d) satisfação.
e) desinteresse.
d) satisfação.
e) desinteresse.
As Abelhas
1 As abelhas nos dão um grande exemplo de desapego.
Após construírem a colmeia, elas a abandonam. E não a deixam morta, em ruínas, mas viva e repleta de alimento. Todo mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado. Batem asas para a próxima morada sem olhar para trás.
5 Num ato incomum, abandonam tudo o que levaram a vida para construir. Simplesmente soltam-no sem preocupação, se vai para outro.
Deixam o melhor que têm, seja para quem for – o que é muito diferente de doar o que não tem valor ou dirigir a doação para alguém de nossa preferência.
Se quisermos ser livres, parar de sofrer pelo que temos e pelo que não temos, devemos 10abrigar um único desejo: o de nos transformar. Assim, quando alguém ou algo tem de sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda.
O sofrimento vem da fixação a algo ou a alguém.
O apego embaça o que deveria estar claro: por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa entrar.
15 Se não abrirmos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?
1. Segundo o texto, qual é o grande exemplo dado pelas abelhas?
a) O abandono das coisas úteis.
b) O uso apenas do que nos é suficiente.
c) O desprendimento pelas coisas.
d) A fixação por algo ou alguém.
2. Assinale a aprendizagem INCORRETA em relação aos atos praticados pelas abelhas.
a) Falta de preocupação com aquilo a que renunciam.
b) Deixam algo, mas ainda repleto de coisas necessárias.
c) Doam o melhor que têm, sem pensar em quem usufruirá.
d) O apego à próxima morada.
3. Para sermos livres e para não sofremos pelo que temos ou deixamos de ter, infere-se que devemos.
a) mudar a nossa forma de encarar os fatos.
b) aumentar a ilusão de que tudo pode dar certo.
c) dar novo sentido à nossa vida.
d) abandonar tudo que nos faz mal.
4. Em relação à expressão “Se não abrirmos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?” (Linha 15), todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:
a) Se insistirmos em permanecer nas coisas mais do que o tempo necessário, iremos perder o sentido das etapas seguintes.
b) É a resistência que nos dá a oportunidade única de alongar as expectativas e de expandir a vida.
c) É importante saber deixar vir as coisas, as oportunidades, as pessoas, os momentos e, após usufruir de tudo isso, devemos saber deixá-los ir.
d) Desapegar é um ato importante se quisermos principiar um novo recomeço na vida.
5. Considere o trecho: “Após construírem a colmeia, elas a abandonam.” (Linha 2). Sobre a construção desse trecho, é correto afirmar, EXCETO:
a) O pronome pessoal ‘elas’ retoma o termo ‘abelhas’.
b) O pronome oblíquo átono ‘a’ retoma o termo ‘abelhas’.
c) Os verbos do trecho concordam com o termo ‘abelhas’.
d) O pronome oblíquo ‘a’ refere-se ao termo colmeia.
6. No trecho “Deixam o melhor que têm, seja para quem for [...]” (linha 7), a que termo se refere o verbo em destaque?
a) Mel.
b) Colmeia.
c) Desapego.
d) Abelhas.
8. Observe o trecho: “O apego embaça o que deveria estar claro [...]” (linha 13). A palavra em destaque, nesse contexto, tem o mesmo sentido de
a) apaga.
b) retira.
c) dificulta.
d) reduz.
Leia o texto que segue e responda às questões 01 e 02.
a) Ensinar é uma atividade simples, sem grandes desafios.
b) O trabalho do professor é mecânico e pouco criativo, como o de um artesão.
c) O trabalho de um professor é rápido, semelhante ao plantio e colheita.
d) O trabalho docente exige paciência e dedicação, mas resulta em conquistas significativas.
e) A docência é um trabalho que sempre resulta em recompensas financeiras.
2. No último quadro do texto, o que simboliza o vaso de flores ao lado da aluna formada?
a) O esforço do aluno em se formar sem a influência dos professores.
b) A recompensa financeira que os alunos proporcionam aos professores.
c) O florescimento do aprendizado e o sucesso alcançado pelo trabalho do professor.
d) Um presente físico dado aos professores por seus alunos.
e) O reconhecimento público do professor como o único responsável pelo sucesso dos alunos.
3. Sobre os elementos da textualidade, qual recurso textual mais contribuiu para a coerência no texto?
a) A falta de relação entre os quadros e o texto.
b) A utilização de frases desconexas que não se relacionam entre si.
c) A repetição constante das mesmas ideias, sem variação temática.
d) A progressão temática que conecta o trabalho do professor às etapas de formação dos alunos.
e) A ausência de conexão entre o trabalho do professor e o resultado final.
4. Qual elemento da textualidade é preponderante a partir do uso das metáforas no texto?
a) Coesão, ao repetir termos de forma literal.
b) Intencionalidade, ao relacionar a docência ao trabalho artesanal e agrícola.
c) Informatividade, ao trazer informações concretas sobre agricultura.
d) Aceitabilidade, ao omitir elementos do processo de ensino.
e) Situacionalidade, ao desconsiderar o contexto escolar.
