", se alterarmos a palavra destacada por outro de mesmo sentido, teremos:
a) Porém.
b) Mas.
c) Pois.
d) Portanto.
3. No trecho "Pertenço a SUA cadeia alimentar?" a palavra destacada pertence à seguinte classe gramatical:
a) Advérbio.
b) Pronome.
c) Substantivo.
d) Adjetivo.
4. Acerca das regras de acentuação gráfica, analise os itens que seguem:
I. A palavra "rápido" é acentuada pela mesma regra de acentuação da palavra "ninguém".
II. A palavra "lá" é acentuada pela mesma regra de acentuação da palavra "já".
III. A palavra "três" é acentuada pela mesma regra de acentuação da palavra "você".
Dos itens acima podemos afirmar que está (ão) CORRETO (S):
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
5. No trecho "Não costumo abrir esse PRECEDENTE para ninguém...", tem diversos significados, EXCETO:
a) Antecedente.
b) Exemplo.
c) Posterior.
d) Anterior.
6. No trecho "Lá pelas tantas, já sem forças, o vaga-lume PAROU e disse à cobra" a forma verbal destacada está conjugada no:
a) Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.
b) Pretérito Imperfeito do Indicativo.
c) Pretérito Perfeito do Subjuntivo.
d) Pretérito Perfeito do Indicativo.
7. A palavra em destaque no trecho "- PERTENÇO a sua cadeia alimentar?" está escrita conforme as regras ortográficas.
Assinale a frase em que a palavra em destaque também está em conformidade com a norma da língua padrão.
a) O MAL negócio pode prejudicar uma empresa.
b) Toda regra tem EXCESSÃO.
c) Aqueles acontecimentos MECHERAM muito comigo...
d) Ele QUIS que isso acontecesse.
8. Em "Não costumo abrir esse precedente para ninguém, MAS já que vou te devorar, pode perguntar" a palavra destacada expressa uma ideia de:
a) Explicação.
b) Oposição.
c) Conclusão.
d) Adição.
9. Assinale a única frase nominal:
a) Fugiu um dia, dois dias, mais outro e nada.
b) Te fiz alguma coisa?
c) Um vaga-lume lindo e muito iluminado.
d) Porque não suporto ver você brilhar.....
10. Marque a alternativa que apresenta a informação INCORRETA.
a) Em "Te fiz ALGUMA coisa?...", a palavra destaca pertence à classe gramatical dos pronomes.
b) Em "... mas já que vou te DEVORAR " a palavra destacada está no sentido literal.
c) Em "Então por que você quer me comer?...", temos uma frase interrogativa indireta.
d) Em "Porque não suporto ver você brilhar" a frase é declarativa negativa.
Observe a tirinha a seguir:
O Poeta da Roça
Leia a fábula abaixo
Uma tartaruga e uma lebre discutiam sobre qual era a mais rápida. E, então, marcaram um dia e um lugar e se separaram. Ora, a lebre, confiando em sua rapidez natural, não se apressou em correr, deitou-se no caminho e dormiu. Mas a tartaruga, consciente de sua lentidão, não parou de correr e, assim, ultrapassou a lebre que dormia e chegou ao fim, obtendo a vitória.
2. Qual foi o motivo que gerou a discussão entre a tartaruga e a lebre?
a) A vitória da lebre.
b) A premiação para o melhor corredor.
c) A disputa para saber quem era a mais rápida.
d) Porque a lebre deitou e dormiu no caminho.
Onde o amor mora
O amor mora nas coisas simples. Sentado no sofá jogando conversa fora. Em um cafuné demorado. Em um beijo roubado. Em um abraço apertado. Em um almoço em família. Em uma viagem sem destino. Em um sorriso sem motivo. Em um bilhete escrito à mão. Em uma flor arrancada. Em uma mensagem inesperada. Em uma piada sem graça.
O amor significa muito mais do que palavras, mas principalmente, atitudes. Não é apenas o que o outro fala, mas o que o outro faz por nós. O amor é (e precisa) ser simples e leve.
O amor pode nos dar borboletas no estômago, mas jamais pode nos sufocar. O amor não nos faz sofrer, mas sim, nos cura. O amor não nos tira a paz, ele só nos acrescenta. Caso contrário, precisamos repensar se é amor mesmo.
O amor é simples. Nós é que somos complicados. [...]
(Gustavo Tamagno Martins)
1. Assinale a alternativa que está em desacordo com o texto, tendo em vista os sentimentos relacionados ao amor.
a) Tranquilidade.
b) Liberdade.
c) Leveza.
d) Sofrimento.
e) Afetividade.
2. Em “O amor pode nos dar borboletas no estômago, mas jamais pode nos sufocar.”, a expressão “borboletas no estômago” está relacionada a uma reação que indica:
a) alegria.
b) impaciência.
c) nervosismo.
d) irritação.
e) admiração.
3. Assinale a alternativa CORRETA, de acordo com as ideias veiculadas no texto.
a) O amor dever ser demonstrado por meio de ações concretas.
b) O amor, embora pareça simples, envolve muita complexidade.
c) O amor deve ser demonstrado principalmente com palavras.
d) O amor é um sentimento que, inevitavelmente, traz sofrimento.
e) O amor precisa ser repensando por quem o considera simples.
4. Na passagem do texto “O amor é simples. Nós é que somos complicados.”, as palavras “simples” e “complicados”, quanto aos seus significados, representam ideias:
a) parecidas.
b) alternativas.
c) semelhantes.
d) adicionais.
e) opostas.
Texto:
Drão!
O amor da gente é como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
Plantar n’algum lugar
Ressuscitar no chão
Nossa semeadura
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Nossa caminhadura
Dura caminhada Pela noite escura
Drão!
