sexta-feira, 12 de setembro de 2025
Charge para Interpretação - Ensino Fundamental
Texto: Quem morre? Ensino Médio
QUEM MORRE?
Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo
Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou
Não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos
Olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto
Para ir atrás de um sonho,
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos...
Viva hoje!
Arrisque hoje!
Faça hoje!
Não se deixe morrer lentamente!
NÃO SE ESQUEÇA DE SER FELIZ.
Texto: Viver como as flores - Ensino Médio
Viver como as flores
- “Mestre, como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam”.
– “Pois viva como as flores!”, advertiu o mestre.
– “Como é viver como as flores?”
Perguntou o discípulo
– “Repare nestas flores”, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim “Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.
Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores.”
1. Segundo a leitura do texto, para se viver como as flores, é necessário:
a) Tratar as pessoas do mesmo jeito como elas nos tratam, segundo a lei do ‘olho por olho, dente por dente’.
b) Rejeitar e combater as pessoas que são mentirosas, criticando seus defeitos diante dos outros.
c) Extrair das pessoas só o que elas trazem de bom e saudável, sem se deixar envolver por seus defeitos.
d) Angustiar-se com os defeitos das outras pessoas, de preferência afastando-se delas.
e) Sentir ódio de pessoas que falam inverdades de outras, excluindo-as de seu convívio.
2. O emprego da vírgula em “Mestre, como faço para não me aborrecer?” está:
a) incorreto, já que está separando sujeito de predicado.
b) correto, pois está sendo feito para isolar o vocativo ‘Mestre’.
c) correto, uma vez que apresenta valor explicativo.
d) incorreto, pois não se usa este sinal de pontuação antes de verbo.
e) correto, pois está isolando um adjunto adverbial antecipado.
quarta-feira, 30 de julho de 2025
Letra de Música para Interpretação. E Agora José, Carlos Drummond de Andrade.
JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua para se encostar,
sem cavalo preto que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
(Carlos Drummond de Andrade)
1. De acordo com as informações do texto, assinale a alternativa verdadeira:
a) O personagem principal não tem motivos para se sentir só, não tem carência de nada.
b) O personagem principal não é marcado por frustrações.
c) José quer morrer no mar, sente-se impossibilitado de agir.
d) José tentou marchar.
2. No texto, o autor menciona um Estado brasileiro. Assinale a alternativa que apresenta o nome desse Estado:
a) Minas Gerais.
b) Minas.
c) Rio de Janeiro.
d) No meio do mato.
3. Assinale a alternativa que contém a (s) afirmativa (s) falsa (s):
I) José que zomba dos outros.
II) José no escuro como bicho do mato.
III) José pode cuspir, mas não pode fumar nem beber.
IV) José tenta abrir a porta, mas não existe porta.
a) II apenas.
b) II, III e IV apenas.
c) III apenas.
d) Todas as alternativas estão corretas.
4. Os verbos da língua portuguesa agrupam-se em três conjugações, de acordo com a terminação do infinitivo.
Assinale a alternativa que apresenta os verbos grifados abaixo na forma nominal do infinitivo:
“ se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...”
a) dormindo, cansando, morrendo.
b) dormido, cansado, dormido.
c) dormiu, cansou e morreu.
d) dormir, cansar e morrer.
5. No texto, o autor menciona a palavra utopia. Sobre o significado dessa palavra, é correto afirmar:
a) Aspiração, ideia, projeto de realização impossível.
b) Útil.
c) Inútil.
d) Aspiração, ideia ou projeto de realização possível.
6. Observe as pontuações das frases abaixo. Assinale a alternativa que indica uma ordem, pedido ou conselho:
a) Você marcha, José!
b) Terminamos todos os trabalhos.
c) Invista em você.
d) E agora, José?
quinta-feira, 24 de julho de 2025
Interpretação de Quadrinho - Garfield. Fundamental I
terça-feira, 22 de julho de 2025
Texto Curto para Interpretação - A Ratinha. Fundamental I
Eu era uma ratinha que morava junto com minha família, numa
casa de ratos construída no meio de um campo de trigo.
Eu tinha o sonho de percorrer o mundo e a mania de meter o focinho pontudo em todo o lugar. Um dia, eu achei uma avelã!
Era uma avelã enorme e bonita! Eu quis pegá-la, mas...
A avelã foi rolando campo abaixo, passou por cima das folhas secas e sumiu ao pé de uma árvore enorme.
Eu saí correndo atrás e enfiei o focinho num buraco entre as raízes da árvore. As aventuras da Ratinha.
(As aventuras da Ratinha. Conto Popular)
1. A Ratinha morava:
a) Sozinha;
b) Com seus amigos;
c) Com sua família;
d) Com seus tios.
2. O sonho da ratinha era:
a) Percorrer o mundo;
b) Ser artista;
c) Ser professora;
d) Ter muito dinheiro.
3. O que a Ratinha achou:
a) Um anel;
b) Uma avelã;
c) Uma maçã;
d) Um queijo.
4. Onde foi construída a casa de ratos que a Ratinha morava?
a) No meio de um jardim;
b) Na cidade;
c) No meio de um campo de trigo;
d) No porão da casa.
5. O sinal de pontuação utilizado na frase “Era uma avelã enorme e bonita!” é:
a) Interrogação;
b) Exclamação;
c) Ponto Final;
d) Vírgula.
6. As palavras, pontudo e enorme, retiradas do texto, são classificadas gramaticalmente como:
a) Verbos;
b) Substantivos;
c) Adjetivos;
d) Pronomes.
quarta-feira, 16 de julho de 2025
Texto Curto: Borboletas - Fundamental I
Leia o poema “Borboletas” de Vinícius de Moraes e responda as questões de 1 a 5.