5. No trecho “Agora, é ensinar o processo de germinação...”, a palavra “germinação” é formada por:
a) Formação por hibridismo, combinando elementos de línguas diferentes.
b) Composição por aglutinação, com a fusão de duas palavras.
c) Derivação prefixal, com o acréscimo do prefixo “germ-”.
d) Formação por justaposição, com a junção de termos sem alteração.
e) Derivação sufixal, com o acréscimo do sufixo “-ção” ao radical “germin-”.
Leia o Texto para responder às questões 01 e 02.
1. Da leitura da linguagem verbal e não verbal, infere-se que o objetivo da charge é:
a) divulgar informações sobre as espécies de animais habitantes do Pantanal.
b) informar o leitor sobre a existência de onças-pardas em um bioma brasileiro.
c) retratar de forma irônica consequências de queimadas para a fauna regional.
d) narrar uma fábula com temática nas características físicas da fauna pantaneira.
2. Na charge, a expressão “onça preta” é usada pela ave para se referir a uma:
a) espécie de felino incomum no Pantanal.
b) característica física permanente em felinos.
c) qualidade temporária em onças pantaneiras.
d) ocorrência atípica vivida por onças no Pantanal.
a) debocha de pequenas ações que, como a do beija-flor, contribuem significativamente para preservar florestas.
b) critica, em tom de sátira e ironia, a quem zomba a eficácia de ações individuais para gerar mudanças.
c) sugere que apenas ações realizadas por profissionais podem evitar ou acabar com incêndios florestais.
d) exalta o pensamento cético da anta de que ações individuais como a do beija-flor não surtem resultados positivos.
4. No uso da palavra “anta” pelo beija-flor, verifica-se o seguinte mecanismo de produção de sentido:
a) inferência.
b) citação.
c) polissemia.
d) pressuposto.
Leia atentamente a história de Maurício de Souza com os personagens rurais Chico Bento e Rosinha.
1. O humor da tira se constrói a partir do uso da polissemia das palavras. Considerando a parte verbal e visual da tira infere-se que:
a) As placas de trânsito do 1º e 2º quadrinhos não possuem uma coerência com a mensagem do quadrinho final.
b) A atitude do motorista demonstra que ele possui o conhecimento do significado assumido, no último quadrinho, pela palavra “reduza” desde o 1º quadrinho.
c) A palavra “reduza” assume um novo sentido no último quadrinho que muda a perspectiva do motorista.
d) Apenas a placa do 1º quadrinho possui uma coerência com a placa do quadrinho final.
e) O motorista demonstra ser imprudente não seguindo corretamente o indicado pela sinalização.
a) Metonímia.
b) Onomatopeia.
c) Hipérbole.
d) Eufemismo.
Amei tanto
Nunca fui covarde
Mas agora é tarde
Amei tanto
Que agora nem sei mais chorar
Vivi te buscando
Vivi te encontrando
Vivi te perdendo
Ah, coração, infeliz até quando?
Para ser feliz
Tu vais morrer de dor
(Clara Nunes)
1. “Nunca fui covarde, mas agora é tarde”
Nos versos acima há uma palavra que confere um aspecto durativo à ação verbal.
Assinale-a:
a) Nunca
b) Covarde
c) Fui
d) Agora
e) Mas
2. “Amei tanto
Que agora nem sei mais chorar”
A conjunção ´´que`´.
a) Revela um intuito final do eu lírico.
b) Reduz uma locução conjuntiva iniciada por `´tanto`´.
c) Introduz um complemento regido de preposição.
d) Exprime proporcionalidade e concomitância.
e) Introduz uma oração que exprime um efeito da oração anterior.
1. Na tira, Calvin entra animado em casa e conta à sua mãe que vai participar de uma peça de teatro na escola. Por que ele afirma que seu personagem vai levar todo mundo às lágrimas?
a) Ele vai levar o público às lágrimas por causa do teor comovente de qualquer peça de teatro sobre nutrição.
b) Calvin vai representar uma erva da família das aliáceas, e essas plantas sempre causam comoção nas pessoas.
c) Calvin vai representar a cebola e ele conta à sua mãe na tira que esse personagem tem uma história de vida de sofrimento e dor.
d) Calvin será a cebola na peça da escola, e, em geral, choramos ao cortar cebola, por isso o público irá às lágrimas.
e) Calvin será Romeu na peça “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, e todos irão às lágrimas com a morte do personagem no final.
2. No primeiro quadrinho, Calvin diz: “Mãe, consegui um papel na peça da escola!”.
As palavras destacadas podem ser corretamente substituídas, sem comprometer o sentido da frase, respectivamente por:
a) personagem - encenação.
b) ação - parte.
c) dever - artefato.
d) folha - enredo.
e) atribuição - elemento.
