Atividade Ensino Médio. Letra de Música. Súplica Cearense - Luiz Gonzaga

 Súplica Cearense

1 Oh! Deus, perdoe este pobre coitado 

2 Que de joelhos rezou um bocado 

3 Pedindo pra chuva cair sem parar 

4 Oh! Deus, será que o Senhor se zangou 

5 E só por isso o sol arretirou 

6 Fazendo cair toda a chuva que há 

7 Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho 

8 Pedi pra chover, mas chover de mansinho 

9 Pra ver se nascia uma planta no chão 

10 Oh! Deus, se eu não rezei direito o Senhor me perdoe

11 Eu acho que a culpa foi

12 Desse pobre que nem sabe fazer oração

13 Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água 

14 E ter-lhe pedido cheinho de mágoa 

15 Pro sol inclemente se arretirar 

16 Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno 

17 Desculpe eu pedir para acabar com o inferno 

18 Que sempre queimou o meu Ceará 

(Macedo; Nelinho. Intérprete: Luiz Gonzaga)

1. Com base na leitura do texto, conclui-se que um: 

a) nordestino rezou muito a Deus, pedindo que mandasse chuva para aliviar a seca, porém choveu mais do que o esperado. 

b) nordestino pede desculpas a Deus por ter rezado errado, pois ele deveria ter pedido mais sol e menos inverno. 

c) homem de São Paulo suplicou a Deus para que o sol voltasse um tiquinho, mas Deus mandou mais chuva. 

d) pobre coitado conta sobre uma súplica feita a Deus por um homem de Sergipe que não foi atendido porque não soube rezar, pedindo muita chuva e veio muito sol. 

e) pobre coitado pergunta a Deus se ele não pode mandar um pouco mais de sol e de chuva para que algumas plantinhas possam nascer no chão.

 2. A terra do sertanejo, onde há muito tempo não caía chuva, estava sofrendo com a passagem de uma enchente. Que trecho confirma essa afirmativa? 

a) “Oh! Deus, será que o Senhor se zangou” (. 4) 

e) “E só por isso o sol arretirou” (. 5) 

c) “Fazendo cair toda a chuva que há” (. 6) 

d) “Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho” (. 7) 

e) “Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água” (. 13) 

3. No trecho: “Pro sol inclemente se arretirar” (. 15), a palavra que pode substituir inclemente, sem alterar o sentido da frase é:

a) amável 

b) caridoso 

c) compreensivo 

d) rigoroso 

e) tolerante 

4. O homem pede perdão e explica a Deus que, no momento da oração, ele estava emocionado, e, muito ressentido, pede a Deus que retire o impiedoso sol que brilhava. 

O trecho que comprova essa afirmativa é: 

a) “Oh! Deus, será que o senhor se zangou” (. 4) 

b) “Oh! Deus, perdoe este pobre coitado Que de joelhos rezou um bocado” (. 1-2) 

c) “Pedi pra chover, mas chover de mansinho Pra ver se nascia uma planta no chão” (. 8-

d) “Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno Desculpe eu pedir para acabar com o inferno Que sempre queimou o meu Ceará” (. 16-18) 

e) “Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água E ter-lhe pedido cheinho de mágoa Pro sol inclemente se arretirar” (. 13-15) 

5. Pelas constantes repetições dos chamamentos “Oh! Deus”, “Senhor” e “Meu Deus”, conclui-se que o(s): 

a) nome de Deus precisa ser repetido para todos do Ceará ouvirem. 

b) homem está implorando a Deus, muito fortemente, precisando ser ouvido. 

c) homem quer memorizar o nome da força divina e, por isso, repete sempre. 

d) nordestinos gostam de repetir nomes que chamam por Deus. 

e) pedidos do pobre homem têm muito humor.

6. No texto, o sertanejo demonstra muito respeito ao se dirigir a Deus. A palavra que ele usa para demonstrar esse profundo respeito é: 

a) Coitado (. 1) 

b) Pobre (. 1) 

c) Inclemente (. 15) 

d) Senhor (. 10) 

e) Ceará (. 18) 

7. No trecho: “Pedi pra chover, mas chover de mansinho” (. 8), a palavra que poderia substituir a palavra destacada, sem alterar o sentido do texto, é: 

a) porém 

b) porque 

c) nem 

d) ou 

e) ora 

8. No trecho: “Que sempre queimou o meu Ceará” (. 18), o pronome possessivo em negrito acrescenta a “Ceará” uma ideia de: 

a) comparação 

b) intensidade 

c) tempo 

d) causa 

e) afeto 

9.  A frase em que a palavra em negrito está grafada corretamente é: 

a) A mulher deu uma chícara de chá ao pobre coitado. 

b) No solo seco, não cressia nenhuma planta. 

c) Oh, Deus! Que solo orrível! 

d) O sertanejo valoriza suas raízes nordestinas. 

e) Os homens pediram uma esplicassão a Deus. 