Borboletas
Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas Brincam
Na luz
As belas Borboletas.
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então...
Oh, que escuridão!
(Vinícius de Moraes)
1. De acordo com o poema, o que há de comum entre todas as borboletas?
a) Todas brincam na luz.
b) Todas são alegres.
c) Todas são azuis.
d) Todas são francas.
2. Quais são os adjetivos relacionados às borboletas brancas no poema?
a) Bonitinhas e escuras.
b) Alegres e francas.
c) Pretas e escuras.
d) Luz e alegres.
3. Qual termo retirado do poema é um verbo conjugado na terceira pessoa do plural?
a) Belas.
b) Muito.
c) Gostam.
d) Borboletas.
4. A palavra “borboletas” é:
a) Um adjetivo feminino.
b) Um substantivo feminino.
c) Um advérbio de lugar.
d) Um pronome.
5. Qual trecho do poema possui um advérbio de intensidade?
a) “Gostam muito de luz”.
b) “São alegres e francas”.
c) “Oh, que escuridão!”.
d) “Brincam na luz”.
sexta-feira, 11 de julho de 2025
Charge para interpretação - Fundamental II
Interpretação de Tirinha. Fundamental II
d) satisfação.
e) desinteresse.
quinta-feira, 10 de julho de 2025
Interpretação de Tirinha. Armandinho - Fundamental II
quarta-feira, 9 de julho de 2025
Texto para Interpretação: As Abelhas
As Abelhas
1 As abelhas nos dão um grande exemplo de desapego.
Após construírem a colmeia, elas a abandonam. E não a deixam morta, em ruínas, mas viva e repleta de alimento. Todo mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado. Batem asas para a próxima morada sem olhar para trás.
5 Num ato incomum, abandonam tudo o que levaram a vida para construir. Simplesmente soltam-no sem preocupação, se vai para outro.
Deixam o melhor que têm, seja para quem for – o que é muito diferente de doar o que não tem valor ou dirigir a doação para alguém de nossa preferência.
Se quisermos ser livres, parar de sofrer pelo que temos e pelo que não temos, devemos 10abrigar um único desejo: o de nos transformar. Assim, quando alguém ou algo tem de sair de nossa vida, não alimentamos a ilusão da perda.
O sofrimento vem da fixação a algo ou a alguém.
O apego embaça o que deveria estar claro: por trás de uma pretensa perda está o ensinamento de que algo melhor para nosso crescimento precisa entrar.
15 Se não abrirmos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?
1. Segundo o texto, qual é o grande exemplo dado pelas abelhas?
a) O abandono das coisas úteis.
b) O uso apenas do que nos é suficiente.
c) O desprendimento pelas coisas.
d) A fixação por algo ou alguém.
2. Assinale a aprendizagem INCORRETA em relação aos atos praticados pelas abelhas.
a) Falta de preocupação com aquilo a que renunciam.
b) Deixam algo, mas ainda repleto de coisas necessárias.
c) Doam o melhor que têm, sem pensar em quem usufruirá.
d) O apego à próxima morada.
3. Para sermos livres e para não sofremos pelo que temos ou deixamos de ter, infere-se que devemos.
a) mudar a nossa forma de encarar os fatos.
b) aumentar a ilusão de que tudo pode dar certo.
c) dar novo sentido à nossa vida.
d) abandonar tudo que nos faz mal.
4. Em relação à expressão “Se não abrirmos mão do velho, como pode haver espaço para o novo?” (Linha 15), todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:
a) Se insistirmos em permanecer nas coisas mais do que o tempo necessário, iremos perder o sentido das etapas seguintes.
b) É a resistência que nos dá a oportunidade única de alongar as expectativas e de expandir a vida.
c) É importante saber deixar vir as coisas, as oportunidades, as pessoas, os momentos e, após usufruir de tudo isso, devemos saber deixá-los ir.
d) Desapegar é um ato importante se quisermos principiar um novo recomeço na vida.
5. Considere o trecho: “Após construírem a colmeia, elas a abandonam.” (Linha 2). Sobre a construção desse trecho, é correto afirmar, EXCETO:
a) O pronome pessoal ‘elas’ retoma o termo ‘abelhas’.
b) O pronome oblíquo átono ‘a’ retoma o termo ‘abelhas’.
c) Os verbos do trecho concordam com o termo ‘abelhas’.
d) O pronome oblíquo ‘a’ refere-se ao termo colmeia.
6. No trecho “Deixam o melhor que têm, seja para quem for [...]” (linha 7), a que termo se refere o verbo em destaque?
a) Mel.
b) Colmeia.
c) Desapego.
d) Abelhas.
8. Observe o trecho: “O apego embaça o que deveria estar claro [...]” (linha 13). A palavra em destaque, nesse contexto, tem o mesmo sentido de
a) apaga.
b) retira.
c) dificulta.
d) reduz.
Texto: A Anunciação - Vinícius de Moraes
A anunciação Montevidéu Virgem! filha minha De onde vens assim Tão suja de terra Cheirando a jasmim A saia com mancha De flor carme...
-
A Lebre e a Tartaruga — Tenho pena de você —, disse uma vez a lebre à tartaruga: — obrigada a andar com a tua casa às costas, não podes p...
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1. A expressão felizmente modifica: a) todo o conteúdo expresso no pensamento de Garfield. b) a afirmação de Garfield presente no prim...