Não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão
Estende-se infinito
Imenso monolito
Nossa arquitetura
Quem poderá fazer aquele amor morrer
Nossa caminhadura
Cama de tatame
Pela vida afora
Drão!
Os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão
Não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há de haver mais compaixão
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre, nasce trigo
Vive, morre pão
Drão!
Drão!
(Gilberto Gil)
1. A canção “Drão”, de Gilberto Gil, carrega forte carga simbólica e poética ao tratar do amor, da dor e da separação. A partir da leitura da letra, assinale a alternativa CORRETA:
a) O eu lírico tenta convencer Drão de que a separação é necessária e definitiva para que ambos possam seguir caminhos distintos.
b) O amor é apresentado como algo concreto e estático, incapaz de se transformar ou renascer após o fim de uma relação.
c) O eu lírico assume suas culpas, mas também reconhece que há esperança e compaixão, o que torna possível a continuidade do amor.
d) Os filhos são retratados como consequência dos pecados do eu lírico, representando uma fonte de sofrimento.
e) A canção apresenta o amor como algo ilusório e frágil, incapaz de resistir aos obstáculos da vida.
2. Na expressão "n’algum lugar", retirada da canção Drão, observa-se um fenômeno linguístico comum na língua portuguesa, especialmente em contextos formais e literários.
Esse fenômeno consiste em:
a) Uma elipse, em que um termo é omitido por já estar subentendido no contexto.
b) Uma próclise, caracterizada pelo uso do pronome oblíquo átono antes do verbo.
c) Um caso de apócope, ou seja, a supressão de uma vogal no fim da palavra para facilitar a pronúncia.
d) Uma contração, que resulta da fusão da preposição “em” com o pronome indefinido “algum”.
e) Uma ênfase estilística, em que o uso do apóstrofo indica uma pausa dramática obrigatória na leitura.
3. Na canção Drão, Gilberto Gil utiliza a palavra "monolito" na seguinte passagem: “O verdadeiro amor é vão, estende-se infinito Imenso monolito, nossa arquitetura”.
Com base no contexto em que a palavra monolito é usada, assinale a alternativa CORRETA quanto ao seu significado simbólico na canção:
a) O termo "monolito" representa a fragilidade do amor, que se desfaz facilmente como pedra solta.
b) "Monolito" é utilizado para destacar a rigidez do relacionamento, que impede mudanças e adaptações.
c) A palavra simboliza a estrutura sólida, única e duradoura do amor verdadeiro, comparado a uma grande rocha indivisível.
d) O eu lírico utiliza "monolito" para expressar o peso emocional do amor, que oprime e sufoca os envolvidos.
e) "Monolito" é uma referência à solidão, indicando que o amor verdadeiro é sempre vivido de forma solitária.
4. Na canção Drão, de Gilberto Gil, o trecho “Nossa caminhadura / Dura caminhada” apresenta um recurso estilístico que amplia o sentido poético da experiência do casal.
Com base nesse trecho, assinale a alternativa CORRETA:
a) O uso da palavra “caminhadura” indica um erro de linguagem, que compromete o entendimento dos versos.
b) A expressão reforça o tom religioso da canção, representando a peregrinação do casal rumo ao perdão divino.
c) O jogo entre “caminhadura” e “caminhada” serve para destacar a literalidade do percurso físico feito pelos personagens.
d) O eu lírico emprega a metáfora da caminhada para representar a trajetória difícil e emocionalmente exigente da relação amorosa.
e) Os versos mostram que a relação acabou por causa de constantes mudanças de endereço, simbolizadas pela ideia de caminhada.
ORFANDADE
Meu Deus,
me dá cinco anos.
Me dá um pé de fedegoso com formiga preta,
me dá um Natal e sua véspera,
o ressonar das pessoas no quartinho.
Me dá a negrinha Fia pra eu brincar,
me dá uma noite pra eu dormir com minha mãe.
Me dá minha mãe, alegria sã e medo remediável,
me dá a mão, me cura de ser grande,
ó meu Deus,
meu pai, meu pai.
(Adélia Prado)
1. Nesse poema, o eu – lírico realiza um tipo de _______________
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna:
a) ( ) Informação;
b) ( ) Louvor;
c) ( ) Agradecimento;
d) ( ) Súplica;
e) ( ) Adoração.
2. O título do poema se justifica pelos termos abaixo, exceto:
a) ( ) Ó meu Deus;
b) ( ) Me dá minha mãe;
c) ( ) Me dá a mão;
d) ( ) Me cura de ser grande;
e) ( ) Me dá a negrinha Fia.
3. Que alternativa responde à questão: “Por que o eu-lírico pede para ter cinco anos?”
a) ( ) Porque criança é inocente;
b) ( ) Porque não quer trabalhar;
c) ( ) Porque está depressiva e fora de si;
d) ( ) Porque era o tempo em que ela tinha o apoio de todos que fora perdendo aos poucos;
e) ( ) Porque ninguém gosta de ser adulto.
4. Assinale a alternativa que não dá o sentido correto das palavras no texto:
a) ( ) Sã – saudável;
b) ( ) Remediável – incurável;
c) ( ) Ressonar – fazer ruído com a respiração enquanto dorme;
d) ( ) Cura – restabelece a saúde;
e) ( ) Véspera – dia anterior.
O eu-lírico pede um pé de fedegoso porque _______________.
5. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna:
a) ( ) É uma árvore que dá vasta sombra;
b) ( ) Afasta maus espíritos;
c) ( ) É planta medicinal que cura diversas doenças e lembra sua infância;
d) ( ) Porque é uma planta rara;
e) ( ) Porque essa planta tem um nome diferente.
1. De acordo com as regras gramaticais, qual alternativa abaixo apresenta um antônimo adequado para a palavra estúpida ? a) Errado. b) Errôn...