10. Com relação à palavra destacada no trecho: “será que o Senhor se zangou” (. 4), a palavra que apresenta o sentido contrário ao dela é:

a) irritou 

b) chateou 

c) alegrou 

d) magoou 

e) aborreceu

 

 

Atividade Ensino Fundamental II. Mensagem à família - Eugênia Puebla

Mensagem à família 

Na educação de nossos filhos 

Todo exagero é negativo. 

Responda-lhe, não o instrua. 

Proteja-o, não o cubra. 

Ajude-o, não o substitua. 

Abrigue-o, não o esconda. 

Ame-o, não o idolatre. 

Acompanhe-o, não o leve. 

Mostre-lhe o perigo, não o atemorize. 

Inclua-o, não o isole. 

Alimente suas esperanças, não as descarte. 

Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo. 

Não o mime em demasia, rodeie-o de amor. 

Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo. 

Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade. 

Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja. 

Não lhe dedique a vida, vivam todos. 

Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha. 

E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre outra... 

Ensina-lhe a viver sem portas. 

(Eugênia Puebla)

1. O verso “Ensina-lhe a viver sem portas” significa viver: 

a) ao ar livre. 

b) com barreiras. 

c) com destemor. 

d) com limites. 

e) em liberdade. 

2. O verso “Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.”, significa: 

a) desprestigiar construções suntuosas. 

b) viver o artificialismo das relações. 

c) transformar a realidade em conto de fadas. 

d)simular austeridade num mundo de contrastes. 

e) viver a realidade, e não um mundo de fantasia.

3. No verso “Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.”, entende-se: 

a) que não se deve estimular a competição entre pais e filhos, pois isso não é educativo. 

b) que não se deve importar com o que os filhos desejem ser e sim consigo próprio. 

c) que se deve influenciar os filhos até eles decidirem por si mesmos quando adultos. 

d) que se deve ser um exemplo de sua própria pretensão, sem ter que projetá-la nos filhos. 

e) que se deve encaminhar a educação dos filhos assim como os pais foram encaminhados. 

4. Pela mensagem do texto, verifica-se que é: 

a) um guia de proteção à família a fim de resguardá-la. 

b) um roteiro ideal de bem-educar os filhos. 

c) um método educativo de desprendimento familiar. 

d) um programa irreal de educação em nossa realidade. 

e) um projeto educativo interessante, mas ineficaz. 

5. O texto “Mensagem à família” é do tipo: 

a) expositivo. 

b) descritivo. 

c) injuntivo. 

d) narrativo. 

e) argumentativo. 

6. Transpondo-se para a voz passiva a frase “Os pais têm dado bons exemplos a seus filhos”, obtém-se a forma verbal: 

a) estão sendo dados. 

b) têm sido dados. 

c) foram dados. 

d) tem sido dado. 

e) estão dando.

Atividade 6º Ano. Fábula - A Lebre e a Tartaruga

 A Lebre e a Tartaruga 

1º Todos os animais da floresta acordaram naquele dia. Será que a tartaruga conseguiria completar o percurso da corrida? Ninguém sequer acreditava na de ela ganhar da presunçosa lebre que, como todas as lebres, corria mais veloz do que qualquer outro animal. 

2º O percurso era longo. Ambas teriam de atravessar quase que a floresta inteira. A saída seria na toca do leão, o rei da floresta, e a chegada, na clareira dos elefantes, lugar ideal para todos os animais ficarem de plantão para aplaudir o vencedor. 

3º O macaco Tião até que tentou recolher apostas, mas ninguém acreditar no sucesso de Tata, a tartaruga. 

4º Tinoco o tigre de bengala foi escolhido para ser o juiz. Isso porque ele era tão veloz que até poderia desafiar Lela, a lebre. 

5º A largada foi às sete da manhã. Poucos estavam presentes. A maioria preferiu ir ao local da chegada.