3. A mãe de Calvin pergunta ao menino, no último quadrinho, “Qual é a peça?”.
A palavra “Qual” é um(a):
a) preposição acidental.
b) artigo indefinido.
c) pronome interrogativo.
d) advérbio de dúvida.
e) substantivo simples.
4. Nos trechos da tirinha “Mãe, consegui um papel na peça da escola!” e “Que beleza, Calvin.”, a vírgula é utilizada com base em qual regra gramatical?
a) Para isolar elementos repetidos.
b) Para isolar o vocativo, termo que serve para invocar, chamar ou nomear uma pessoa.
c) Para separar, na datação de um escrito, o nome do lugar.
d) Para separar, num período, as orações da mesma natureza que tenham certa extenso.
e) Para indicar o término de uma oração declarativa.
5. Em relação à frase de Calvin, no terceiro quadrinho, “Meu personagem vai levar todo mundo às lágrimas no fim do segundo ato!”, analise as afirmativas a seguir e classifique-as em verdadeiro (V) ou falso (F).
Em seguida, marque a alternativa correta.
( F ) O termo “levar” é classificado gramaticalmente como verbo e está no tempo passado (pretérito).
( V ) A palavra “lágrimas” é um substantivo feminino e está no plural.
( F ) “Meu” é uma preposição essencial.
( V ) A palavra “segundo” é um numeral ordinal e equivale a um adjetivo na frase.
a) V – V – V – V
b) V – V – F – F
c) F – V – V – V
d) F – V – F – V
e) F – F – F – F
Carta ao Tom 74
1 Lembra que tempo feliz, ai, que saudade!
2 Ipanema era só felicidade.
3 Era como se o amor doesse em paz [...]
4 Esse Rio de amor que se perdeu.
5 Mesmo a tristeza da gente era mais bela.
6 E além disso se via da janela um cantinho de céu e o
7 Redentor.
8 É, meu amigo, só resta uma certeza.
9 É preciso acabar com essa tristeza.
10 É preciso inventar de novo o amor.
(Toquinho)
1. Em relação à compreensão e interpretação do texto, é correto afirmar que:
a) o elemento “Rio” (linha 4) está em letra maiúscula pois se refere ao município do Rio de Janeiro, logo “Redentor” (linha 7) diz respeito ao famoso ponto turístico Cristo Redentor.
b) depreende-se do trecho “Mesmo a tristeza da gente era mais bela” (linha 5) que antes, mesmo tristes, as pessoas eram mais bonitas.
c) no trecho “um cantinho de céu e o redentor” (linha 7), o termo “redentor” refere-se a uma pessoa que redime os seus pecados.
d) infere-se do texto que “Ipanema” (linha 2) é um bairro famoso de Salvador.
2. Manteria a correção gramatical e o sentido do texto a seguinte reescrita do trecho “É preciso inventar de novo o amor.” (linhas 9-10).
a) É, amor, preciso de novo inventar.
b) É preciso reinventar o amor.
c) De novo, amor, é preciso inventar.
d) É preciso, amor, de novo inventar.
3. A palavra “inventar” (linha 9) tem o mesmo sentido de:
a) tramar.
b) realizar.
c) delirar.
d) criar.
4. O emprego do acento agudo na palavra “céu” justifica-se pela mesma regra de acentuação gráfica da palavra:
a) pública.
b) próximo.
c) véu.
d) anergético.
5. No trecho "Lembra que tempo feliz, ai, que saudade!” (linha 1),
a) o termo “lembra” sugere falta de memória.
b) a palavra “saudade” expressa nostalgia.
c) a interjeição "ai" expressa satisfação.
d) o termo “tempo” expressa condições climáticas.
6. No trecho “Mesmo a tristeza da gente era mais bela” (linha 5), o sentido do texto seria mantido se o substantivo “tristeza” (linha 9) fosse substituído por:
a) ansiedade.
b) melancolia.
c) esperança.
d) animação.
7. No trecho "É, meu amigo, só resta uma certeza " (linha 8), é correto afirmar que o uso das vírgulas:
a) prorroga o discurso para acrescentar humor à situação.
b) apresenta falta de conexão entre o narrador e o interlocutor.
c) indica pausa na fala do narrador, enfatizando o vocativo "meu amigo".
d) apresenta posse em “meu amigo” entre o narrador e o interlocutor.
8. No trecho "Lembra que tempo feliz, ai, que saudade!" (linha 1), o uso das vírgulas:
a) torna a leitura mais rápida e fluida.
b) não é necessário para a estrutura da frase.
c) é irrelevante para as emoções expressas na frase.
d) dá ênfase às emoções “ai” e “que saudade!”.
9. Assinale a alternativa cuja palavra está empregada de acordo com a mesma regra ortográfica do substantivo “tristeza” (linha 5).
a) framboeza.
b) fortaleza.
c) glorioza.
d) doloroza.
JOSÉ E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome,...