Infância
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
Lia a história de Robinson Crusóe,
Comprida história que não acaba mais.
No meio dia branco de luz uma voz que aprendeu
A ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu
Chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
Café gostoso
Café bom.
Minha mãe ficava sentada cosendo
Olhando pra mim:
- Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!
Lá longe meu pai campeava
No mato sem fim da fazenda.
E eu não sabia que minha história
Era mais bonita que a de Robinson Crusoé.
(Carlos Drummond de Andrade)
1. Assim como não acontece acento grave na expressão destacada em “Meu pai montava a cavalo, ia para o campo”, pelo mesmo motivo não acontece acento grave em:
a) entreguei o documento a estas pessoas.
b) ele viajou a trabalho.
c) parabéns a você!
d) eles ficaram frente a frente.
e) a todos, fizeram uma linda homenagem.
2. Preenchem as lacunas das frases abaixo, respectivamente, as palavras da alternativa: Esta ponte.........................passo está condenada. Sempre quis saber de seu.......................... Ofendeu-me, ......................., se não lhe fiz nada? Quero saber de seus problemas .........................me preocupo com você.
a) porque / porquê / por quê / porque
b) por que / porquê / por quê / porque
c) por que / por quê / porquê / por que
d) por que / porquê / porquê / por que E. porque / porque / por quê / por que
3. A alternativa em que a frase atende à língua formal é:
a) ouvi menas conversa durante a noite.
b) fazem anos da sua partida.
c) as Minas Gerais encanta-me.
d) haviam mais pessoas na festa?
e) água é bom para a saúde.
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