 6º A lebre começou a todo vapor. Daquele jeito a corrida não duraria mais de quarenta minutos, pois ela parecia voar... 

7º A tartaruga não se amedrontou: “O que vale é competir”, pensava. 

8º “Pobre Tata, que humilhação ela vai passar, está tão longe! Hum, que sede, vou parar para beber um pouco de água” – pensou a lebre.

 9º Tata não esperava ganhar. Queria mostrar que era capaz de vencer o desafio de atravessar a floresta, não se importando por chegar em segundo. Queria provar que, com persistência, se alcança o objetivo, custe o que custar. 

10º Ah, que sono! Acho que vou tirar uma sonequinha. A boboca deve estar tão longe ainda... Já estou perto da clareira dos elefantes – murmurou Lela. 

11º Dito e feito. Dali a muito, apareceu a tartaruga. Tata não acreditou quando viu Lela adormecida junto ao grande ipê. Ela estava exausta mas recolheu do fundo do peito todo o folego que lhe restava e marchou rumo à chegada. 

12º Antes de Tata cruzar a linha, os animais começaram a festejar, o que acabou acordando Lela. 

13º Meu Deus, ela vai ganhar! 

14º Lela saiu em disparada, mas não adiantou. Tata venceu a corrida como dez segundos de vantagem.

 15º O segundo lugar para mim seria uma vitória – disse Tata –, mas para você... 

Moral da fábula: A persistência ultrapassa os dons naturais quando estes são negligenciados. Fábula recontada por Anna Frascolla. 

1. Assinale a alternativa em que o plural está incorreto: 

a) velozeis. 

b) leões. 

c) plantões. 

d) vapores. 

2.  Assinale a alternativa em que o feminino dos substantivos masculino retirados do texto está: incorreto: 

a) elefante – elefoa. 

b) tartaruga – tartaruga fêmea. 

c) vencedor – vencedora. 

d) tigre – tigresa ou tigre fêmea. 

3.  Analise as afirmativas referentes ao texto: 

I - O comportamento criticado foi a negligência da lebre.

II - A lebre perdeu a corrida porque desdenhou da tartaruga. 

III - Para a tartaruga o desafio não seria ganhar a corrida, mas completar o percurso. 

Quais afirmativas estão corretas? 

a) Apenas I e II.  

b) Apenas II e III. 

c) Apenas I e III. 

d) I, II e III. 

4.  Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto: 

a) exsitadas – ipóteze – ouzava. 

b) exsitadas – ipótese – ouzava. 

c) excitadas – hipótese – ousava. 

d) escitadas – hipóteze – ousava. 

5.  Assinale a alternativa em que a palavra retirada do texto deveria estar acentuada: 

a) apostas (3º parágrafo). 

b) largada (5º parágrafo). 

c) maioria (5º parágrafo). 

d) folego (11 parágrafo). 

6.  Assinale a alternativa em que o trecho “Tinoco o tigre de bengala foi escolhido para juiz” (4º parágrafo) está pontuado corretamente: 

a) Tinoco, o tigre de bengala, foi escolhido, para ser o juiz. 

b) Tinoco o tigre de bengala, foi escolhido para ser o juiz. 

c) Tinoco, o tigre de bengala, foi escolhido para ser o juiz. 

d) Tinoco o tigre, de bengala, foi escolhido para ser o juiz. 

7.  Assinale a alternativa em que a divisão silábica está correta: 

a) a – tra – ve – ssar.  

b) per – sis – tên – cia. 

c) a – pla – u – dir. 

d) ame – dron – tou.

Atividade 6º Ano. Fábula - A Formiga e a Pomba

A Formiga e a Pomba

Uma formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar. 

Uma pomba que estava numa árvore sobre a água arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem. 

Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo. 

A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha, e isso deu chance para que a pomba voasse para longe a salvo.

(Fábula de Esopo)

1. O sentido da palavra ou expressão destacada está INCORRETO em:

a) “estava prestes a se afogar” ‒ quase se afogando. 

b) “flutuou em segurança até a margem” ‒ boiou. 

c) “alheia ao perigo” ‒ atenta. 

d) “percebendo sua intenção” ‒ notando. 

2. A intenção da pomba, ao jogar a folha no rio, foi:

a) afastar a formiga do caçador. 

b) retribuir um favor que recebera. 

c) fazer amizade com a formiga. 

d) evitar que a formiga morresse.  

