Gênero Textual: Música - Leitura e Interpretação

 

Avião sem asa, 

fogueira sem brasa, 

sou eu assim sem você. 

Futebol sem bola, 

Piu-piu sem Frajola, 

sou eu assim sem você. 


Por que é que tem que ser assim 

se o meu desejo não tem fim? 

Eu te quero a todo instante 

nem mil alto-falantes 

vão poder falar por mim. 


Amor sem beijinho, 

Buchecha sem Claudinho, 

sou eu assim sem você. 

Circo sem palhaço, 

namoro sem amasso, 

sou eu assim sem você. 


Tô louca pra te ver chegar, 

Tô louca pra te ter nas mãos. 

Deitar no teu abraço, 

Retomar o pedaço 

que falta no meu coração.

 

Eu não existo longe de você 

e a solidão é o meu pior castigo. 

Eu conto as horas pra poder te ver 

mas o relógio tá de mal comigo. 

Por quê? 

Por quê? 


Neném sem chupeta, 

Romeu sem Julieta, 

sou eu assim sem você. 

Carro sem estrada, 

queijo sem goiabada, 

sou eu assim sem você. 


Por que é que tem que ser assim 

se o meu desejo não tem fim? 

Eu te quero a todo instante 

nem mil alto-falantes 

vão poder falar por mim. 

Eu não existo longe de você 

e a solidão é o meu pior castigo. 

Eu conto as horas pra poder te ver 

mas o relógio tá de mal comigo. 

(Claudinho e Buchecha)


1. Qual expressão apresenta sentido figurado? 

a) “Carro sem estrada”. 

b) “queijo sem goiabada”. 

c) “o relógio tá de mal comigo”. 

d) “Neném sem chupeta”.


2. Versos como “Avião sem asa, fogueira sem brasa” sugerem: 

a) incompletude. 

b) esquecimento. 

c) conserto. 

d) distância.




Trem Bala

  Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si
  É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
  É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
  É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós

  É saber se sentir infinito
  Num universo tão vasto e bonito, é saber sonhar
  Então fazer valer a pena
  Cada verso daquele poema sobre acreditar

   Não é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu
   É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
   É sobre ser abrigo e também ter morada em outros corações
   E assim ter amigos contigo em todas as situações

    A gente não pode ter tudo
   Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
   Por isso, eu prefiro sorrisos
   E os presentes que a vida trouxe pra perto de mim

   Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar
   E sim sobre cada momento, sorriso a se compartilhar
   Também não é sobre correr contra o tempo pra ter sempre mais
   Porque quando menos se espera a vida já ficou pra trás

   Segura teu filho no colo
   Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
   Que a vida é trem-bala, parceiro
   E a gente é só passageiro prestes a partir

   Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
   Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

   Segura teu filho no colo
   Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
   Que a vida é trem-bala parceiro
   E a gente é só passageiro prestes a partir

(Ana Vilela)

3. Em seu texto, intitulado Trem bala, a cantora Ana Vilela aborda qual das seguintes temáticas? 

a) A brevidade da vida e a importância de valorizarmos o tempo, os acontecimentos e as pessoas. 

b) A efemeridade da vida e a necessidade de a vivermos intensamente. 

c) A importância de lutarmos para sermos felizes durante nossa vida. 

d) A passagem do tempo e a importância da família. 

e) A necessidade de sabermos viver, para obtermos nossas conquistas e sonhos.

4. Observe as seguintes orações: “É sobre ser abrigo / E também ter morada em outros corações / E assim ter amigos contigo / Em todas as situações”. 


É correto afirmar que as conjunções sublinhadas apresentam as seguintes funções: 

a) indicam valor de explicação. 

b) indicam valor de contraste/oposição.

c) indicam valor de alternância.

d) indicam valor de adição. 




 Minha História


Ele vinha sem muita conversa, sem muito explicar 
Eu só sei que falava e cheirava e gostava de mar 
Sei que tinha tatuagem no braço e dourado no dente 
E minha mãe se entregou a esse homem   perdidamente

Ele assim como veio partiu não se sabe pra onde 
E deixou minha mãe com olhar cada dia mais longe 
Esperando parada, pregada na pedra do porto 
Com seu único velho vestido cada dia mais curto

Quando enfim eu nasci, minha mãe embrulhou-me num manto 
Me vestiu como se eu fosse assim uma espécie de santo [...]

(Chico Buarque)

5. De acordo com o texto, o narrador da história é: 

 a) a mãe.

 b) o homem. 

 c) um parente. 

 d) o filho. 

6. A história é narrada em:

a) primeira pessoa (narrador personagem).
b) terceira pessoa ( narrador observador).

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