3. O caçador NÃO teve êxito porque: 

a) a formiga avisou a pomba do perigo. 

b) a pomba percebeu a intenção dele. 

c) deixou cair a armadilha e a pomba fugiu. 

d) ele gritou de dor, espantando a pomba para longe. 

4. Nessa fábula, o personagem que NÃO alcançou seu objetivo foi: 

a) a folha. 

b) a formiga. 

c) a pomba. 

d) o caçador. 

5.  A moral que melhor se aplica a essa fábula é: 

a) um dia da caça, outro do caçador. 

b) amor com amor se paga. 

c) trate a todos com igualdade. 

d) quem com ferro fere logo será ferroado.

6. Leia a frase a seguir: 

“Uma formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.” 

Nessa frase, o substantivo que funciona como sujeito de uma oração é: 

a) formiga. 

b) rio. 

c) água. 

d) correnteza.  

7. Assinale a alternativa em que a palavra sublinhada é advérbio. 

a) Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore. 

b) A formiga flutuou em segurança até a margem. 

c) A pomba voou para longe a salvo. 

d) A pomba repousava nos galhos alheia ao perigo. 

8. Observe os verbos sublinhados na frase a seguir. 

“Uma formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.” 

Está no pretérito perfeito do indicativo a forma verbal: 

a) foi. 

b) arrastada. 

c) estava. 

d) afogar.

Atividade Ensino Fundamental II. Tirinhas para Interpretação - Níquel e Náusea

 

1. A oração “que está muito frio” é classificada como: 

a) Coordenada explicativa. 

b) Coordenada conclusiva. 

 

 c) Coordenada alternativa. 

d) Coordenada adversativa. 

e) Coordenada aditiva. 

2. Essa oração pode ser reescrita, mantendo o mesmo sentido, substituindo a conjunção por: 

a) Portanto. 

b) Logo. 

c) Contudo. 

d) Porque. 

e) E

3. Nas frases a seguir, o espaço é preenchido com PORQUE, PORQUÊ, POR QUE ou POR QUÊ.

 I. Não sei _____ você se foi.

 II. _____ eu sei que é amor. 

III. Mário não me disse o _____ de ter ido. 

A alternativa que corresponde a sequência é: 

a) Porque / por que / por quê. 

b) Por que / porque / por quê. 

c) Porque / porquê / porque. 

d) Por quê / porque / porquê. 

e) Por que / porque / porquê.

Atividade Ensino Médio. Eu vejo uma gravura - Reynaldo Jardim

Eu vejo uma gravura

Eu vejo uma gravura 

grande e rasa. 

No primeiro plano 

Uma casa. 

À direita da casa 

outra casa. 

À esquerda da casa 

outra casa. 

Lá no fundo da casa 

outra casa. 

Em frente da casa 

uma vala: 

onde escorre a lama 

doutra casa. 

E no chão da casa 

outra vala: 

onde escorre o esgoto 

doutra casa. 

Esta casa que eu vejo 

não se casa 

com o que chamamos 

uma casa. 

Pois as paredes são 

Esburacadas 

onde passam aranhas 

e baratas. 

E os telhados são 

folhas de zinco. 

E podem cair 

a qualquer vento. 

E matar a mulher 

que mora dentro. 

E matar a criança 

que está dentro 

da mulher que mora 

nessa casa. 

Ou da mulher que mora 

noutra casa. 

É preciso pintar 

outra gravura 

com casas de argamassa 

na paisagem. 

Crianças cantando 

a segurança 

da vida construída 

à sua imagem.

(Reynaldo Jardim)

1. Tendo em vista o contexto do poema, nestes versos “Esta casa que eu vejo / não se casa / com o que chamamos / uma casa. / Pois as paredes são / Esburacadas / onde passam aranhas / e baratas.” pode-se perceber que fica revelado um sentimento do eu lírico. Esse sentimento é de: 

a) raiva 

b) indignação 

c) nostalgia 

d) esperança 

e) sarcasmo 

2. Textos como o acima apresentam caráter poético, pois podem ser considerados pertencentes ao gênero lírico, que, geralmente, utilizam uma linguagem carregada de subjetividade e emotividade. No entanto, no poema de Reynaldo Jardim, observa-se, pelas escolhas linguísticas do poeta, o predomínio de um determinado recurso de linguagem que se distancia, até certo ponto, da subjetividade comum aos poemas. Tal recurso está corretamente indicado na opção: 

a) referencialidade, destacando elementos da realidade. 

b) personificação de elementos do cotidiano. 

c) interpelação ao leitor. 

d) objetividade observada no uso da 3ª pessoa do discurso. e) completa neutralidade do emissor. 

3. Ao lado do aspecto lírico do poema, destacam-se características de uma determinada tipologia textual; tal tipologia está corretamente apontada na alternativa: 

a) narrativa 

b) descritiva 

c) injuntiva 

d) epistolar 

e) expositiva 

4. A linguagem do poema organiza-se de forma a chamar a atenção sobre si. Para esse fim, as figuras de linguagem cumprem um papel importante. Na 1ª estrofe, sobressai uma delas, que está corretamente indicada na opção: 

a) metáfora 

b) antítese 

c) eufemismo 

d) metonímia 

e) elipse 

5. Dentre as diversas estratégias discursivas, pode-se destacar o uso de conectivos lógicos para estabelecer a coesão e a coerência do texto, promovendo, dentre outras funções, a progressão textual. Nos versos “Esta casa que eu vejo / não se casa / com o que chamamos / uma casa. / Pois as paredes são / Esburacadas / onde passam aranhas / e baratas.”, encontra-se um exemplo desse mecanismo de coesão com o uso de uma conjunção. Trata-se do vocábulo: 

a) esta 

b) que 

c) uma 

d) pois 

e) onde 

6. Pode-se perceber ao longo do poema a recorrência do vocábulo “outra”; essa repetição, nesse poema Eu Vejo uma Gravura, contribui para criar uma imagem de: 

a) insulamento

b) organização 

c) aversão 

d) aglomerado 

e) perfeccionismo 

7. Em relação à organização sintática do poema, na 2ª estrofe, os períodos apresentam-se como: 

a) compostos por coordenação, principalmente. 

b) simples, em sua maioria. 

c) compostos por subordinação, principalmente. 

d) compostos por coordenação e subordinação, igualmente. 

e) compostos por coordenação, apenas. 

8. A palavra “construída” é acentuada de acordo com determinada regra; a palavra que atende à mesma regra de acentuação está corretamente apontada na opção: 

a) iídiche 

b) biquíni 

c) substituí-lo 

d) ravióli 

e) herói 

Atividade Ensino Médio. Quadrinhos para Interpretação - Mafalda

1. O recurso estilístico presente na fala de Mafalda, no 2º quadrinho, está corretamente apontado na opção: 

a) comparação 

b) metáfora 

c) metonímia 

d) hipérbole 

e) gradação 

2. No 2º quadrinho, há um problema gramatical. Esse problema é de ordem:

a) sintática, quanto à pontuação. 

b) morfológica, quanto à flexão verbal. 

c) sintática, quanto à regência. 

d) coesiva. 

e) morfológica, quanto à flexão nominal. 

3. No último quadrinho, a colocação do pronome em “Era só escondê-los!” está inadequada gramaticalmente; o mesmo ocorre em: 

a) Quando se sentiu em dificuldade, pediu ajuda. 

b) Não devo dar-lhe mais explicações. 

c) Nada me convenceria a trair meus princípios.

d) O contrato dar-se-ia por força das novas demandas de trabalho. 

e) Se apresentar-lhe os pêsames, faça-o discretamente. 

4. O vocábulo “bem-estar”, no 3º quadrinho, está corretamente grafado com hífen. Assinale a alternativa em que há um vocábulo também corretamente grafado: 

a) auto-escola 

b) hiper-sensibilidade 

c) inter-relação 

d) co-herdeiro 

e) infra-estrutura 

1. Sobre o quadrinho acima, é correto afirmar que:

a) Mafalda não se importa com o inseto. 

b) Mafalda acha que, com a aproximação do rádio, vai conseguir matar o inseto. 

c) Mafalda aproxima o rádio do inseto porque acredita que se ele “souber” das notícias ruins, não se importará em morrer. 

d) Mafalda não entende as notícias que ouve no rádio. 

e) o inseto morreu por conta das notícias ruins.

1. As palavras “morais”, “espirituais”, “artísticos” e “humanos” acompanham o substantivo “valores” trazendo para o mesmo características mais específicas. Em se tratando das regras de flexão nominal, tais palavras devem acompanhar o substantivo caso o mesmo sofra flexão nominal. Assinale a alternativa que contém a adequada classificação das mesmas. 

a) Advérbio. 

b) Numeral. 

c) Adjetivo. 

d) Preposição

2. Assinale a alternativa que está de acordo com o que se pode depreender da leitura da tirinha. 

a) O autor critica os altos índices de analfabetismo no país, pois o menino não compreende o que lê. 

b) O autor evidencia a inversão social dos valores interessantes ao ser humano: para o menino, somente os valores financeiros servem para alguma coisa. 

c) O autor deixa claro que não há adequada orientação da escola sobre o que as crianças devem ler. 

d) O autor critica o egoísmo das pessoas que se preocupam somente com os próprios valores

Atividade Ensino Médio. Tirinhas para Interpretação - Turma da Mônica

 

1. Considerando o diálogo apresentado acima, marque a alternativa INCORRETA: 

a) A tirinha pode ser considerada como um alerta ao constante desmatamento no Brasil. 

b) A principal preocupação dos personagens é a preservação de determinadas espécies. 

c) O espanto do personagem está relacionado com o cenário apresentando e não com nome da árvore.

d) Ao nomear a árvore, Chico Bento refere-se principalmente a um problema de caráter ambiental.

e) A tirinha demonstra que a Terra está mudando e nós, humanos, somos os responsáveis por esta mudança.

2. Analisando a tirinha e considerando o padrão culto da língua portuguesa NÃO podemos afirmar que:

a) A permutação do “e” em “i” é um erro frequente no tipo de sotaque apresentado na tirinha. 

b) A fala possui algumas peculiaridades que não são encontradas na escrita, como apresentado no diálogo. 

c)  O padrão coloquial apresenta uma forma mais espontânea e não está rigidamente ligado as regras  gramaticais. 

d) O sotaque não pode ser confundido com o dialeto, pois carateriza apenas a diferença de pronúncia.

e) As incoerências apresentadas na oralidade estão de acordo com o padrão culto da língua portuguesa. 

2. No diálogo acima, usou-se a expressão “ por que”. Esse emprego ocorre em virtude de: 

a) Ser a expressão um substantivo. 

b) Ser a expressão uma preposição mais pronome interrogativo. 

c) Ser a expressão uma preposição mais pronome indefinido.

d) Ser a expressão uma preposição mais pronome relativo. 

e) Ser a expressão dois pronomes. 

Atividade Ensino Médio. Soneto de Fidelidade - Vinícius de Moraes

 

Soneto de Fidelidade 

1. De tudo, ao meu amor serei atento 

2. Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto 

3. Que mesmo em face do maior encanto 

4. Dele se encante mais meu pensamento.

 

5. Quero vive-lo em cada vão momento 

6. E em seu louvor hei de espalhar meu canto 

7. E rir meu riso e derramar meu pranto 

8. Ao meu pesar ou seu contentamento. 

9. E assim, quando mais tarde me procure 

10. Quem sabe a morte, angústia de quem vive 

11. Quem sabe a solidão, fim de quem ama. 

12. Eu possa me dizer do amor (que tive): 

13. Que não seja imortal, posto que é chama 

14. Mas que seja infinito enquanto dure

 (Vinícius de Moraes)

1. O autor, nesse Soneto:

a) fala do amor pela vida da mulher. 

b) fala do amor pela morte da mulher. 

c) fala do amor da mulher que o deixou. 

d) fala do sentimento de amor pela mulher amada. 

e) não fala de amor. 

2. As palavras amor e atento, retiradas da primeira linha, pertencem às seguintes classes gramaticais, respectivamente: 

a) substantivo e verbo. 

b) substantivo e advérbio. 

c) adjetivo e verbo. 

d) advérbio e adjetivo. 

e) substantivo e adjetivo.

3. Na linha 12 da quarta estrofe do Soneto, Eu e me: 

a) são, respectivamente, verbo e pronome. 

b) são, respectivamente, pronome e verbo. 

c) são, respectivamente, pronome e adjetivo. 

d) são, respectivamente, pronome e pronome. 

e) não pertencem a nenhuma classe gramatical.

4. O verbo Quero, na segunda estrofe do Soneto (linha 5), está no modo: 

a) imperativo negativo. 

b) imperativo afirmativo. 

c) indicativo. 

d) subjuntivo. 

e) gerúndio. 

5. Os verbos ser conjugados nas linhas 13 e 14 do Soneto, estão, respectivamente: 

a) ambos no modo imperativo negativo. 

b) ambos no modo imperativo afirmativo. 

c) no modo imperativo afirmativo e modo imperativo negativo. 

d) no modo imperativo negativo e modo presente do subjuntivo. 

e) no modo imperativo negativo e modo imperativo positivo. 

6. “Quem sabe a solidão, fim de quem ama” (linha 11). 

De acordo com o verso acima, a consequência de quem ama é a:

a) solidão. 

b) morte. 

c) esperança. 

d) vida. 

e) angústia. 

7. Para exprimir a mortalidade do amor, o autor utiliza a imagem: 

a) da morte. 

b) da vida. 

c) da chama. 

d) da imortalidade. 

e) do amor. 

8. De acordo com o 1º terceto do poema, quem ama terminará:

a) feliz. 

b) morto. 

c) infeliz. 

d) sozinho. 

e) angustiado

9. O verso “Quem sabe a morte, angústia de quem vive” (linha 10), significa para o autor que: 

a) talvez o amor seja a angústia de quem vive. 

b) talvez a morte seja a angústia de quem vive. 

c) talvez a solidão seja a angústia de quem vive. 

d) talvez a esperança seja a angústia de quem vive. 

e) talvez a vida seja a angústia de viver. 

10. “Eu possa me dizer do amor (que tive): 

       Que não seja imortal, posto que é chama 

       Mas que seja infinito enquanto dure.” 

Nos versos acima, o autor fale sobre a:

a) efemeridade do amor. 

b) durabilidade do amor. 

c) superficialidade do amor. 

d) intensidade do amor. 

e) ausência do amor

Atividade 6º Ano. Quadrinhos para Interpretação - Garfield

1.  Garfield ri no último quadrinho porque: 

a) gosta da gravata de coelho. 

b) acha Jon um idiota. 

c) gosta da gravata de animal. 

d) não gosta de gravatas. 

e) gosta da gravata de golfe. 

2. De acordo com a tirinha, Garfield acha Jon: 

a) fofo. 

b) idiota. 

c) atlético. 

d) violento. 

e) selvagem. 

3. O adjetivo completo, empregado no último quadrinho, significa: 

a) pronto. 

b) finalizado. 

c) concluído. 

d) acabado 

e) perfeito. 

4.  Assinale a concordância correta. 

a) Os coelhos são fofo. 

b) Jogadores de golfe são atlético. 

c) Jon é atlético e fofos. 

d) As gravatas são bonitas. 

e) Animais são selvagem.

5. De acordo com a tirinha, o idiota é o: 

a) coelho. 

b) Garfield. 

c) Jon. 

d) golfe. 

e) animal. 

6.  A palavra ou, no quarto quadrinho, indica que Jon deve: 

a) escolher entre três gravatas. 

b) ficar com todas as gravatas. 

c) ficar com a gravata de coelho. 

d) ficar com a gravata de golfe. 

e) ficar com a gravata de animal. 

7.  No último quadrinho, Jon está bravo porque: 

a) Garfield escolheu uma gravata de coelho. 

b) Garfield escolheu uma gravata de golfe. 

c) Garfield escolheu uma gravata de animal. 

d) Garfield escolheu uma gravata que Jon não gosta. 

e) Garfield ficou indeciso entre todas as gravatas. 

8.  Em “Eu sou fofo”, a palavra fofo é: 

a) sujeito. 

b) complemento nominal. 

c) objeto indireto. 

d) objeto direto. 

e) predicativo. 

9.  De acordo com a tirinha, Jon se considera: 

a) fofo. 

b) atlético. 

c) animal. 

d) fofo, atlético e animal. 

e) fofo, atlético, animal e idiota. 

10.  Assinale a palavra que é invariável em português.

a) Coelho 

b) Essa 

c) Eu 

d) Ela 

e) Idiota 

11.  Assinale o substantivo feminino. 

a) Gravata 

b) Idiota 

c) Coelho 

d) Animal 

e) Golfe 

12. Assinale o adjetivo de dois gêneros. 

a) Golfe 

b) Animal 

c) Coelho 

d) Selvagem 

e) Fofo  

13. O plural de animal é:

a) animaliis. 

b) animaes. 

c) animales. 

d) animalis. 

e) animais.